A revolução impressa e o pensamento científico

Autores

  • Rogério Camara UFES

Resumo

Com a imprensa, a regulamentação do fluxo linear da linguagem impressa permitiria o ganho de velocidade da leitura, caracterizando-se pela objetividade da forma.  Com a possibilidade de duplicação mecânica a concepção do livro impresso e a ampla organização e difusão de textos passariam a exigir critérios de unidade e de coerência a partir do exercício da análise textual, paginação, or­denamento alfabético ou indicial, etc. Procedimentos de organização que resultam de duas atividades simultâneas: 1) a atividade combinatória de informações com o cruzamento de textos diversos, o que na época derivava da diversidade gerada pelo intercâmbio transcultural; 2) a uniformização e padronização de tradições divergentes e contraditórias sob critérios de unidade, coerência e harmonia. Ambas envolvem procedimentos caracte­rísticos da atividade científica: comparação e classificação, a gerar novos sistemas de pensamento fundados na indução e dedução, meios e fins, linearmente combinados. [...]

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Publicado

28-11-2015

Como Citar

Camara, R. (2015). A revolução impressa e o pensamento científico. Revista Farol, 1(6), 95–99. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/farol/article/view/11539

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