O visível e o invisível do ser em “Lágrimas furtivas”, de Lucinda Persona

Autores

  • Judikerle Pereira de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
  • Célia Maria Domingues da Rocha Reis Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30169

Resumo

RESUMO: Neste artigo analisamos o poema “Lágrimas furtivas”, de Lucinda Persona,
inquirindo o procedimento pelo qual o olhar sobre o cotidiano, um dos principais temas de
suas obras, recebe uma apreciação singular. Para tanto, será utilizada a abordagem
fenomenológica (RAMOS, 2011), por meio de que se faz possível indicar o modo de ser dos
fenômenos, assinalando, a partir da materialidade dos versos, um caminho para a sua
interpretação. A fenomenologia norteará este estudo, tanto pelos conceitos acerca da
percepção do visível e do invisível, de Merleau-Ponty (1999, 2003), e da estrutura do Ser, de
Heidegger (1979, 2012), quanto pelo método de análise imanente do corpus. Os resultados da análise indicam que o olhar poético sobre a rotina e sobre o comum, que dela é prenúncio, ressignifica o banal e se torna uma estratégia para acessar e compreender o eu e o mundo circundante.


PALAVRAS-CHAVE: Lucinda Persona. Poesia e cotidiano. Percepção do visível e do invisível.

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Publicado

27-10-2020