QUINQUILHA: PINTURA DE ADAPTAÇÃO

Autores

  • Reinaldo Freitas Resende UFES
  • Carlos Eduardo Dias Borges CAR-UFES

Resumo

Esta pesquisa teve inicio no final de 2010 e vem se consolidando desde 2011. Neste percurso foram confrontadas diversas questões já históricas da pintura ao longo do último século, a partir das possibilidades que emergiram a cada etapa do processo prático, apresentadas em minha monografia de conclusão do curso de Artes Plásti-cas. Trata da investigação processual, transformada em método para a realização da série de pinturas, denominada Quinquilha, exposta na Galeria Homero Massena en-tre Março/Abril de 2012. Explora as dobras do suporte e outras relações entre forma e fundo decorrentes do processo, assim como examina os pontos de convergência com as pinturas de Rauschemberg (Factum I e II). Discute questões entre gesto e não gesto, ligadas ao esgotamento da originalidade, espontaneidade e casualidade gestual, examinadas a partir do tratamento distinto dado ao Expressionismo Abstra-to nos anos 1950/1960, tanto pelo próprio Rauschemberg quanto por Jasper Johns (Painting with Two Balls) e da reverberação destas questões na produção da arte atual. Desse modo apresenta questões ligadas às relações duais entre figuração e abstração, entre controle e acaso, implícitas nas diferentes posturas e utilizações da gravidade durante a realização da série, ligadas ao manejo e registro do tempo; e ainda questões processuais implícitas na desconstrução de partes, nas quais, restos de colagens permanecem para reafirmar a planaridade do suporte e reforçar os jo-gos de paradoxos entre o espaço planar e o espaço projetivo.

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Publicado

16-06-2013

Como Citar

Resende, R. F., & Borges, C. E. D. (2013). QUINQUILHA: PINTURA DE ADAPTAÇÃO. Revista Do Colóquio, 2(4), 177–183. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/7669

Edição

Seção

Relatos de Experiência