O MITO DE ORFEU NO PREFÁCIO DO LIVRO II DO DE RAPTU PROSERPINAE

Autores

  • Livia Lindóia Paes Barreto UFF

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6500

Resumo

No Prefácio do livro II do poema De Raptu Proserpinae, Claudiano insere, como tema introdutório ao rapto, o mito de Orfeu, músico e cantor por excelência. Tendo perdido para sempre a amada, Eurídice, no reino de Prosérpina, Orfeu abandona a lira e, consequentemente, deixa de cantar. A Natureza se ressentiu desse silêncio e, da mesma forma que se encantava ao som da lira, agora aparece mortificada pela ausência do canto: de cenário para o rapto ela passa a interagir com o uates, enquanto participante da sua dor. Este foi o momento do mito que Claudiano escolheu para introduzir o Livro II. Tomando algumas proposições da teoria da referenciação, este trabalho propõe apresentar as relações semânticas que se estabelecem no texto com vistas a compreender a inserção do mito de Orfeu no início do livro II.

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Publicado

20-12-2012