METALEXICOGRAFIA COMPARATIVA EM SEIS DICIONÁRIOS DE LÍNGUAS DE SINAIS DE DIFERENTES ERAS: ANÁLISE PRELIMINAR

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Resumo


O artigo compara as estratégias lexicográficas usadas em seis dicionários clássicos, três dos quais da Língua de Sinais Brasileira (Libras) e os outros três da Língua de Sinais Americana. Os seis dicionários ilustram as três eras de dicionarização das línguas de sinais: a era pré-stokoeana, com sua ênfase na representação analógica e gestual, mímica e pantomímica; a era stokoeana, com sua ênfase na descrição linguística das unidades arbitrárias e recombinativas; e a era pós-stokoeana, que concilia as duas modalidades de representação: a analógica e a linguística. Analisa o papel que a iconicidade dos sinais desempenha nos dicionários de sinais, e compara diferentes modos com que a iconicidade é tratada nesses seis dicionários clássicos de língua de sinais. Para aumentar a eficácia pragmática com que os dicionários representam sinais, analisa o papel desempenhado pelas ilustrações e descrições, tanto da forma do sinal quanto de seu significado; bem como da iconicidade, etimologia e morfologia do sinal.

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Biografia do Autor

Antonielle Cantarelli Martins, Universidade Federal de Pelotas/Universidade de São Paulo

Psicóloga (2008) Mestre e Doutora em Psicologia Experimental com tese em Lexicografia da Língua de Sinais Brasileira e Metalexicografia das Línguas de Sinais (2017). Professora de Libras na Universidade Federal de Pelotas. Possui certificação de proficiência no Ensino, Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa/Libras pelo Ministério da Educação Mec-Inep-UFSC (Pro-Libras).

Fernando César Capovilla, Universidade de São Paulo

Psicólogo (1982) e Mestre em Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento pela Universidade de Brasília (1984), Ph.D. em Psicologia Experimental pela Temple University of Philadelphia (1989), com medalha de Outstanding Achievement Award pela Pennsylvania Psychological Association. Livre Docente em Neuropsicologia Clínica da Universidade de São Paulo (2000), com tese em Dicionarização de Libras. É professor titular (MS-6) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

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Publicado

02-08-2018