O CONTEXTO DE INFLUÊNCIA NA PERSPECTIVA DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA – PNAIC: ALGUNS FATOS E VOZES INFLUENTES

Autores

  • ANDRÉA DE PAULA PIRES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
  • Marisa Schneckenberg Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO

DOI:

https://doi.org/10.22535/cpe.v0i47.19786

Resumo

O presente artigo buscou compreender as influências das políticas do nível macro (global, internacional e nacional), pós década de 1990, na implantação da formação continuada do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC. Para tal compreensão, optou-se, como referencial teórico-metodológico, pela abordagem do ciclo de políticas do inglês Stephen Ball e seus colaboradores: Bowe, Ball e Gold (1992). Contempla-se, também, Mainardes (2006), detendo-se, neste texto, na análise do primeiro contexto, o contexto de influência. Este estudo permitiu inferir que a formação continuada do PNAIC, vem no bojo dos discursos de um forte processo de influência dos organismos internacionais e de diferentes orientações políticas do âmbito nacional, que, com o passar dos anos, vieram se concretizando por meio dos textos oficiais. Verifica-se assim, que a legislação educacional brasileira apresenta um alinhamento com as propostas internacionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

ANDRÉA DE PAULA PIRES, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação – PPGE, da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. Integrante do grupo de Pesquisa: Estado, Políticas e Gestão em Educação - Departamento de Pedagogia – UNICENTRO. Irati - Paraná – Brasil. andreappires@hotmail.com

Marisa Schneckenberg, Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO

Doutora em Educação. Professora do Curso de Pedagogia e do PPGE da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. Irati - Paraná – Brasil. marisa@irati.unicentro.br

Referências

AGUIAR, Maria Ângela da Silva. Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2009: questões para reflexão. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 112, p. 707-727, jul.-set. 2010 Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 02 de agosto de 2017.

BANCO MUNDIAL. Priorities and strategies for education. The World Banc sector review.Washington, D.C. 1995. Disponível em :
http://siteresources.worldbank.org/EDUCATION/Resources/278200-1099079877269/5476641099080118171/Priorities_and_Strategies_for_Ed_WB_Review.pdf. Acesso em: 09 de agosto de 2017.

BOWE, R.; BALL, S; J. W. GOLD, A. Reforming education & changing schools: case studies in Policy Sociology. London: Routledge. 1992.

BRASIL.. Plano Decenal de Educação para Todos - Política da Educação. Planejamento da Educação. Educação Básica. MEC. Secretaria de Educação Fundamental I. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Brasília: MEC. 1993.

_______. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto. Brasília.1996.

_______. Educação um tesouro a descobrir - Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. UNESCO 1996. Cortez Editora. Impresso no Brasil. 1998.

_______. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2001.

BRASIL.. Caderno Temático do Programa de Governo: Uma Escola do Tamanho do Brasil. Ministério da Educação. Brasília – DF. 2002.

_______. Toda Criança Aprendendo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Ministério da Educação. Brasília. V.84, nº 206/207/208, jan/dez. 2003a.

_______. Qualidade da educação: Uma nova leitura do desempenho dos estudantes da 4ª série do Ensino Fundamental. Ministério da Educação/INEP Brasília – DF. 2003b.

_______.. Plano Plurianual 2004-2007. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Esplanada dos Ministérios. DF. 2003c. Disponível em http://www.sigplan.gov.br/arquivos/portalppa/41_(menspresanexo).PdfAcesso em: 03 de agosto de 2017.

_______. Institui o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Portaria Ministerial n.1403, de 09 de junho de 2003. Ministério da Educação. Brasília – DF. 2003d.

_______. Resultados do SAEB 2003. Ministério da Educação/INEP. Brasília – DF. 2004.

_______. Orientações Gerais para Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2005.

_______. O Plano de Desenvolvimento da Educação: Razões, Princípios e Programas. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2007a.

_______. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2007b.

_______. Decreto nº 6.755 de 29 de novembro de 2009. Institui a Política de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2009a.

_______. Institui Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Portaria nº 1.129 de 27 de novembro de 2009. Ministério da Educação. Brasília, DF. 2009b.

BUARQUE, Cristovam. Discurso de posse. 2003. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u44399.shtml Acesso em: 09 de agosto de 2017.

DUARTE, L. F; VIRIATO, E. O. Análise das Políticas de Formação Continuada no Estado do Paraná (2003-2010): Algumas Considerações. IX ANPED SUL – Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. 2012. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/view/3150/176 Acesso em: 22 de julho de 2017.

FONSECA, M. O financiamento do Banco Mundial à educação brasileira: vinte anos de cooperação internacional. In DE TOMMASI, L; WARDE M. J. ; HADDAD, S. O Banco Mundial e as políticas educacionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, p. 229- 251. 1998.

FREITAS, H. C. L. de. Formação inicial e continuada: a prioridade ainda postergada. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade; VIEIRA, Livia Maria Fraga (Org.). Trabalho na educação básica: a condição docente em sete estados brasileiros. Belo Horizonte: Fino Traço. 2012.

FRIEDMAN, M. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Arte Nova. 1977.

LIMA, T. P. P. de. Concepção de educação do Partido dos Trabalhadores (PT): marcos institucionais e registro documentais. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas. Campinas. 2004.

MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006.

MORAES, R.C. Neoliberalismo – de onde vem e pra onde vai? Editora Senac. São Paulo. 2001.

ROUSSEF. D. Portal do Planalto — publicado 08/11/2012 - Discurso da Presidente da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. 2012. Disponível emhttp://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/discursos/discursos-da presidenta/discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-durante-cerimonia-de-lancamento-do-pacto-nacional-pela-alfabetizacao-na-idade-certa-brasilia-df. Acesso em 06 de janeiro de 2017.

SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez. 2002.

SOARES, M. C. C. Banco Mundial: políticas e reformas. In TOMMASI, L.; WARDE, M. J; HADDAD, S. (Orgs). O Banco Mundial e as Políticas Educacionais. São Paulo: Cortez. 2007.

TEODORO, professor. A educação pode mais. PAIC – A experiência de Sobral. 2013. Disponível em: http://professorteodoro.com.br/paic-a-experiencia-de-sobral/ Acesso em: 05 de janeiro de 2017.

TOMMASI, L. de. Financiamento do Banco Mundial no setor educacional brasileiro: os projetos em fase de implantação. In: TOMMASI, L. de; WARDE, M. J.; HADDAD, S. (Orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, p. 195-227. 1998.

TORRES, R. M. Tendências da formação docente nos anos 90. In: WARDE, M. J. (Org.) Novas políticas educacionais: críticas e perspectivas. São Paulo: PUC-SP, p. 173-191. 1998.

UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem Jomtien - 1990. 1998. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf. Acesso em: 15 de dezembro de 2017.

UNESCO. Educação para Todos: O compromisso de Dakar. Brasília. Ação Educativa. 2001. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275/127509porb.pdf. Acesso em 15 de dezembro de 2017.

VIANNA, H. M. Avaliações Nacionais em Larga Escala: análises e propostas: Estudos em Avaliação Educacional, vol. 70, n. 27, pp.41-73. 2003.

Downloads

Publicado

25-09-2018