Uma análise do YouTube a partir do Canal Porta Fundos

Autores

  • Ariane Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Adriano Neuenfeldt Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Lia Heberlê Almeida Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.24305/cadecs.v2i2.10806

Resumo

Nos últimos tempos, ampliou-se o acesso à internet e, com isso, o consumo de vídeos online, comportamento esse que carece de pesquisas que abarquem desde a produção dos vídeos até o consumo dos mesmos. Neste trabalho, busca-se refletir sobre uma produção viral, o vídeo “Na lata”, disponibilizado pelo Canal Porta dos Fundos no Youtube. Para tal, inicialmente faz-se um apanhado sobre os estudos já desenvolvidos sobre o YouTube, para depois analisar o vídeo em questão. A análise aponta para a produção criativa de vídeos, que permitem uma cultura de participação tanto do produtor quanto do consumidor de tais mídias, na mesma medida em que extrapola os limites do site. Neste contexto, também nota-se a referência a produtos culturais diversos, sejam eles publicitários ou não, que adentram o universo dos vídeos, bem como de preconceitos e estereótipos; esses  fazem tanto  a crítica quanto promovem o próprio discurso estereotipado, sem, no entanto, que isto seja intencional por parte dos produtores. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BURGESS, J. (2008). “All your chocolate rain are belong to us” In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 101-110.
BURGESS, J.; GREEN, J. (2008) Agency and Controversy in the YouTube Community. In Proceedings IR 9.0: Rethinking Communities,Rethinking Place - Association of Internet Researchers (AoIR) conference, IT University of Copenhagen, Denmark.
BURGESS, J.; GREEN, J. (2009). YouTube e a Revolução Digital: como o maior fenômeno da cultura participativa transformou a sociedade. São Paulo: Aleph.
CUBITT, S (2008). Codecs and Capability. In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 45-52.
ERMIDA, I (2007). O tempo e o riso: reflexões diacrônicas sobre o cômico de linguagem. Diacrítica, n. 21, v. 1, p. 77-106.
JENKINS, H. (2009). Cultura da convergência: a colisão entre os velhos e os novos meios de comunicação. São Paulo: Aleph.
JENKINS, H.(2007). Nine propositions towards a Cultural Theory of YouTube. Disponível em: http://henryjenkins.org/2007/05/9_propositions_towards_a_cultu.html. Acesso em: 10 jan. 2014.
JENKINS, H (2008). What happened before YouTube? Disponível em:http://henryjenkins.org/2008/06/what_happened_before_youtube.html. Acesso em: 10 jan. 2014.
KINDER, M. (2008) The Conceptual Power of On-lineVideo: 5 easy pieces. In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 53-62.
LANGE, P. (2008) (Mis)Conceptions about YouTube. In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 87-100.
LOVINK, G. (2008) The art of watching databases: Introduction of The Video Vortex Reader. In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 9-12.
MANOVICH, L. (2008). The Practice of Everyday (Media) Life.In. LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine. Video Vortex Reader: Responses to YouTube. Amsterdã: Institute of Network Cultures, p. 33-42.
MORIN, V. (1976) A historieta cômica. In. BARTHES, Roland et al. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis, Vozes, p. 174-200.
PAVIS, P (1999). Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva.
PORTA DOS FUNDOS (2014). Sobre a porta. Disponível em: http://www.portadosfundos.com.br/sobre/. Acesso em:10 jan. 2014.
RIBEIRO, A. A. (2013). YouTube, a nova tv corporativa:O vídeo na web como estratégia de comunicação. Florianópolis: Combook.
SANTAELLA, L. (2002) Semiótica Aplicada. São Paulo: Cengage Learning.
SHIFMAN, L. (2012) An Anatomy Of a YouTube Meme. New Media and Society. v. 14, n.2, p. 187-203.
SHIFMAN, L. (2007). Humor in the age of digital reproduction: Continuity and change in internet-based comic texts. International Journal od Communication, v.1, p.187-209.
SILVA, M. R. L. (2012). Nos corredores do labirinto YouTube: o jardim emque os vídeos florescem e veredas se bifurcam. Inovcom, v.3, n.1.
SNICKARS, P.; VONDERAU, P. (2009). The YouTube Reader. Stockholm: KB.
SOBREIRA, F. et al. (2009) Publicidade nas redes sociais. XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Curitiba.
SPURGEON, C. (2008). Advertising and new media. New York: Routledge.
STRANGELOVE, M. (2010) Watching YouTube: extraordinary videos by ordinary people. Toronto: University Toronto Press, 2010.
TABET, A.P. et al (2013). Porta dos fundos. Rio de Janeiro: Sextante.
TECHTUDO (2013). YouTube faz retrospectiva 2013: veja os vídeos mais populares no site. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/12/youtube-faz-retrospectiva-2013-veja-os-videos-mais-populares-no-site.html. Acesso em:10 jan. 2014.
TOP 10 (2014). Top 10 Canais brasileiros do YouTube. Disponível em: http://top10mais.org/top-10-maiores-canais-brasileiros-do-youtube/. Acesso em: 10 jan. 2014.
TOP 10 (2014). Top 10 Sites mais acessados do Brasil. Disponível em: http://top10mais.org/top-10-sites-mais-acessados-do-brasil/. Acesso em: 27 dez. 2013.
WALCZYK, T. (2008) Google vídeo: just another vídeo sharing site? Journal of Library Administration, v. 47, p.175-181.
YOUTUBE (2014). Estatísticas. Disponível em: http://www.youtube.com/yt/press/pt-BR/statistics.html. Acesso em: 10 jan. 2014.
YOUTUBE (2013). Na lata. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NZb0XKHgtjo. Acesso em: 10 jan. 2014.

Downloads