Disputas no campo da historiografia da escravidão brasileira: perspectivas clássicas e debates atuais

Autores

  • Luis Claudio Palermo

DOI:

https://doi.org/10.23871/dimensoes-n39-18638

Resumo

Esse trabalho parte da tradicional divisão da historiografia da escravidão brasileira: Gilberto Freyre (1933), Escola Paulista de Sociologia (anos 1950/70) e a renovação após os anos 1980. Propõe-se, inicialmente, identificar como a relação indivíduo e sociedade é mobilizada pelas duas primeiras tendências. Pretende-se, de forma complementar, destacar propostas contemporâneas que sugerem novos caminhos para esse campo historiográfico. A análise realizada neste artigo tem como base o conceito de tradições eletivas, pois este permite evidenciar os embates entre as tendências historiográficas, salientando o quanto essas disputas têm relação com o contexto dos pesquisadores e suas perspectivas acerca do tema em questão. Em face desse cenário, o artigo defende que a historiografia da escravidão brasileira é um terreno fértil para analisar a epistemologia da história.

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Publicado

29-12-2017

Edição

Seção

Artigos