Crise, sujeito histórico e consciência de classe: uma abordagem meszariana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i1.19912

Resumo

A crise estrutural do sistema do capital (MÉSZÁROS. 2002) como se assevera no atual contexto histórico apresenta como seus mais graves sintomas o desemprego estrutural, a precarização do trabalho e a catastrófica destruição ambiental. Os movimentos sociais, mesmo operacionalizando suas demandas em torno de causas específicas, são capazes de se constituírem em classe quando adquirem, na luta, a percepção do alcance de sua força, em uma ação direcionada ao fortalecimento dos trabalhadores livremente associados. Assim, a consciência de classe necessária (MÉSZÁROS, 2008), fundamental aos processos transformadores, depende, não só da rica tarefa de criação de uma ideologia emancipatória, mas em uma série de mediações subjetivas/objetivas que avançam a consciência na medida em manipulam a própria totalidade no rumo de elaboração permanente de novas formas de sociabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Bellan Rodrigues de Souza, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

30-04-2019

Como Citar

Souza, R. B. R. de. (2019). Crise, sujeito histórico e consciência de classe: uma abordagem meszariana. Argumentum, 11(1), 56–68. https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i1.19912