O ALUNO CRONICAMENTE ENFERMO: VULNERABILIDADES INFANTIS ENTRE
DOI:
https://doi.org/10.22535/cpe.v2i44.15699Resumo
O objetivo do artigo, que teoricamente se valeu principalmente das contribuições de Erving Goffman, foi mostrar a realidade de alunos cronicamente enfermos. Metodologicamente foi feita pesquisa etnográfica com crianças cronicamente enfermas no cotidiano de um ambulatório público estendendo a observação para dentro de quatro unidades escolares. Esse processo de pesquisa foi estruturado para mostrar a situação de alguns alunos que têm muitas faltas. Isso possibilitou analisar as estratégias que desenvolvem para organizar seus trabalhos escolares. Foi explorada em detalhes a experiência de conviver com a dermatite atópica. Os resultados mostram que aspectos consideráveis das chamadas vulnerabilidades são construções sociais, especialmente a produção de estigmas. Por isso o artigo indica, nas conclusões, que as desvantagens de crianças cronicamente enfermas não somente, mas especialmente na escola, não resultam apenas do desconforto que a doença crônica proporciona. Resulta principalmente da recriação constante da vulnerabilidade quando essa criança é percebida e apontada como diferente e, nesse sentido, é estigmatizada em decorrência da reação às marcas que a experiência inflige ao seu corpo
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