Capital-Estado na crise contemporânea: o gerencialismo na saúde pública

Autores

  • Leonardo Carnut Pós-Doutor em Saúde Pública (Ciências Sociais e Humanas em Saúde) pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP)
  • Áquilas Mendes Professor Doutor Livre-Docente de Economia Política da Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP e do Programa de Pós-Graduação em Economia Política da PUCSP http://orcid.org/0000-0002-5632-4333

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i2.19528

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre Estado e capital na crise contemporânea, a partir das contribuições de Marx, abordando o gerencialismo na gestão pública em saúde como mecanismo essencial neste contexto. O artigo está estruturado em duas partes. A primeira parte analisa a forma política específica do capitalismo, em que o Estado se constitui como sustentáculo das relações capitalistas de produção. A segunda parte discute como o Estado, em face da crise do capitalismo contemporâneo, utiliza-se do “gerencialismo” adotando instrumentos de gestão no interior da administração pública direta, baseados na lógica do desempenho. Concluiu-se que Marx ajuda a compreender os pontos em que o estágio de exploração do trabalho alcança nos dias atuais com as formas de controle da produção do trabalho em resposta a financerização.

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Publicado

31-08-2018

Como Citar

Carnut, L., & Mendes, Áquilas. (2018). Capital-Estado na crise contemporânea: o gerencialismo na saúde pública. Argumentum, 10(2), 108–121. https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i2.19528