A arte como ressignificação da violência em O esplendor de Portugal e nos Desastres da guerra

Autores

  • Carolina Barbosa Lima e Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
  • Rosana Cristina Zanelatto Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.15949

Resumo

Propõe-se, neste artigo, uma leitura comparativa entre o romance O esplendor de Portugal, do escritor português António Lobo Antunes, e as gravuras da série Desastres da guerra, do artista plástico espanhol Francisco José de Goya y Lucientes. O objetivo deste trabalho é refletir sobre o potencial e as contribuições dessas expressões artísticas para o imaginário da sociedade ocidental contemporânea. Para tanto, analisamos os modos pelos quais essas obras desenvolvem o papel estético e político em suas respectivas contemporaneidades, (re)encenando memórias de guerras civis, expressando episódios de situações-limites e promovendo reflexões em torno de possíveis questões que impelem o ser humano à violência e à autodestruição. Para a leitura dessas obras, valemo-nos das perspectivas teóricas de pensadores que tratam da memória e refletem sobre as formas pelas quais se manifesta a violência na arte e na cultura, tais como Theodor W. Adorno, Susan Sontag, Hannah Arendt e Márcio Seligmann-Silva.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura e Artes Plásticas. Literatura e arte de testemunho. Violência – tema literário e pictórico. António Lobo Antunes – O esplendor de Portugal. Francisco José de Goya y Lucientes – Desastres da guerra.

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Publicado

10-05-2017

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)