Em Milenar resistência e Reexistência: história e luta no poema “A noite não adormece nos olhos das mulheres”, de Conceição Evaristo

Autores

  • Pedro Henrique Braz Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR
  • Wilma dos Santos Coqueiro Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR
  • Sandro Adriano da Silva Universidade Estadual do Paraná – UNESP, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30162

Resumo

RESUMO: Na produção poética de Conceição Evaristo acentua-se um eu lírico negro feminino que dá voz a uma corporeidade ancestral. Por ela, a autora conquista o lugar de fala e a emancipação identitária da mulher negra, silenciada por preconceitos e estereótipos que emergem historicamente na sociedade brasileira, reverberando por séculos em um literário excludente e elitista. Corroborando na subversão dessa estrutura cultural, Poemas da Recordação e Outros Movimentos (2017) apresenta uma voz lírica que expressa diferentes demandas étnicos-raciais, especialmente, de algumas marcas do feminismo negro. Tendo esses elementos como aportes, objetiva-se aqui uma análise interpretativa do poema “A noite não adormece nos olhos das mulheres”, que integra a mencionada obra, investindo-se nas relações entre as configurações poéticas e as temáticas sociais que possibilitam entrever no poema um posicionamento subjetivo quanto à memória histórica e as reflexões de um eu lírico que se assume em sua identidade e ancestralidade.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura afro-brasileira. Poesia. Conceição Evaristo.

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Publicado

27-10-2020