Currículo do Estado de São Paulo: um espaço de disputa?

Autores

  • Alfredo Rocha Barbosa

Resumo

Este estudo faz parte das investigações para dissertação de mestrado do programa de Pós-Graduação, linha de pesquisa Formação de Professores e Práticas Educativas da Universidade Federal de São Carlos – Campos de Sorocaba. Que tem como foco as práticas educativas dos professores de História do Ensino Fundamental II de uma Escola Estadual do Interior de São Paulo e as possíveis influências que o Currículo Oficial deste Estado implantado desde 2008, possa apresentar sobre estes profissionais da educação, tendo como referência as determinações da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08 que incluiu a História e Cultura Indígena em todos os currículos nacionais. Para tanto nos apoiamos metodologicamente, por uma abordagem qualitativa envolvendo análise documental sobre o próprio material didático fornecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (cadernos bimestrais), além de análise das respostas apresentadas por professores de uma escola estadual. As reflexões realizadas a partir deste material indicou que pouco mudou em relação as indicações de conteúdos e que o sistema apostilado em sua maioria leva a certo condicionamento dos professores em relação as suas práticas educativas. Dessa maneira podemos entender que poucos avanços foram realizados se considerarmos a legislação vigente e às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Raciais e para o Ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira, inclusive podendo influenciar negativamente as práticas educativas dos professores.


Palavras – chave: Lei 10.639/03; Currículo; Práticas Educativas.


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Biografia do Autor

Alfredo Rocha Barbosa

Especialização em Relações Étnico-Raciais pela UFSCAR - São Carlos, mestrando pelo Programa de Pós-Graduação da UFSCAR CAMPOS – SOROCABA, Linha de pesquisa - Formação de Professores e Práticas Educativas.

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Publicado

31-08-2016

Edição

Seção

GT2 - Africanidades e Brasilidades em Educação