Revista Gestão & Conexões: Anúncios
https://periodicos.ufes.br/ppgadm
<div id="publicationFrequency"> <div class="additional_content"> <p>A REGEC dedica-se à publicação de contribuições originais e inéditos, em especial, artigos e notas bibliográficas nas seguintes áreas temáticas:</p> <ul> <li class="show">Estudos Organizacionais</li> <li class="show">Operações e Logística </li> <li class="show">Estratégia em Organizações</li> <li class="show">Mercado e Consumo</li> <li class="show">Finanças Corporativas</li> <li class="show">Gestão de Pessoas</li> <li class="show">Administração Pública e Governamental</li> <li class="show">Inovação</li> <li class="show">Gestão Social e Ambiental</li> </ul> <div> </div> </div> </div>pt-BRJá está no ar a primeira edição de 2024!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/583
Revista Gestão & Conexões2024-01-02Já está no ar a segunda edição de 2023!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/549
Revista Gestão & Conexões2023-05-25Já está no ar a edição Jan/Abr 2023 da Regec!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/541
Revista Gestão & Conexões2023-03-22A Edição maio/ago.(2022) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/507
Revista Gestão & Conexões2022-05-03Atualização das diretrizes para submissão e das normas de apresentação
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/502
Revista Gestão & Conexões2022-03-25A Edição jan/abr.(2022) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/494
Revista Gestão & Conexões2022-01-18A Edição set/dez.(2021) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/476
Revista Gestão & Conexões2021-09-30A Edição mai/ago.(2021) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/467
Revista Gestão & Conexões2021-08-06A Edição Jan/Abr.(2021) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/455
Revista Gestão & Conexões2021-06-30A Edição Set/Dez.(2020) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/445
Revista Gestão & Conexões2021-04-20A REGEC tem nova equipe editorial!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/429
Revista Gestão & Conexões2021-02-16A REGEC volta a receber submissões
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/390
Revista Gestão & Conexões2020-07-02Chamada de Artigos: Relações organização-natureza no Antropoceno: “Nossa casa está pegando fogo!” – e o que temos a fazer?
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/345
<p><strong>Período de submissões:</strong> de 30 de abril/2020 a 15 de agosto/2020 <em>(prazo prorrogado em 03/08/2020 devido à situação de pandemia)</em></p> <p><strong>Editores convidados:</strong></p> <p>Marina Dantas de Figueiredo (PPGA/Unifor)</p> <p>Fábio Freitas Schilling Marquesan (PPGA/Unifor)</p> <p>Letícia Dias Fantinel (PPGAdm/UFES)</p> <p> </p> <p><strong>Escopo da chamada:</strong></p> <p>"O livro de Ritzer (de 1993) – mcdonaldizações da sociedade – mostra como as altas realizações da modernidade, como o big mac, ainda são em grande medida odores da morte mecanizada de um grande número de criaturas; neste caso, gado. Mas nós também sabemos que soldados franceses foram para a morte quase certa no front, tocados como ovelhas... Sabemos que os trens de Auschwitz eram feitos de carros de gado; e sabemos que as eficiências das fábricas de Ford apoiavam-se pesadamente nas lições obtidas e na tecnologia desenvolvida nos abatedouros de Chicago. As consecuções do mundo organizado do modernismo são, de fato, construídas sobre as carnes e os ossos da morte e os métodos de sua rápida e barata execução".</p> <p> </p> <p>Depois de anos de pouquíssimas reações às implicações das organizações sobre o aquecimento global, a mudança na composição atmosférica e a acidificação dos oceanos, esses temas parecem ter se tornado prementes em 2019, no Brasil tanto quanto no exterior<a href="applewebdata://391D639B-A4AE-48FA-BD2C-0DE6932CAB48#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>. É fato que demoramos muito tempo para nos juntarmos ao coro de cientistas que vêm estudando os impactos das ações humanas sobre a Terra e denunciando seus efeitos deletérios sob o poderoso rótulo do Antropoceno. Toda essa demora faz parecer que chegamos a esse momento talvez mais por efeito de disponibilidade de informação do que de um compromisso político com a questão. Afinal, à medida que desastres ambientais cada vez mais associados à ação humana passam a ser mais percebidos e noticiados, parece que ficamos mais atentos e mais propensos a aderir ao assunto em nossas agendas de pesquisa (talvez sem a consciência de que podemos ser influenciados pela facilidade com que eventos catastróficos agora nos vêm à mente e informam a opinião pública).</p> <p>Analisar os motivos da nossa letargia diante de uma questão tão urgente é motivo de reflexão, porque não é de hoje que podemos perceber a responsabilidade das organizações no estado de coisas do Antropoceno – como a epígrafe deste texto pode expressar, escrita por (Burrell, 2007, p. 457) no capítulo 17 do clássico Handbook de Estudos Organizacionais, cuja edição original é de 1996. Mas o súbito interesse sobre o tema é um lampejo de consciência e não podemos perder o momento em autocríticas que descambem para autocomiseração. Temos não apenas que nos engajar rápido com os debates científicos sobre o Antropoceno, mas temos que agir rápido, politicamente falando, se quisermos que os EOs sejam parte da solução (porque somos claramente uma das fontes) da crise ambiental.</p> <p>Como dizem Gretha Tunberg e Naomi Klein, duas importantes vozes do movimento ambientalista, <strong>“nossa casa está pegando fogo!”</strong>. E o alarme de incêndio começou a soar no campo dos EOs. É com este senso de urgência que lançamos esta chamada especial para a Revista Gestão & Conexões. O Antropoceno, apesar de ainda não ter sido oficializado como a época geológica atual, responde pelo momento em que pelo menos parte considerável da humanidade tem atuado como uma força a mais na configuração do chamado Sistema Terra. Configuração essa que, no atual contexto, tem sido marcada, entre outras mazelas, pela degradação ecológica e pela violação de toda sorte de direitos humanos e da natureza. Assim, quando perguntamos <strong>“o que temos a fazer?”</strong>, pensamos, claro, no público da Gestão & Conexões, predominantemente brasileiro, mas também aberto, principalmente, à audiência latinoamericana: o que nós, do Sul Global, temos a dizer sobre este estado de coisas?</p> <p>Do exposto, convidamos ao desafio de pensar sobre os limites e fragilidades dos modos de desenvolvimento capitalista que, por meio de práticas organizacionais destrutivas (Banerjee, 2008), vêm produzindo interações com o ambiente e outras formas de vida que, quase que invariavelmente, resultam em catástrofes ambientais, desequilíbrios de ecossistemas, mudanças climáticas e crises econômicas e socioambientais. Ainda procuramos dar continuidade ao esforço de proposição de um projeto científico para repensar a relação organização-natureza nos EOs no Brasil (Marquesan & Figueiredo, 2018), compreendendo as discussões sobre o Antropoceno (Crutzen, 2002; Malm & Hornborg, 2014; Steffen, Broadgate, Deutsch, Gaffney, & Ludwig, 2015; Steffen, Crutzen, & McNeill, 2007) como uma arena de exposição e denúncia da destruição ecológica ainda pouco trabalhada no campo científico.</p> <p>Entendemos que o Antropoceno é um fato científico novo, e mais ainda para os EOs, o que torna evidente a importância desse tipo de debate em nosso campo. Se, por um lado, ressaltamos a crise dos paradigmas modernos e questionamos a crença modernista de que uma boa gestão de ciência e tecnologia (Asafu-Adjaye et al., 2015) pode solucionar os problemas da humanidade, por outro entendemos que tais reflexões podem proporcionar a articulação de novas lentes para pensar o bem viver e o viver com os outros, numa perspectiva integrativa dos entes da natureza (Ergene, Calás, & Smircich, 2018).</p> <p>Nesse contexto, consideramos fundamental refletir sobre possíveis alternativas para pensarmos a própria existência da vida humana tanto quanto não humana no contexto do Antropoceno, a partir de uma preocupação com a dimensão biossocial do organizar (Labatut, Munro, & Desmond, 2016). Julgamos importante, para isso, romper com a clássica cisão entre natureza e cultura, que por muito tempo serviu de base para as Ciências Sociais e reforça uma separação entre diferentes espécies que habitam o planeta, com primazia para a humana (Pacini-Ketchabaw, Taylor, & Blaise, 2016). Tal movimento tem como implicação refletir, por exemplo, sobre como o entendimento de que o progresso, a eficiência, a eficácia são elementos atrelados à nossa capacidade de controlar a natureza, fazendo com que outras agências que não a humana sejam consideradas incômodas, indisciplinadas e desorganizadoras (Sage, Justesen, Dainty, Tryggestad, & Mouritsen, 2016), devendo portanto ser eliminadas das teorias organizacionais, das organizações, e por vezes, da própria Terra.</p> <p>Em suma, buscamos discussões que apontem as repercussões do pensamento científico em gestão e das técnicas/tecnologias de gestão sobre o meio ambiente. Da mesma forma, instamos a pensar sobre os limites que as perspectivas tradicionais hegemônicas sobre a relação organização-natureza têm imposto à Teoria Organizacional no contexto do pensamento intelectual e da vida cotidiana. Esperamos, com isso, pavimentar caminhos para a superação deste estado de coisas.</p> <p> </p> <p><strong>Temas para submissão:</strong></p> <p>Convidamos os autores a submeterem seus originais a esta chamada especial que abordará o tema <strong>Relações organização-natureza no Antropoceno</strong>. Sugere-se que os trabalhos sejam norteados por tópicos como os seguintes (ainda que não limitados a eles):</p> <p>- Reflexões sobre a relação organização-natureza na Teoria Organizacional e imbricações da existência humana organizada com outras formas de vida;</p> <p>- Debates sobre agendas teóricas, éticas e políticas que problematizem o especismo e o antropocentrismo na prática e na Teoria Organizacional;</p> <p>- Desafios epistemológicos, ontológicos, teóricos e metodológicos frente no processo de desnaturalizar nossas perspectivas científicas tradicionalmente antropocêntricas e especistas;</p> <p>- Contradições inerentes à tríade produção-distribuição-consumo da Ciência e da Tecnologia em relação às necessidades da vida humana contemporânea e à conservação do meio ambiente;</p> <p>- Problematizações acerca da produção de desigualdades no acesso a recursos naturais tanto em ambientes rurais quanto urbanos;</p> <p>- Teorizações alternativas ao paradigma dominante da sustentabilidade nos Estudos Organizacionais;</p> <p>- Discussões sobre políticas institucionais e práticas organizativas quanto ao impacto das atividades empresariais na natureza e nas comunidades afetadas;</p> <p>- Reflexões sobre a responsabilidade dos estudiosos das organizações na crise ambiental contemporânea.</p> <p> </p> <p>Referências</p> <p>Asafu-Adjaye, J., Linus Blomqvist, Brand, S., Brook, B., Ruth DeFries, Ellis, E., … Teague, P. (2015). An ecomodernist manifesto. Recuperado de http://www.ecomodernism.org/</p> <p>Banerjee, S. B. (2008). Necrocapitalism. <em>Organization Studies</em>, <em>12</em>(29), 1541–1563.</p> <p>Burrell, G. (2007). Ciência normal, paradigmas, metáforas, discursos e genealogia da análise. In S. R. Clegg, C. Hardy, & W. R. Nord (Orgs.), <em>Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais</em> (p. 437–460). São Paulo: Atlas.</p> <p>Crutzen, J. P. (2002). Geology of mankind. <em>Nature</em>, <em>415</em>.</p> <p>Ergene, S., Calás, M. B., & Smircich, L. (2018). Ecologies of Sustainable Concerns: Organization Theorizing for the Anthropocene. <em>Gender, Work & Organization</em>, <em>25</em>(3), 222–245. https://doi.org/10.1111/gwao.12189</p> <p>Labatut, J., Munro, I., & Desmond, J. (2016). Animals and organizations. <em>Organization</em>, <em>23</em>(3), 315–329.</p> <p>Malm, A., & Hornborg, A. (2014). The geology of mankind? A critique of the Anthropocene narrative. <em>The Anthropocene Review</em>, <em>1</em>(1), 62–69. https://doi.org/10.1177/2053019613516291</p> <p>Marquesan, F. S., & Figueiredo, M. D. (2018). Do ecoambientalismo à sustentabilidade: notas críticas sobre a relação organização-natureza nos estudos organizacionais. <em>Organizações & Sociedade</em>, <em>25</em>(85), 264–286.</p> <p>Pacini-Ketchabaw, V., Taylor, A., & Blaise, M. (2016). Decentring the Human in Multispecies Ethnographies. In C. A. Taylor & C. Hughes (Orgs.), <em>Posthuman Research - Practices in Education</em>. New York: Palgrave Macmillan.</p> <p>Sage, D., Justesen, L., Dainty, A., Tryggestad, K., & Mouritsen, J. (2016). Organizing space and time through relational human–animal boundary work: Exclusion, invitation and disturbance. <em>Organization</em>, <em>23</em>(3), 434–450.</p> <p>Steffen, W., Broadgate, W., Deutsch, L., Gaffney, O., & Ludwig, C. (2015). The trajectory of the Anthropocene: The Great Acceleration. <em>The Anthropocene Review</em>, <em>2</em>(1), 81–98. https://doi.org/10.1177/2053019614564785</p> <p>Steffen, W., Crutzen, P. J., & McNeill, J. R. (2007). The Anthropocene: are humans now overwhelming the great forces of nature? <em>Ambio</em>, <em>36</em>(8), 614–621.</p> <p>---</p> <p>Recomendações para autores: interessados em submeter seus manuscritos inéditos devem fazê-lo dentro do prazo divulgado nesta chamada diretamente por meio da plataforma OJS (Open Journal System), informando o código “antropoceno” como opção no campo de submissões. Para informações sobre a operacionalização das submissões e instruções a respeito da formatação dos manuscritos, deverão consultar as Diretrizes aos Autores, disponíveis no <em>website</em>da Revista Gestão & Conexões.</p> <p>A Revista Gestão & Conexões (REGEC) é um periódico de acesso aberto ligado ao Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGAdm/Ufes)</p> <p> </p> <p><strong>Editores convidados:</strong></p> <p>Marina Dantas de Figueiredo</p> <p>marina.dantas@unifor.br</p> <p>Doutora e Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS, Bacharel em Administração pela Universidade de Pernambuco. Atua como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de Fortaleza, na área de Organização e Sociedade. Seus estudos abordam a relação das organizações com o ambiente, natural e cultural, a partir de uma perspectiva epistemológica pós-estruturalista. Seus interesses atuais de pesquisa estão relacionados a dois eixos principais, a saber. 1) Práticas culturais e o organizar, no qual se articulam os seguintes temas: tradição e renovação cultural, transmissão de saberes-fazeres tradicionais, cultura imaterial e patrimônio, inovações à gestão do patrimônio cultural, sustentabilidade do patrimônio cultural, paisagens e patrimônio. 2) Natureza e organizações, no qual se articulam os seguintes temas: ecologia e paradigmas alternativos para a relação organização-ambiente, a perspectiva do habitar, risco e consequências da atividade organizacional, alternativas ao desenvolvimento.</p> <p> </p> <p>Fábio Freitas Schilling Marquesan</p> <p>marquesan@unifor.br</p> <p>Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de Fortaleza (PPGA/Unifor). Doutor em Administração (Área de concentração: Estudos Organizacionais) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2013); Mestre em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel/2008); Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/2006); Especialista em Produção de Sementes de Arroz Irrigado (UFPel/2003) e Engenheiro Agrônomo (UFSM/2002). Líder do Grupo de Estudos Organizacionais do Semiárido (Geosá) e membro do Núcleo de Estudos em Estratégia e Sustentabilidade (NESS). Entre os interesses de pesquisa atuais estão as contradições do desenvolvimento em regiões semiáridas e os estudos socioambientais, com destaque para a mudança climática e outros riscos associados ao Antropoceno</p> <p> </p> <p>Letícia Dias Fantinel</p> <p>leticia.fantinel@ufes.br</p> <p>Professora Adjunta do Departamento de Administração e Professora Permanente do Programa de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) em Administração da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2012), com estágio-sanduíche na Universidade Paris IX, mestre e bacharel em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009 e 2005). Atua como pesquisadora na área de Estudos Organizacionais dentro dos seguintes temas: culturas e simbolismos nas organizações, práticas organizativas, espaço e tempo nas organizações, dinâmicas e práticas urbanas, relações organizadas entre humanos e outros animais.</p> <p>----</p> <p><a href="applewebdata://391D639B-A4AE-48FA-BD2C-0DE6932CAB48#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> No EGOS de Edimburgo, o Antropoceno foi abordado explicitamente no título de um subtema (Critical Anthropocene Studies), além de ter figurado como foco central da discussão de pelo menos um outro (Discursive and material struggles over the natural environment) e sido tema de uma concorrida subplenária (Grand challenges: Organizations and the Anthropocene). Antes disso, em 2018, a revista <em>Organization</em> publicou uma edição especial dedicada à temática, chamada <em>Organizing in the Anthropocene</em>. Mas a depeito disso, os EOs da América Latina e do Brasil podem ser gabar de ter chegado ao tema de maneira pioneira (ainda que não menos atrasada em relação a outros campos científicos). Espaços de discussão sobre o Antopoceno surgiram nas edições de 2018 e 2019 do CBEO (nos subtemas “Estudos Organizacionais no Antropoceno” e “Relações organização-natureza no Antropoceno: crise epistêmica do antropocentrismo e a emergência de novas biossocialidades”, respectivamente). O mesmo ocorreu no congresso internacional da Red Pilares no Chile, em 2018 (na mesa temática <em>Cambio Climático y otros riesgos del Antropoceno para América Latina</em>), retomada na edição 2020 do evento, no México. Também antes dos europeus, a Desacatos: Revista de Ciencias Sociales, organizada pelo Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS) do México lançou em 2017 o número 54 – <em>Cambio Climático y Antropoceno</em> – disponível neste link: <a href="http://desacatos.ciesas.edu.mx/index.php/Desacatos/issue/view/102/showToc">http://desacatos.ciesas.edu.mx/index.php/Desacatos/issue/view/102/showToc</a>.</p>Revista Gestão & Conexões2020-01-30A Edição Jan./Abr.(2020) da REGEC ja está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/344
<p><a title="Edição V.9, n.1 Janeiro-Abril/2020 " href="http://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement">http://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement</a></p> <p> </p> <p> </p>Revista Gestão & Conexões2020-01-29O Volume 8, 1a. Edição (Jan-Abr) da Revista Gestão & Conexões está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/308
<p>Caríssimos(as) Leitores(as),</p><p>É com imensa satisfação que apresentamos o mais recente número da Revista Gestão & Conexões (Management and Connections Journal).</p><p>A edição conta com 7 artigos:</p><p>1. <a href="/ppgadm/article/view/21776">COMPLEXIDADE INSTITUCIONAL EM COOPERATIVAS DE CRÉDITO: UM ESTUDO DE CASO</a> (7-23)</p><p>Fernanda Reis da Silva, João Marcelo Crubellate</p><p>2. <a href="/ppgadm/article/view/21887">VIABILIDADE DE UMA STARTUP BASEADA EM ECONOMIA COLABORATIVA</a> (24-42)</p><p>João Victor de Pauli Longen, Guilherme Henrique Pereira, Andréa Ryba, Roberto Gregorio da Silva Jr.</p><p>3. <a href="/ppgadm/article/view/21799">ESTRATÉGIAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E A CONFIANÇA PERCEBIDA</a> (43-63)</p><p>Walter Souto de Sousa</p><p>4. <a href="/ppgadm/article/view/18695">CRITÉRIOS DE ESCOLHA UTILIZADOS PELOS CLIENTES NO MOMENTO DA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE PLANOS DE SAÚDE</a> (64-81)</p><p>Neidy Aparecida Christo Pereira, Mariana Marçal Pereira Uliana, Angelo Rodrigues Da Silva, Eva Wilma Soares Lemk, Hudson Biancardi Junior</p><p>5. <a href="/ppgadm/article/view/21742">O HUMOR E O COMPROMETIMENTO COM O TRABALHO EM ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE</a> (82-99)</p><p>Luciana Coelho Carvalho Oliveira</p><p>6. <a href="/ppgadm/article/view/21892">A FUNÇÃO DA CAPACIDADE DINÂMICA NA CONSTRUÇÃO DA INOVAÇÃO DISRUPTIVA: UM ESTUDO DE CASO DA PRIMEIRA EMPRESA DE MEDIAÇÃO 100% ONLINE NO BRASIL</a> (100-118)</p><p>Mauricio José Da Silveira Júnior, Priscila Rezende da Costa, Lucas Daniel Ramos Ribeiro</p><p>7. <a href="/ppgadm/article/view/18874">CARNE FRACA E MARCA FORTE: UM ESTUDO SOBRE O IMPACTO DO MARKETING BOCA A BOCA NO CONSUMO DE MARCAS DE CARNES E EMBUTIDOS</a> (119-135)</p><p> Ana Paula Merenda Richarde, Gabriela Cerconviz Silva, Suzie Terci Kaetsu</p><p> </p><p>A partir de 2019 a Revista passou a ter periodicidade quadrimestral, portanto, estamos recebendo artigos para as próximas edições!</p>Revista Gestão & Conexões2019-03-02O v5 n1 da revista Gestão & Conexões já está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/228
<p>Caríssimos(as) Leitores(as),</p><p>É com imensa satisfação que apresentamos o mais recente número da Revista Gestão & Conexões (Management and Connections Journal).</p><p>A edição conta com 7 artigos: </p><p>1. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA CULTURA EM BELO HORIZONTE (19-37)<br />André Felipe Vieira Colares, Luiz Alex Silva Saraiva</p><p>2. ESTUDO CRÍTICO SOBRE O TRABALHO EM CALL CENTER (38-66)<br />Nid Dutra D´Amorim Junior, Monica de Aguiar Mac-Allister da Silva</p><p>3. POP-MANAGEMENT: SORTE OU REVÉS? ANÁLISE DAS LIÇÕES DE AUTOAJUDA NA ORIENTAÇÃO DE GESTORES E EXECUTIVOS (67-89)<br />Maria Paula Ferraz Calfat Duarte, Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros</p><p>4. DIÁLOGO ENTRE GESTORES E TRABALHADORES DA SAÚDE MENTAL SOBRE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: É POSSÍVEL? (90-120)<br />Cláudia Aparecida Avelar Ferreira, Fernanda Carla Wasner Vasconcelos</p><p>5. ANÁLISE DOS NÍVEIS DE ESTRESSE EM FORMANDOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA (121-140)<br />Elaine Aparecida Regiani de Campos, Marcos Roberto Kuhl, Sandra Mara de Andrade, Silvio Roberto Stefano</p><p>6. ANÁLISE DOS PROCESSOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO CIVIL DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO (141-169)<br />Jefferson Menezes de Oliveira, Márcia Zampieri Grohmann, Matheus Frohlich Marquetto</p><p>7. PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS PARA A CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA (170-185)<br />Vinicius Thomas Back, Claudio Antonio Rojo</p><p>Expressamos mais uma vez nosso reconhecimento e agradecimento aos autores deste fascículo, bem como a todos os pareceristas deste número, ao corpo técnico envolvido em sua edição e, em especial, aos leitores da Revista Gestão & Conexões.</p><p>Aproveitem a leitura!</p><p>Letícia Dias Fantinel<br />Editora Chefe</p><p>Alexandre Reis Rosa<br />Editor Adjunto</p>Revista Gestão & Conexões2016-09-21O v4 n2 da revista Gestão & Conexões já está no ar!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/203
<p>A edição conta com 7 artigos: </p> <p>1. O cotidiano da cidade de Belo Horizonte na revista Veja BH: a classe média alta, a cidade poderosa e os dilemas do planejado versus o vivido. Juliana Teixeira, Alexandre de Pádua Carrieri, Tereza Cristina Peixoto.</p> <p>2.Ética no curso de Administração e a prática docente: dilemas entre o ensino e o exercício profissional do egresso. Jairo de Carvalho Guimarães, Renato José Oliveira</p> <p>3. Com quantas armas (de flores e de loucos) se faz uma guerra? Leonardo Balbino Mascarenhas, Dimitri Augusto da Cunha Toledo, Alexandre Pádua Carrieri</p> <p>4. O microcrédito como fomentador de uma infraestrutura comercial voltada para a base da pirâmide: o caso do Programa Empreender Bananeiras. Elton Moura, André Gustavo Carvalho Machado, Marcelo de Souza Bispo</p> <p>5. How global and local energy drink brands compete in Brazil Luiza Szczerbacki Castello Branco</p> <p>6. Influência dos custos transacionais sobre a inovação: um estudo multicaso de empresas industriais no Brasil Elaine John, Rodolfo Coelho Prates</p> <p>7.Política energética e fontes alternativas no Brasil Lucca Vichr Lopes</p> <p> </p> <p>Expressamos mais uma vez nosso reconhecimento e agradecimento aos autores deste<br>fascículo, bem como a todos os pareceristas deste número, ao corpo<br>técnico envolvido em sua edição e, em especial, aos leitores da Revista<br>Gestão & Conexões.</p> <p>Aproveitem a leitura!</p> <p>Letícia Dias Fantinel<br>Editora Chefe</p> <p>Alexandre Reis Rosa<br>Editor Adjunto</p>Revista Gestão & Conexões2015-12-11Manifesto CEPRASST: "Barragens, barreiras de prevenção e limites da segurança"
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/201
A rede de pesquisadores componente do Centro de Estudos e Práticas em Saúde e Segurança do Trabalhador (CEPRASST), junto com outros órgãos, divulga o manifesto "Barragens, barreiras de prevenção e limites da segurança". O documento está disponível no link: <a title="manifesto" href="https://www.dropbox.com/s/ebhsos1kmcu27l6/Barragens_manifesto.pdf?dl=0" target="_blank">https://www.dropbox.com/s/ebhsos1kmcu27l6/Barragens_manifesto.pdf?dl=0</a>Revista Gestão & Conexões2015-11-30Já estamos recebendo artigos para nossa próxima edição!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/194
Informamos que a Revista Gestão & Conexões está com chamada aberta para sua próxima edição. Envie seu artigo!!Revista Gestão & Conexões2015-10-23A Revista Gestão & Conexões é B4 no Qualis!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/188
Informamos que, de acordo com a avaliação de Periódicos Qualis/CAPES 2013/2014, a Revista Gestão & Conexões foi classificada como B4.<br />Tal classificação reflete nossa preocupação constante com a melhoria da qualidade da revista. Temos ainda um longo caminho pela frente, mas os frutos de nosso trabalho já estão sendo colhidos.<br />Parabéns à equipe editorial, aos autores e aos leitores da revista!!Revista Gestão & Conexões2015-08-25Lançamento da edição especial "Reinventando o cotidiano organizacional"
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/187
Revista Gestão & Conexões2015-06-26Já está no ar o v3, n1, da Revista Gestão & Conexões!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/127
<p>Caríssimos(as) Leitores(as),</p><p>É com imensa satisfação que apresentamos a Edição Especial da Revista Gestão & Conexões (Management and Connections Journal), com a temática da <strong>Inovação, Tecnologias Assistivas e Acessibilidade</strong>.</p><p>O tema, além de sua importância para a construção de uma sociedade democrática, também vislumbra pesquisas, ideias, planejamento, gestão e ações inovadoras - as quais contribuem para o acesso irrestrito de todas as pessoas aos ambientes virtuais ou aos espaços físicos reais da vivência cotidiana.</p><p>A edição conta com 6 artigos e uma divulgação de lançamento:</p><p>1. Construção de Parâmetros para Implantação de Bibliotecas Acessíveis, de autoria de Deise Tallarico Pupo e Valéria dos Santos Gouveia Martins<span> </span></p><p>2. Experiências e Iniciativas em Acessibilidade e Inclusão na UFRN: o Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Zila Mamede, dos autores Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo, Margareth Maciel Figueiredo Dias Furtado, Elizabeth S. Kanzaki Ribeiro, Érica Simony Fernandes de Melo, Audinêz Barreto Araújo e Sidney Trindade</p><p>3. Biblioteca Digital Online Acessível: uma proposta para o Ensino Superior<span> </span>, de autoria de Joseane Giacomelli da Silva e Amanda Meincke Melo<span> </span></p><p>4. Acessibilidade sob Diferentes Pontos de Vista: caminhos percorridos pelo pesquisador com deficiência visual, de Magali Aparecida de Oliveira Arnais, Diego de Bernardin Stadoan e Vilson Zattera<span> </span></p><p>5. Modelos e Abordagens de Projeto para o Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas, dos autores Marco Túlio Chella, Rosana Carla do Nascimento Givigi, Hendrik Teixeira Macedo</p><p>6. A Tecnologia Assistiva no Atendimento Educacional Especializado: novas perspectivas para o ensino inclusivo, de Eliane de Souza Ramos e Lilia Maria Souza Barreto</p><p>A última seção apresenta a obra "Metodologia para Diagnóstico de Acessibilidade em Centros Urbanos: análise da área central da Cidade do Rio de Janeiro", de autoria de Cristiane Rose de S. Duarte e Regina Cohen, a ser lançada em 17 de julho de 2014, na Cidade do Rio de Janeiro.</p><p>Expressamos nosso reconhecimento e agradecimento aos autores deste fascículo, bem como a todos os pareceristas deste número, ao corpo técnico envolvido em sua edição e, em especial, aos leitores da Revista Gestão & Conexões.</p><p>Aproveitem a leitura!</p>Núbia Bernardi<br />Editora do Dossiê Especial Inovação, Tecnologias Assistivas e Acessibilidade<br /><p>http://www.periodicos.ufes.br/ppgadm/issue/current</p>Revista Gestão & Conexões2014-06-24Bolsista do Ciência sem Fronteiras cria revista científica
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/116
<div class="dta_noticia">26 fev 2014 17:23:00 -0300</div><h1 class="tit_noticias"><a href="http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/1749415" target="_top">Bolsista do Ciência sem Fronteiras cria revista científica</a></h1><div id="aui_3_2_0_1111" class="cont_conticia"><p id="aui_3_2_0_1109"><em>O estudante de Física André Sionek foi aluno de graduação sanduíche na University of Pennsylvania (EUA) pelo programa Ciência Sem Fronteiras. Na universidade norteamericana, atuou no programa de Engenharia Elétrica e de Sistemas da instituição.</em></p><p><img src="http://www.cnpq.br/image/image_gallery?uuid=6e318550-b16d-45ca-98c3-a1cf38ec788b&groupId=10157&t=1393446388053" alt="" />Sionek criou e é diretor executivo da revista cientifica Polyteck, publicação destinada a divulgar conteúdos sobre ciência e tecnologia no Brasil. Segundo ele, o objetivo da iniciativa é “contribuir para a melhoria da educação superior no Brasil e estimular a criatividade dos universitários para produzirem mais e não apenas absorver os avanços científicos e tecnológicos de outros países”. André Sionek é o idealizador do projeto, juntamente com Fábio Rahal e Raisa Requi.</p><p>A idéia surgiu quando André fazia intercâmbio no Programa Ciência sem Fronteiras, e percebeu que os alunos norte americanos estavam mais familiarizados com tecnologia e ciência e, por isso, eram mais estimulados aos estudos.</p><p>Para o graduando, o tempo que atuou no Ciência Sem Fronteiras foi essencial para “transformar” sua vida. O incentivo a Interdisciplinaridade foi de extrema importância para seu aprimoramento pessoal: “As aulas de empreendedorismo que assisti na “Penn” foram as melhores de toda a minha vida acadêmica”. Para o ex-bolsista, estudar em outro país traz o amadurecimento que a vida acadêmica exige: “Os melhores alunos e professores não ficam presos às ementas obrigatórias dos seus cursos. Hoje a tecnologia e ciência não funcionam mais em departamentos”, afirma.</p><p>Hoje, a revista atende as universidades de Curitiba, mas a intenção é alcançar os campus de todo o Brasil. Por se tratar de uma start up, ainda existe muitos percalços a serem transpostos, entre eles o financeiro. Entretanto, com as lições aprendidas no Ciência sem Fronteiras e muita persistência, o caminho para os jovens empreendedores está aberto.</p><p>Leia o depoimento do Bolsista André Sionek sobre a idéia de criar a Revista Polyteck:</p><p><a href="http://www.polyteck.com.br/blog/como-o-ciencia-sem-fronteiras-mudou-minha-vida/">Como o Ciência sem Fronteiras mudou a minha vida</a></p><p>Conheça a <a href="http://www.polyteck.com.br/blog/polyteck-digital/">Revista Polyteck</a></p><p><strong>Coordenação de Comunicação Social<br />Foto: Revista Polyteck - www.polyteck.com.br</strong></p></div><p>Fonte: CNPq</p><p>(http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/1749415)</p><p> </p>Revista Gestão & Conexões2014-03-04Call for paper 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/113
<p>The <strong>Management & Connections Journal</strong> permanently receives articles and bibliographic notes for the composition of its semiannual editions and communicates theme of special issue for 2014, as well as the deadline for work submission according to the following schedule:</p><p> </p><p><strong>Special Issue: “<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Call_for_papers_making_of_everyday_life_2014_English.pdf">THE MAKING OF THE ORGANIZATIONAL EVERYDAY LIFE: TO ORGANIZE, TO PRACTICE, TO REPRESENT</a>”</strong></p><ul><li>Final date for submissions: 30 july 2014</li><li>Notification to author: Last week of october 2014</li><li>Online Publications: 3rd week of december 2014</li></ul><p> </p><p>Papers submitted must not have been published, accepted for publication, or presently be under consideration for publication elsewhere.</p><p>To be eligible for review the paper must be set up according to the <strong>Management and Connections Journal</strong>’s guidelines (available at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p><p>The papers could be written in Portuguese, English, Spanish and French.</p><p>The submission must be made through the Open Journal Systems at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p><p>Suitable papers will be subjected to a triple blind review.</p><p>When submitting, it is extremely important that the author(s) clearly state that her/his submission is intended for the special issue.</p><p>Please address questions to <strong>Letícia Fantinel</strong> (<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2014-01-24Chamada de artigos para 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/112
<p>A Revista <strong>Gestão & Conexões</strong>recebe permanentemente artigos e notas bibliográficas para a composição de suas edições semestrais e comunica o tema da edição especial para 2014, bem como os respectivos prazos para o envio de trabalhos, conforme o seguinte calendário:</p><p> </p><p><strong>Dossiê Temático: “<a href="https://www.dropbox.com/s/j7u4re5c5ldmj91/-%20call%20data%20nova.pdf">REINVENTANDO O COTIDIANO ORGANIZACIONAL: ORGANIZAR, PRATICAR, REPRESENTAR</a>”</strong></p><ul><li>Data final para submissões: 15 de outubro de 2014</li></ul><br /><p>Os artigos e notas bibliográficas submetidos à apreciação da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> deverão ser inéditos, não estando sob consideração para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p><p>As colaborações deverão estar de acordo com as normas editoriais da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> (disponíveis em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p><p>Os originais poderão ser redigidos em língua portuguesa, inglesa, espanhola ou francesa.</p><p>Todas as colaborações deverão ser enviadas pelo sistema eletrônico de submissão e publicação SEER/OJS, disponível em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p><p>Os originais serão submetidos à avaliação anônima tripla (<em>triple blind-review</em>).</p><p>Ao submeter o original, é extremamente importante que o(s) autor(s) indique que seu manuscrito destina-se às respectivas edições especiais em epígrafe.</p><p>Informações adicionais deverão ser endereçadas à <strong>Letícia Fantinel </strong>(<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2014-01-24Já está no ar a 2a. edição da Revista Gestão & Conexões!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/103
<p>Caríssimos(as) Leitores(as),</p><p>É com satisfação que apresentamos o <a href="/ppgadm/issue/current">2o. número</a> da Revista Gestão & Conexões (REGEC).</p><p>A edição conta com 8 artigos:</p><p>1. O Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar no Brasil e o Desafio das Mudanças Climáticas Globais, de Silvia Angélica Domingues de Carvalho e Andre Tosi Furtado</p><p>2. Estratégias Tecnológicas e Dinâmica de Inovação das Empresas Agroindustriais no Brasil, de Silvia Angélica Domingues de Carvalho e Andre Tosi Furtado</p><p>3. Inovação e Aprendizagem Organizacional para a Sustentabilidade: desenvolvimento de competências na indústria de equipamentos eletromédicos, de Marco Antonio Silveira, Leticia Sayuri Kikuchi e Cristiani Aparecida Policeno</p><p>4. Microfoundations for Open Innovation: is effectuation a valid approach for open innovation managers?, de Bruno Rondani, Tales Andreassi e Roberto Bernardes</p><p>5. Práticas de Gestão de Inovação Tecnológica: proposição de um modelo para pequenas e médias empresas brasileiras, de Anapatrícia Morales Vilha</p><p>6. O Discurso da Sustentabilidade e sua Inserção no Contexto Organizacional, de Ana Lúcia de Araújo Lima Coelho, Christiano Coelho e Christiane Kleinübing Godoi</p><p>7. Percepção e Fidelização: um estudo dos clientes de farmácias na cidade de Vitória (ES), de Mikaelli Orlande Gabriel, Anderson Soncini Pelissari e Marcos Paulo Valadares de Oliveira</p><p>8. Pesquisa Ergológica: cientificidade, coerência, paradigma e articulação conceitual, de Edvalter Becker Holz<br /><br />Assinada por Adalberto Mantovani Martiniano de Azevedo, a última seção dedica-se à divulgação do livro "Gestão da Sustentabilidade Organizacional: inovação, aprendizagem e capital humano", de autoria de SILVEIRA, Marco Antonio (Organizador).</p><p>Aproveitamos esta oportunidade para agradecer a todos os(as) pareceristas deste número, bem como ao corpo técnico envolvido na edição. Registramos, ainda, um agradecimento especial aos nossos(as) leitores(as) - responsáveis pelo uso, circulação e divulgação da Revista.</p><p>Aproveitem a leitura!</p>Glicia Vieira<br />EditoraRevista Gestão & Conexões2013-09-23V Encontro Brasileiro de Editores Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/102
<p><strong>V Encontro Brasileiro de Editores Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo</strong></p><p><strong>Data:</strong> 07 de setembro de 2013</p><p><strong>Local:</strong> Windsor Barra Hotel – Rio de Janeiro (RJ)</p><p><strong>Participantes:</strong> Diretoria da ANPAD, Coordenadoras de Área da CAPES e Editores de Periódicos Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo<br /> <br /><strong>Objetivos:</strong></p><ul><li>Discutir a evolução do Qualis da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. </li><li>Discutir a 2a. fase de implantação do Portal Spell – Scientific Periodicals Electronic Library. </li><li>Discutir diversos temas de interesse e trocar as experiências dos Editores a Respeito. </li></ul><p><strong>Programação:</strong> <a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/V_EnEC_Programacao_2013.pdf">clique aqui</a><br /> <br /><strong>Atividades Disponíveis (formato mp3):</strong></p><p><a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/001_Eliane_Zamith_Britto_2013_07_09.mp3">O Qualis 2010-2012 e a Avaliação no Triênio 2013–2015</a></p><p><a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/001_Pedro_Licoln_2013_07_09.mp3">O Que É uma Tecnologia Administrativa ou Contábil? O Que Se Espera de um Artigo sobre Essas Tecnologias?</a></p><p><a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/001_Antonio_Carvalho_Neto_2013_07_09.mp3">Qual o Espaço para Publicar uma Contribuição realmente Inovadora em nossas Revistas? - O Que Seria “Auto-Plágio”?</a></p><p><a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/001_Luciano_Rossoni_2013_07_09.mp3">A Experiência com o SPELL até o Momento e as Expectativas com a Implantação da 2a. Fase; Inclusão de Novos Periódico</a></p>Revista Gestão & Conexões2013-09-10Call for papers 2013 and 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/100
<p>The <strong>Management & Connections Journal</strong> permanently receives articles and bibliographic notes for the composition of its semiannual editions and communicates themes of special issues for 2013 and 2014, as well as the deadlines for work submission according to the following schedule:<br /><br /><br /><strong>Special Issue: “<a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/Call_for_papers_colaboration_2013.pdf">COLABORATION FOR TECHNOLOGICAL INNOVATION: CHOICES AND DECISIONS THAT MAKE THE PARTNERSHIP WORK</a>”</strong></p><ul><li>Final date for submissions: 30 september 2013 <strong>(<span style="text-decoration: underline;">deadline extended to October 15, 2013</span>)</strong></li></ul><p> </p><p><strong>Special Issue: “<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Call_for_papers_making_of_everyday_life_2014_English.pdf">THE MAKING OF THE ORGANIZATIONAL EVERYDAY LIFE: TO ORGANIZE, TO PRACTICE, TO REPRESENT</a>”</strong></p><ul><li>Final date for submissions: 30 july 2014</li><li>Notification to author: Last week of october 2014</li><li>Online Publications: 3rd week of december 2014</li></ul><p> </p><p>Papers submitted must not have been published, accepted for publication, or presently be under consideration for publication elsewhere.</p><p>To be eligible for review the paper must be set up according to the <strong>Management and Connections Journal</strong>’s guidelines (available at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p><p>The papers could be written in Portuguese, English, Spanish and French.</p><p>The submission must be made through the Open Journal Systems at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p><p>Suitable papers will be subjected to a triple blind review.</p><p>When submitting, it is extremely important that the author(s) clearly state that her/his submission is intended for the special issue.</p><p>Please address questions to <strong>Glicia Vieira</strong> (<a href="mailto:gestaoeconexoes@gmail.com">gestaoeconexoes@gmail.com</a>) and/or <strong>Letícia Fantinel</strong> (<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2013-08-08Chamada de Artigos 2013 e 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/99
<p>A Revista <strong>Gestão & Conexões </strong>recebe permanentemente artigos e notas bibliográficas para a composição de suas edições semestrais e comunica os temas das <span>edições especiais</span> para 2013 e 2014, bem como os respectivos prazos para o envio de trabalhos, conforme o seguinte calendário:</p><p> </p><p><strong>Dossiê Temático: “<a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/Call_for_papers_colaboracao_2013.pdf">COLABORAÇÃO PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: ESCOLHAS E DECISÕES QUE FAZEM A PARCERIA FUNCIONAR</a>”</strong></p><ul><li>Data final para submissões: 30 de setembro de 2013 <strong>(<span style="text-decoration: underline;">chamada prorrogada para 15/10/2013</span>)</strong></li></ul><p> </p><p><strong>Dossiê Temático: “<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Call_for_papers_reinventando_o_cotidiano_2014_Portugues.pdf">REINVENTANDO O COTIDIANO ORGANIZACIONAL: ORGANIZAR, PRATICAR, REPRESENTAR</a>”</strong></p><ul><li>Data final para submissões: 30 de julho de 2014</li><li>Notificação aos autores: última semana de outubro de 2014</li><li>Publicação online: 3a. semana de dezembro de 2014</li></ul><br /><p>Os artigos e notas bibliográficas submetidos à apreciação da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> deverão ser inéditos, não estando sob consideração para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p><p>As colaborações deverão estar de acordo com as normas editoriais da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> (disponíveis em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p><p>Os originais poderão ser redigidos em língua portuguesa, inglesa, espanhola ou francesa.</p><p>Todas as colaborações deverão ser enviadas pelo sistema eletrônico de submissão e publicação SEER/OJS, disponível em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p><p>Os originais serão submetidos à avaliação anônima tripla (<em>triple blind-review</em>).</p><p>Ao submeter o original, é extremamente importante que o(s) autor(s) indique que seu manuscrito destina-se às respectivas edições especiais em epígrafe.</p><p>Informações adicionais deverão ser endereçadas à <strong>Glicia Vieira</strong> (<a href="mailto:gestaoeconexoes@gmail.com">gestaoeconexoes@gmail.com</a>) ou <strong>Letícia Fantinel </strong>(<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2013-08-08DOI da Revista Gestão & Conexões (10.13071)
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/90
<div class="gmail_default"><div class="gmail_default">Caríssimos(as) Leitores(as),</div><div class="gmail_default"></div><div class="gmail_default">É com prazer que informamos que a Revista Gestão & Conexões comemora a conquista do seu número DOI - Digital Object Identifier (10.13071), junto à CrossRef.<br /><br />O acordo foi celebrado, no dia 21/05/2013, no âmbito da parceria CrossRef / IBICT / ABEC.<br /><br />Também temos a satisfação de comunicar a indexação da Revista nas seguintes bases de dados:</div><div class="gmail_default"><span style="color: #0000ff; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div><div class="gmail_default"><a href="http://www.abecbrasil.org.br/revistas_assoc.asp" target="_blank">ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos</a><br /><p><a href="http://www.crossref.org/" target="_blank">CrossRef</a></p><p><a href="http://diadorim.ibict.br/handle/1/401" target="_blank">Diadorim - Diretório de Políticas de Acesso Aberto das Revistas Científicas Brasileiras</a></p><p><a href="http://www.doaj.org/doaj?func=openurl&genre=journal&issn=23175087" target="_blank">Doaj - Directory of Open Acess Journals</a></p><p><a href="http://gulib.georgetown.edu/newjour/nj2/msg31702.html" target="_blank">New Jour</a></p><p><a href="http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?folio=22200&opcion=1" target="_blank">Latindex - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal</a></p><p><a href="http://pkp.sfu.ca/ojs-journals" target="_blank">PKP - Public Knowledge Project</a></p><p><a href="http://www.sherpa.ac.uk/romeo/search.php?issn=2317-5087&la=en&fIDnum=%7C&mode=simple" target="_blank">Sherpa/RoMEO</a></p><p><a href="http://www.spell.org.br/" target="_blank">Spell - Scientific Periodicals Eletronic Library</a> <span style="color: #0000ff;">(apenas cadastro)</span></p><p><a href="http://sumarios.org/revistas/revista-gest%C3%A3o-conex%C3%B5es-management-and-connections-journal" target="_blank">Sumário de Revistas Brasileiras</a></p><p><a href="https://www.worldcat.org/libraries/134348?backfrom=libraryProfile&searchTerm=gest%C3%A3o%20&%20conex%C3%B5es&start=1&count=10&libTypeNum=0&sortBy=rel" target="_blank">WorldCat</a></p><br /><strong>Outros</strong>:<br /><p><a href="https://catalog.lib.fit.edu/Record/3215335" target="_blank">Evans Library Catalog</a></p><p><a href="http://cook.westernsem.edu/CJDB/EXS/journal/121990" target="_blank">Beardslee Library Jornals</a></p><p><a href="http://library.usask.ca/find/ejournals/view.php?id=2670000000345075" target="_blank">Usask Library Jornals</a></p></div><div class="gmail_default"><br />Contatos estão sendo realizados, desde o dia 19/04/2013 (data da obtenção do eISSN), visando à indexação da Revista em outros organismos indexadores (nacionais e internacionais).<br /><br />Informações sobre as atividades realizadas no período de março/2012 a março/2013, visando ao desenvolvimento da Revista Gestão & Conexões, podem ser encontradas no documento: <a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Relatorio_REGEC_Prestacao_de_Contas.pdf">Relatório de Atividades</a>.</div><div class="gmail_default"></div><div class="gmail_default">Atenciosamente,</div><div class="gmail_default"><span style="color: #0000ff; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div></div><div><div dir="ltr"><div>Glicia Vieira, editora.</div></div></div>Revista Gestão & Conexões2013-06-01First Issue Management and Connections Journal
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/89
<p>Dear Readers,</p><p>Management & Connections Journal (REGEC) has just published its <a href="/ppgadm/issue/current">first issue</a>.</p><p>We invite you to review the <a href="/ppgadm/issue/current/showToc">Table of Contents</a> here and then visit our web site to review articles and items of interest.</p><p>The issue has 8 articles:</p><p>1. Evolution of Conceptions of Science Policy, Technology and Innovation and institutional models in Uruguay, by Amilcar Garcia Davyt</p><p>2.Solidarity Economy (ies) and Public Policies in Brazil, by Alicia Ferreira Gonçalves</p><p>3.Applying Foresight and Competitive Intelligence on a R&D Enterprise Center through an Observatory of Trends: challenges and benefits, by Viviane Antunes Masseran Parreiras and Adelaide Maria de Souza Antunes</p><p>4. R&D Portfolio Management: the case study of a big energy company in Brazil, by Mariana Savedra Pfitzner and Ruy de Quadros Carvalho</p><p>5. About People and Bees: theory and practice in the handling of the concept of culture in managerial contexts, by Luciano D'Ascenzi and Luciana Leite Lima</p><p>6. Discourse Analysis of Sustainability in a Company of the Electric Energy Sector, by Ana Lúcia de Araújo Lima Coelho, Christiane Kleinubing Godoi, Christiano Rabbit and Araceli Serrano Pascual</p><p>7. The Women's Participation in the Board of Directors of Brazilian Companies: an analysis of the academic characteristics and professional experience in the light of human capital theory, by Kellen Lazzaretti and Christiane Kleinubing Godoi</p><p>8. Proposing a Scientific Taxonomy Production Lecturer: application of the methodology in a federal institution of higher education, by Edmundo Inácio Júnior, Newton Hirata, Luciene Rose Helms and Muriel de Oliveira Gavira<br /><br />Signed by Carlos Eduardo Torres Freire and Flavia Consoni, the last section is dedicated to the dissemination of the book "Metamorphoses from São Paulo: geoeconomical atlas of the City", written by COMIN, Álvaro; FREIRE, Carlos Eduardo Torres; KNEIP, Silvia Anette; WISSENBACH, Thomas Cortez (Organizers).</p><p>We take this opportunity to thank everyone who greatly helped us build and start treading this path. Your unconditional willingness to cooperate, your support and credit to the project were fundamental to the achievement of the Journal.</p><p>Enjoy your reading!</p><p>Glicia Vieira, editor.</p><p> </p>Revista Gestão & Conexões2013-05-03Edição de Lançamento da Revista Gestão & Conexões
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/88
<p>Caríssimos(as) Leitores(as),</p><p>É com satisfação que apresentamos o <a href="/ppgadm/issue/current">1o. número</a> da Revista Gestão & Conexões (REGEC).</p><p>A edição conta com 8 artigos:</p><p>1. Evolución de las Concepciones de Política de Ciencia, Tecnología e Innovación y Modelos Institucionales en Uruguay, de Amílcar Davyt García</p><p>2. Economía(s) Solidaria(s) y Políticas Públicas en Brasil, de Alícia Ferreira Gonçalves</p><p>3. Aplicação de Foresight e Inteligência Competitiva em um Centro de P&D Empresarial por meio de um Observatório de Tendências: desafios e benefícios, de Viviane Masseran Antunes Parreiras e Adelaide Maria de Souza Antunes</p><p>4. R&D Portfolio Management: the case study of a big energy company in Brazil, de Mariana Savedra Pfitzner e Ruy de Quadros Carvalho</p><p>5. Sobre Pessoas e Abelhas: teoria e prática no manuseio do conceito de cultura em contextos gerenciais, de Luciano D'Ascenzi e Luciana Leite Lima</p><p>6. Análise do Discurso da Sustentabilidade em uma Empresa do Setor de Energia Elétrica, de Ana Lúcia de Araújo Lima Coelho, Christiane Kleinübing Godoi, Christiano Coelho e Araceli Serrano Pascual</p><p>7. A Participação Feminina nos Conselhos de Administração das Empresas Brasileiras: uma análise das características de formação acadêmica e experiência profissional à luz da teoria do capital humano, de Kellen Lazzaretti e Christiane Kleinübing Godoi</p><p>8. Proposição de uma Taxonomia de Produção Científica Docente: aplicação da metodologia em uma Instituição Federal de Ensino Superior, de Edmundo Inácio Júnior, Newton Hirata, Luciene Rose Lemes e Muriel de Oliveira Gavira</p><p><br />Assinada por Carlos Eduardo Torres Freire e Flávia Consoni, a última seção dedica-se à divulgação do livro "Metamorfoses Paulistanas: atlas geoeconômico da Cidade", de autoria de COMIN, Álvaro; FREIRE, Carlos Eduardo Torres; KNEIP, Silvia Anette; WISSENBACH, Tomás Cortez (Organizadores).</p><p>Aproveitamos esta oportunidade para agradecer enormemente a todos(as) que nos ajudaram a construir e a palmilhar este início de percurso. Sua incondicional disposição para cooperar, seu apoio e seu crédito ao projeto foram fundamentais para a concretização da Revista.</p><p>Boa Leitura!</p><span>Glicia Vieira</span><br /><span>Editora</span>Revista Gestão & Conexões2013-04-15Fraudes, erros e enganos
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/80
<span>Editorial</span><br /><br /><span>- Fraudes, erros e enganos</span><br /><span>Carlos Vogt</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&tipo=1066" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&tipo=1066</a><br /><br /><br /><span>Artigos</span><br /><br /><span>- Ética na avaliação dos cientistas</span><br /><span>José Daniel Figueroa Villar</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1068" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1068</a><br /><br /><span>- Fraude e integridade na pesquisa</span><br /><span>José Roberto Goldim</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1075" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1075</a><br /><br /><span>- Do plágio à publicidade disfarçada: brechas da fraude e do antiético na comunicação científica</span><br /><span>Marcelo Sabbatini</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1071" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1071</a><br /><br /><span>- Os sentidos de fraude, erro e engano</span><br /><span>Eduardo Guimarães</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1072" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1072</a><br /><br /><br /><span>Reportagens</span><br /><br /><span>- Os resultados que não interessam ser publicados</span><br /><span>Maria Teresa Manfredo</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1067" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1067</a><br /><br /><span>- Fraudes e enganos na história da ciência</span><br /><span>Romulo Orlandini</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1069" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1069</a><br /><br /><span>- Picaretices e malandragens: o uso da mentira na literatura</span><br /><span>Cintia Cavalcanti</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1070" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1070</a><br /><br /><span>- Algumas observações sobre plágio, direito e autoria</span><br /><span>Ricardo Manini</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1073" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1073</a><br /><br /><span>- Varrendo por baixo do tapete da pesquisa científica</span><br /><span>Meghie Rodrigues</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1074" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=87&id=1074</a><br /><br /><br /><span>Entrevista</span><br /><br /><span>- Clóvis de Barros e Roberto DaMatta</span><br /><span>Entrevistados por Cristiane Kämp</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=entrevista&edicao=87" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=entrevista&edicao=87</a><br /><br /><br /><span>Resenha</span><br /><br /><span>- O erro deliberado e o necessário</span><br /><span>Por Maria Marta Avancini e Ricardo Schinaider de Aguiar</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=resenha&edicao=87" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=resenha&edicao=87</a><br /><br /><br /><span>Poema</span><br /><br /><span>- Fogão de lenha</span><br /><span>Carlos Vogt</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&id=1065&edicao=87" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&id=1065&edicao=87</a><br /><br /><br /><span>Notícias</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?module=comciencia&action=view&section=3" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?module=comciencia&action=view&section=3</a><br /><br /><span>- Perda de diversidade microbiana no solo preocupa</span><br /><span>- Estudo afirma que arteriosclerose era comum na Antiguidade</span><br /><span>- Sequenciada célula humana mais popular da ciência</span><br /><span>- Agricultura perde espaço entre pequenos produtores rurais em Santarém</span><br /><span>- Recursos Educacionais Abertos promovem inclusão e economia de gastos</span><br /><br /><br /><strong>Fonte: <a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=dossie">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=dossie</a></strong>Revista Gestão & Conexões2013-04-10Inovação Aberta, Colaboração e Sustentabilidade
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/79
<br /><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100" align="center"><tbody><tr><td colspan="3"><img src="http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/newsletter/imagens/topo_news_xiiiconferencia.jpg" alt="" width="800" height="218" /></td></tr><tr><td colspan="3"><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%"><tbody><tr><td></td></tr><tr><td><p><span><strong>INOVAÇÃO ABERTA, COLABORAÇÃO E SUSTENTABILIDADE<br /></strong></span></p><p><span><em>XIII Conferência Anpei foca temas que devem estar na agenda <br />das empresas que querem ganhar competitividade</em></span></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%"><tbody><tr><td align="justify"><p><span>Para definir o tema geral de sua XIII Conferência, que será realizada de 3 a 5 de junho de 2013, em Vitória (ES), a Anpei recorreu a trabalhos que estudam as tendências em inovação, e promoveu uma discussão interna em que organizou os temas que apareceram com mais frequência nas discussões travadas nas Conferências anteriores. “Percebemos, na discussão sobre propostas para o tema geral, que alguns quesitos apareceram fortemente: o sentido de urgência em fazer da inovação um pilar estratégico das ações do governo e das empresas, a necessidade de cooperação e colaboração, a competitividade e a sustentabilidade”, explica Guilherme Lima Vice Presidente e responsável pelas Conferencias ANPEI. Assim para refletir esses termos, chegou-se ao tema <strong>“Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.</strong></span></p><p><span>Ganhou destaque nessas discussões o aspecto da colaboração. “Hoje as empresas não falam em trabalhadores, mas em colaboradores, uma mudança de patamar muito importante. O funcionário é, agora, um intraempreendedor dentro da empresa e um dos pilares da capacitação tecnológica”, registra Mario Barra Coordenador Geral do evento. Há ainda a prática cada vez mais ampla da inovação aberta, parcerias com agentes externos, como universidades e outras empresas e instituições em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. E aparece também a preocupação com inovação que suporte as práticas de sustentabilidade. “Precisamos reinventar a inovação para lidar com esse novo contexto”, aponta.</span></p><p><span>O tema se desdobra em dois eixos principais: a gestão da inovação e a estratégia. No primeiro eixo, o foco é a colaboração, a cooperação em inovação, com uma escala maior de abertura por parte das empresas no que se refere a seus projetos. Tudo com o objetivo de obter ganhos de competitividade, tornar as empresas capazes de disputarem o mercado global e sobreviver à competição. Esse eixo leva ao segundo: como desenhar estratégias para esse tipo de atuação. “Temos uma importante mudança de protagonistas e de paradigmas com a entrada de novos países nesse jogo, antes dominado pelos da Europa, o Japão e os Estados Unidos. Agora é preciso pensar na China, no Brasil, na Rússia, na Índia”, enumera, citando os chamados países BRIC.</span></p><p><span>O outro aspecto tratado pelo tema é, na verdade, o objetivo de se investir em inovação: transformar o País. “A proposta é ‘transformando o Brasil’ porque inovação é sempre muito falada, mas ela não foi até agora motivo de ações concretas e ousadas, espelho de uma prioridade política nacional. Hoje, um vetor que demanda inovações é a sustentabilidade, termo que apareceu com destaque nas discussões internas da Anpei para definição do tema geral da XIII Conferência. “Foi uma surpresa porque discutimos sustentabilidade na Conferência Anpei em Porto Alegre, em 2009. As empresas internalizaram o conceito de sustentabilidade, agora com um novo caráter em relação a Conferência de 2009”, diz. “Naquela época, o viés ainda era preservacionista e muitas empresas estavam começando a desenvolver projetos de inovação com foco em sustentabilidade. Hoje, as empresas querem inovações que permitam a exploração dos recursos naturais sem os efeitos colaterais dessa atividade e estão começando a colher os frutos de projetos de inovação iniciados naquele período”, comenta.</span></p><p><span>Um exemplo foi um caso apresentado em 2009 por uma empresa produtora de celulose, uma das maiores indústrias do Estado do Espírito Santo. Naquele ano, a companhia falou sobre suas pesquisas em clonagem e otimização do uso do solo e hoje comemora a redução de um terço da sua área de plantio, mantendo a produtividade. “São casos como esses que vamos apresentar na XIII Conferência, mostrando que inovar é fundamental para as empresas sobreviverem e competirem na economia globalizada”, finaliza Mario Barra.</span></p><p><span>A XIII Conferência Anpei será realizada no Centro de Convenções de Vitória. As empresas associadas com atividades industriais no Estado – Fibria, Samarco, Vale e Weg – já são parceiras da Anpei na realização do evento. A Anpei está em contato com outras empresas, que também integrarão os esforços para o êxito da Conferência no Espírito Santo.</span></p><p><span>A exemplo de anos anteriores, duas atividades estão garantidas na programação de 2013. Uma delas é o Workshop Sebrae. “Trata-se de uma atividade de grande importância para a Conferência porque permite aos pequenos empresários se engajarem na inovação. Vai promover a participação de micro e pequenos empresários da região, sob os auspícios do Sebrae nacional e local, às discussões propostas pela Anpei”, destaca Mario Barra, coordenador geral das últimas cinco edições da Conferência Anpei.</span></p><p><span>“Queremos acabar com essa áurea de mistério que cerca a palavra inovação, a ideia de que é algo muito complexo e fora da realidade da pequena empresa”, diz. “Mas também sabemos que inovação tem sido um termo muito usado e que corremos o risco de vê-lo banalizado. Para a Anpei, inovação tem um significado especifico e deve ser entendida como uma estratégia fundamental para a competitividade e sobrevivência das empresas”, acrescenta. O Sebrae vai organizar caravanas para levar os empresários do interior do Espírito Santo para a Conferência.</span></p><p><span>A segunda atividade já garantida na programação é a apresentação de casos comprovados de sucesso em inovação. Como em anos anteriores, as empresas serão convidadas para que submetam seus casos de sucesso aderentes ao tema da Conferência e que serão selecionados para apresentação. Os três melhores serão apresentados em plenária, como destaques. “Vamos manter a apresentação de casos, pois isso marca o DNA da Conferência: ser um evento voltado para a empresa. É o espaço para compartilhamento do conhecimento tácito do que foram os sucessos, e para a interação entre os participantes”, destaca.</span></p><p><span>Ao contrário de anos anteriores, a XIII Conferência Anpei deverá ter seu período de atividades encerrado por volta das 18h – nas edições anteriores, geralmente a programação terminava às 20h. “Por mais demandas que tenhamos de apresentações, queremos começar entre 8h e 9h e encerrar às 18h para sermos mais produtivos. Isso limita um pouco a programação, mas melhora a qualidade e o aproveitamento de quem está assistindo”, justifica Barra.</span></p><p><span>O coordenador geral ressalta, ainda, o engajamento das entidades locais à XIII Conferência Anpei, como o governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (SECTTI), cujo titular é Jadir José Péla. O governador do Espírito Santo é Renato Casagrande (PSB), engenheiro florestal e bacharel em Direito. Casagrande foi deputado federal (de 2003 a 2007) e senador (de 2007 a 2010). Nesses períodos, se envolveu na votação de projetos de lei como os que geraram as leis da Inovação e do Bem, sendo muito atuante em relação ao tema da inovação.</span></p></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td colspan="3"></td></tr><tr><td><img src="http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/newsletter/imagens/1_04.jpg" alt="" width="172" height="139" /></td><td><img src="http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/newsletter/imagens/1_05.jpg" alt="" width="453" height="139" /></td><td><img src="http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/newsletter/imagens/1_03.jpg" alt="" width="175" height="139" /></td></tr></tbody></table><strong>Fonte: ANPEI</strong>Revista Gestão & Conexões2013-04-02How to Write for and Get Published in Scientific Journals
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/77
<p><strong>Agência FAPESP</strong> – Três especialistas ministrarão no dia 21 de março o workshop “How to Write for and Get Published in Scientific Journals - Conselhos práticos de como publicar exitosamente seguindo normas internacionais na área de comunicação científica”, realizado pela FAPESP e pela editora científica Springer.</p><p>O astrofísico Harry Blom, formado pela Universidade de Utrecht e com doutorado na área de fontes de raios gama no espaço pela Universidade de Leiden, na Holanda, falará sobre as chances e as oportunidades de publicação para pesquisadores no Brasil.</p><p>Depois de fazer pós-doutorado em Puebla, no México, Blom tornou-se editor da Kluwer Academic Publishers, na Holanda, onde desenvolveu um catálogo de livros e revistas em astronomia. Em 2004, após a fusão da Springer e da Kluwer, mudou-se para Nova York, onde se tornou chefe do departamento editorial de física e astronomia.</p><p>Desde o fim de 2010, divide seu tempo entre Nova York e São Paulo, desenvolvendo atividades de publicação da Springer no Brasil.</p><p>O segundo palestrante do evento será Daniel McGowan, diretor do Grupo de Ciências da Edanz, ex-editor associado da <em>Nature Reviews Neuroscience</em>. Graduado em bioquímica e zoologia, com mestrado em biologia e genética molecular e doutorado em neurociência molecular, todos pela Universidade de Auckland, na Austrália, McGowan ministrará uma palestra, dividida em duas partes, sobre como escrever e publicar em revistas científicas.</p><p>A terceira e última a falar será Mariana Biojone, editora sênior de Desenvolvimento de Negócios da Springer Brasil. Ex-gerente da SciELO na BIREME e ex-chefe da Biblioteca Jurídica do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Biojone atua principalmente na área de ciência da informação e gestão de conhecimento por meio da promoção de políticas de acesso a informação, criação e fortalecimento de redes de conhecimento e alianças estratégicas como instrumentos para o desenvolvimento econômico e social.</p><p>Ela é graduada em Biblioteconomia e Documentação (1996) pela Universidade de São Paulo (USP), tem mestrado em Ciência da Informação e Documentação (2001), também pela USP, e em Políticas Públicas Internacionais com ênfase em Desenvolvimento Internacional pela School of Advanced International Studies (SAIS), da Johns Hopkins University (2007).</p><p>As palestras serão em inglês e não haverá tradução simultânea. O workshop ocorrerá das 9h às 12h30 no Espaço APAS, na Rua Pio XI, 1200, em São Paulo.</p><p>Inscrições: <a href="http://www.fapesp.br/eventos/write-and-get-published/inscricao" target="_blank"><strong>www.fapesp.br/eventos/write-and-get-published/inscricao</strong></a></p><p>Informações pelos telefone 3838-4216 e no site <a href="http://www.fapesp.br/eventos/write-and-get-published" target="_blank"><strong>http://www.fapesp.br/eventos/write-and-get-published</strong></a></p><strong>Fonte: Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/16966)</strong>Revista Gestão & Conexões2013-03-14Editor-chefe da Nature fala sobre a abertura da ciência
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/75
<h1>Editor-chefe da Nature fala sobre a abertura da ciência</h1><h5 class="date">06/03/2013</h5><p><strong>Por Frances Jones</strong></p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – Quando se trata de abertura da ciência, é fácil defender o livre acesso aos artigos científicos e dados de pesquisas. Mais difícil é colocar isso em prática. Em linhas gerais, essa foi a posição dos três palestrantes que participaram da conferência “Science as an open enterprise: open data for open science”, realizada na sede da FAPESP, em São Paulo, reunindo o editor-chefe da revista <em>Nature</em>, Philip Campbell, o químico Martyn Poliakoff, secretário de Relações Exteriores da Royal Society (a academia de ciências britânica), e o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz.</p><p>“É muito fácil falar em ciência aberta”, afirmou Campbell, o sétimo editor da história da influente revista científica britânica, criada em 1869. “Mas é preciso pensar também nos custos, no crescimento do número de dados e publicações, na manutenção desses dados e em como melhorar a confiança na ciência”, complementou o editor.</p><p>Campbell é um dos integrantes do grupo de trabalho que preparou o relatório <em><strong><a href="http://royalsociety.org/uploadedFiles/Royal_Society_Content/policy/projects/sape/2012-06-20-SAOE.pdf" target="_blank">Science as an open enterprise: open data for open science</a></strong></em>, um documento de 105 páginas da Royal Society, lançado em junho de 2012, analisando os desafios e as oportunidades trazidas pelas novas formas de reunir, armazenar, manipular e transmitir os dados e informações sobre pesquisas científicas.</p><p>O relatório aborda como os cientistas precisam se adaptar às mudanças nos cenários tecnológico, social e político e reúne recomendações a pesquisadores, universidades e institutos de pesquisa, agências de fomento, governo, editoras de revistas científicas, associações e organismos profissionais.</p><p>Para Campbell, que é graduado em engenharia aeronáutica pela Universidade de Bristol, com mestrado em astrofísica e doutorado em física atmosférica, não basta apenas deixar os dados disponíveis para todos na internet. É preciso torná-los acessíveis, inteligíveis e reutilizáveis. E isso tem custo.</p><p>Ele citou, entre outros, o exemplo do <strong><a href="http://www.wwpdb.org/" target="_blank">Worldwide Protein Databank</a></strong>, repositório mundial com informações sobre as estruturas em três dimensões das grandes moléculas biológicas, incluindo proteínas e ácidos nucleicos, cujo projeto tem um custo total de cerca de US$ 12 milhões por ano e emprega 69 funcionários.</p><p>A própria <em>Nature</em> não tem todo o conteúdo aberto e para ler os seus artigos é preciso ser assinante – Campbell contou que o número de assinantes caiu do pico de 72 mil para cerca de 50 mil e aponta que no futuro a versão impressa provavelmente deixará de existir.</p><p>A revista adota o chamado padrão de acesso “verde”, nas quais as versões finais dos autores dos artigos ficam disponíveis (para os autores publicarem em qualquer outro lugar, incluindo em blogs próprios) apenas depois de um determinado prazo após a publicação original na revista. Em geral, segundo Campbell, o prazo exigido pelas publicações é de 12 meses. A <em>Nature</em> pede seis meses.</p><p>Há também o chamado acesso “ouro”, segundo o qual a versão final de um artigo fica totalmente disponível a todos a partir do momento da publicação e não há barreiras de assinaturas – pode ser reusável por qualquer pessoa em qualquer circunstância.</p><p>“Existe ainda o modelo híbrido, que são as revistas que combinam as assinaturas com uma opção de acesso ouro aos autores que pagam para deixar o acesso livre ao seu artigo, como ocorre na<em><strong><a href="http://www.nature.com/ncomms/index.html" target="_blank">Nature Communications</a></strong></em>, afirmou Campbell. Segundo ele, o preço cobrado ao autor era de US$ 5 mil em 2012.</p><p>O editor indica que a tendência das revistas do grupo Nature é se tornarem híbridas. “Os editores querem isso, mas estão sujeitos à viabilidade financeira”, disse.</p><p>A conferência contou com a presença do presidente da FAPESP, Celso Lafer, e de José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação. Varela e Poliakoff foram os moderadores do evento.</p><p><strong>Artigos de pesquisas apoiadas</strong></p><p>Brito Cruz comentou que várias iniciativas no Brasil têm avançado no sentido da abertura dos dados do mundo da ciência, mencionando os bancos de dados brasileiros já disponíveis gratuitamente na internet. “Acesso aberto não é algo completamente novo para nós aqui”, afirmou.</p><p>O diretor científico da FAPESP citou as informações abertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do currículo Lattes, da Biblioteca Virtual e do programa SciELO (FAPESP/Bireme), “um dos maiores repositórios de publicações científicas do mundo”.</p><p>“Não há muitos países com esses tipos de dados completamente abertos para qualquer um em qualquer parte do mundo. Nós, no Brasil, pensamos que é a norma, mas não é”, disse.</p><p>Brito Cruz também falou sobre a política de acesso aberto já aprovada pelo Conselho Superior da FAPESP, que estabeleceu a criação de um repositório para a publicação de todos os artigos de pesquisas que receberam apoio da FAPESP.</p><p>“Os resultados de auxílios e bolsas financiados pela FAPESP terão de estar lá, seguindo as normas de cada revista científica onde o artigo foi publicado originalmente. Se o artigo tiver sido publicado na <em>Nature</em>, por exemplo, terá de aguardar seis meses”, disse. Segundo ele, o repositório deverá ficar pronto no segundo semestre de 2013.</p><p><strong>Vídeos de química</strong></p><p>Martyn Poliakoff, da Royal Society, destacou que a investigação aberta é cada vez mais importante dentro da ciência e que a “explosão de dados” que vem com a tecnologia precisa ser organizada e classificada. Além disso, a população estaria cada vez mais preocupada com temas como mudanças climáticas e quer mais dados para saber se a ciência está sendo feita de modo apropriado.</p><p>“Os dados que coletamos hoje podem ser usados no futuro de forma que ainda não conseguimos imaginar. Os exploradores de antigamente que coletavam espécimes de plantas e animais não sabiam nada sobre DNA e hoje as amostras são submetidas a esse tipo de investigação. Quando você coleta os seus dados, reúne informações que, no futuro, poderão ser analisadas de formas muito diferentes. São coisas que terão um valor enorme para cientistas que ainda nem nasceram”, disse.</p><p>Poliakoff, professor da University of Nottingham, é conhecido por um site (<strong><a href="http://www.periodicvideos.com/" target="_blank">www.periodicvideos.com</a></strong>) no qual apresenta vídeos com experiências com os 118 elementos da tabela periódica de química. Parte desses vídeos agora também tem <strong><a href="http://www.youtube.com/playlist?list=PLBFA8BBE552D8FF65" target="_blank">legendas em português</a></strong>.</p><p>Em 2010, FAPESP e Royal Society promoveram o UK-Brazil Frontiers of Science Symposium, em Itatiba (SP). O evento faz parte do programa Fronteiras da Ciência, uma série de encontros promovidos periodicamente pela Royal Society, em diversos países, com o objetivo de estimular os participantes a refletir sobre os novos rumos de seus campos de atuação, assim como de outras áreas do saber.</p><p>Em setembro de 2013, FAPESP e Royal Society voltam a atuar conjuntamente em novo evento, que será realizado em Londres e reunirá pesquisadores de diferentes instituições do Brasil, Reino Unido e outros países europeus.</p><p><strong>Por dentro da Nature</strong></p><p>Na plateia da conferência realizada no Auditório da FAPESP completamente lotado, Tel Amiel, pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), gostou de conhecer a posição da <em>Nature</em> com relação ao tema “open science”.</p><p>“Acho que a maioria do público aqui e das pessoas minimamente envolvidas com ciência veem a<em>Nature</em> como bastião, como alvo. Mesmo que ela não publique artigos em todas as áreas, tem uma perspectiva de vanguarda e é muito realista. Acho que a perspectiva britânica também é pragmática, com uma noção muito clara do que é e do que não é possível”, disse.</p><p>Para Amiel, o Brasil está na vanguarda com relação a esse tema. “Não foi uma conversa em que viemos ouvir o pessoal de fora para saber o que está ocorrendo. Viemos para tentar entender o que eles estão fazendo, para falar o que nós estamos fazendo e descobrir caminhos para fazer isso funcionar, de uma forma que seja viável, que mantenha a qualidade e abra novos caminhos para a produção científica”, disse.</p><p>Segundo Campbell, anualmente a <em>Nature</em> recebe 11 mil submissões de artigos científicos para publicação. Sessenta e cinco por cento são descartados em até uma semana por questões científicas. O restante é submetido ao parecer de dois ou três revisores. Ao final do processo, apenas 8% do total inicial de artigos é aprovado e publicado na revista.</p><p>Para o editor-chefe, os revisores da <em>Nature</em> agregam valor ao texto inicial apresentado pelo pesquisador de várias maneiras. Uma delas é fazendo uma seleção rigorosa dos artigos, de acordo com a validade, a qualidade, o impacto e o significado científico no longo prazo. Outra é pela edição, buscando acurácia técnica e melhorar a linguagem.</p><p>“Há em média seis autores por artigo. E uma medida tomada há alguns anos pela revista foi solicitar, de maneira informal, aos autores que especifiquem a contribuição de cada autor ao trabalho”, disse.</p><p>Na opinião de Campbell, a área por excelência que mais se beneficia com o acesso livre é a das ciências que estudam as mudanças climáticas no planeta. “Há muitos grupos diferentes interessados nas mudanças climáticas, sejam eles pesquisadores, agências do governo, empresas privadas ou cidadãos, todos querem descobrir coisas sobre todo e qualquer aspecto do clima”, disse à <strong>Agência FAPESP</strong>.</p><p>“A literatura é publicada em muitas revistas científicas diferentes e, se elas estiverem fechadas, fica impossível para qualquer pesquisador encontrá-la com facilidade. Como precisamos de pessoas de todas as disciplinas e de vários lugares trabalhando na mudança climática, parece-me muito razoável tornar os dados abertos”, disse.</p><p>Há uma situação paralela, segundo ele, na área da saúde, embora o conhecimento seja especializado e haja temores pelos riscos associados à interpretação errada do público sobre os dados de saúde. “Mas acho que devemos assumir que é melhor ter conhecimento demais do que de menos”, disse.</p><p> </p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/16919)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2013-03-06Já está no ar o site oficial da XIII Conferência ANPEI
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/74
<p><em>Pelo endereço eletrônico, já é possível fazer a inscrição </em><em>para o evento, com valores promocionais.</em></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%"><tbody><tr><td align="justify"><p><span>Já está no ar o site oficial da XIII Conferência Anpei, que se realiza este ano na cidade de Vitória, no Espírito Santo. </span></p><p><span>No endereço <a href="http://anpei1.entregadordecampanhas.net/registra_clique.php?id=H%7C412843%7C134977%7C1698&url=http%3A%2F%2Fwww.anpei.org.br%2Fxiiiconferencia%2F" target="_blank">http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/</a> é possível conferir todas as novidades a respeito do maior evento anual sobre inovação no Brasil, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). </span></p><p><span>Pelo site, já é possível fazer a inscrição para o encontro, com desconto, e também participar do “Call for Cases”, processo de seleção que visa escolher casos de sucesso em inovação para serem apresentados durante o evento.</span></p><p><span>A XIII Conferência Anpei será realizada de 3 a 5 de junho no Centro de Convenções de Vitória. O tema deste ano é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”. </span></p><p><span>Pelo site, é possível fazer a inscrição, com desconto especial para quem o fizer com antecedência. O sistema emite o boleto de pagamento na hora, e também permite a impressão de segunda via. Para acessar diretamente a página, é só clicar no link: <a href="http://anpei1.entregadordecampanhas.net/registra_clique.php?id=H%7C412844%7C134977%7C1698&url=http%3A%2F%2Fwww.anpei.org.br%2Fxiiiconferencia%2Finscricao.html" target="_blank">http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/inscricao.html</a>.</span></p><p><span>Também no site as empresas e instituições científicas e tecnológicas, associadas ou não da Anpei, poderão fazer a inscrição de casos de sucesso em inovação para apresentarem na XIII Conferência. </span></p><p><span>A chamada para o “Call for Cases” pode ser acessada no link: <a href="http://anpei1.entregadordecampanhas.net/registra_clique.php?id=H%7C412845%7C134977%7C1698&url=http%3A%2F%2Fwww.anpei.org.br%2Fxiiiconferencia%2Fcall-for-cases.html" target="_blank">http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/call-for-cases.html</a>. Todos os prazos constam no calendário exposto no site, além do questionário de avaliação, que será submetido ao grupo técnico para seleção dos “cases” que serão apresentados nos dias 4 e 5 de junho, durante a Conferência.</span></p><p><span>No site também constará toda a programação para os três dias do evento e o currículos dos palestrantes. As notícias com atualizações sobre o evento constam no canal “Newsletters”, dentro do menu “Sala de Imprensa”. Fotos da Conferência Anpei de anos anteriores, dos membros que participam da organização do evento e de Vitória já estão disponíveis, além do material oficial de divulgação, como os banners e logotipos.</span></p><p><span>Outros serviços são agregados ao site da XIII Conferência Anpei, como a lista de hotéis parceiros, que vão oferecer descontos nas diárias para os participantes; detalhes sobre o local do evento, o Centro Convenções de Vitória; informações para os turistas e de utilidade pública sobre a capital do Espírito Santo, além de um vídeo da Secretaria Estadual de Turismo sobre as diversas atrações turísticas da região.</span></p></td></tr></tbody></table><p> </p><p><strong>Fonte: http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/</strong></p>Revista Gestão & Conexões2013-02-20Erros em artigos científicos brasileiros são mais conceituais do que de expressão
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/70
<h1>Erros em artigos científicos brasileiros são mais conceituais do que de expressão</h1><h5 class="date">03/01/2013</h5><p><strong>Por Elton Alisson</strong></p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – A redação científica ainda representa o “calcanhar de Aquiles” de muitos pesquisadores brasileiros. E os erros cometidos ao escrever uma tese ou artigo científico estão muito mais relacionados a problemas de metodologia de pesquisa do que à falta de habilidade com as palavras para apresentar os resultados de forma clara, concisa e interessante.</p><p>A análise de Gilson Volpato, professor do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu, está na sexta edição revisada e ampliada do livro <em>Ciência: da filosofia à publicação</em>.</p><p>Lançada no início de dezembro, a edição acrescenta quatro novos capítulos aos nove da primeira edição, publicada em 1998. Um deles apresenta um breve resumo da história da filosofia para explicar por que a ciência é feita tal como é hoje – aceitando conclusões apenas se forem baseadas em evidências empíricas (comprovadas experimentalmente).</p><p>A ideia desse capítulo, segundo Volpato, é demonstrar ao leitor o caráter indissociável entre a prática da ciência e questões teóricas e filosóficas, e que só é possível fazer boa ciência e escrever artigos para publicação em revistas de elevado fator de impacto quando se tem uma boa formação filosófica e um entendimento muito preciso dos conceitos científicos.</p><p>“É necessário ter uma compreensão muito clara sobre o que é fazer ciência para realizar boas pesquisas, que resultem em artigos sólidos para serem publicados em revistas de alto nível. Não dá só para corrigir a ponta desse processo – a redação científica – sem ter uma base bem fundamentada por trás disso”, disse Volpato à <strong>Agência FAPESP</strong>.</p><p>Especialista em redação e publicação científica, o autor – que dá cursos na área e já auxiliou pesquisadores brasileiros a reescreverem mais de 250 artigos científicos nas áreas de humanas, exatas e biológicas – avalia que alguns dos artigos publicados por cientistas do país apresentam muitos problemas estruturais.</p><p>Entre eles estão introduções que não cumprem essa função, tabelas, gráficos e figuras incompreensíveis, métodos duvidosos e dados que não corroboram as conclusões dos autores mas que, na maioria dos casos, segundo Volpato, apresentam erros inerentes à própria pesquisa.</p><p>“Se a pesquisa começou errada e é ruim não tem como fazer mágica no artigo. Se o pesquisador estudou uma questão irrelevante, por melhor que sejam os resultados, eles jamais resultarão em artigos científicos que extrapolarão as fronteiras sequer de seu laboratório e que dirá do Brasil”, disse.</p><p>Um dos principais erros conceituais nos trabalhos publicados por alguns cientistas brasileiros, de acordo com Volpato, é querer fazer ciência para solucionar problemas pontuais e localizados, sem tratar o fenômeno geral, que justamente tem a capacidade de resolver problemas pontuais.</p><p>Prova disso, de acordo com o especialista, é que no próprio título de alguns trabalhos publicados ainda aparecem o nome da instituição ou da cidade onde a pesquisa foi realizada e os dados foram coletados, reforçando a ideia de que o estudo está circunscrito àquele local.</p><p>“Para fazer ciência, realmente é preciso de dados que são coletados de algum lugar. Mas o problema é que alguns pesquisadores brasileiros coletam dados de um determinado lugar e só se preocupam com aquele lugar especificamente”, afirmou Volpato.</p><p>“É muito diferente de pegar os dados de um determinado lugar e construir uma ciência geral, que resolve questões particulares, como pode ser visto em artigos publicados por cientistas estrangeiros em grandes revistas científicas internacionais. Ainda falta esse aprendizado e ousadia científica ao pesquisador brasileiro”, compara.</p><p><strong>Questões pontuais</strong></p><p>Segundo Volpato, alguns dos fatores responsáveis pela ausência da ciência geral são a falta de formação filosófica sobre o que é necessário para construir conhecimento e o fato de que o Brasil ficou por muito tempo fechado para o mundo. Algumas áreas ficaram dissociadas da ciência produzida no exterior.</p><p>Por outro lado, de acordo com Volpato, outras áreas relacionadas à ciência básica, como imunologia, biologia celular e física, sempre tiveram uma inserção internacional natural que continuou e ganhou maior projeção na década de 1990 com os adventos da globalização e da internet.</p><p>De acordo com o pesquisador, é preciso rever esse conceito de se fazer ciência sob uma perspectiva estritamente local para que se possa melhorar a qualidade dos artigos científicos publicados por brasileiros e, consequentemente, aumentar a publicação em revistas de alto fator de impacto e citação internacional.</p><p>“A redação científica é um forte indicador sobre os conceitos científicos dos autores de forma que para melhorá-la é preciso, primeiramente, corrigir os conceitos dos pesquisadores sobre o que é fazer ciência”, disse.</p><p>Volpato também é autor dos livros <em>Método lógico para a redação científica</em>, <em>Bases teóricas da redação científica</em>, <em>Publicação científica</em>, <em>Bases teóricas para redação científica</em>, <em>Administração da vida científica</em>, <em>Pérolas da redação científica</em>, <em>Dicas para redação científica</em>, <em>Lógica da redação científica</em> e <em>Estatística sem dor!</em>.</p><p>O professor também divulga seu trabalho no site <strong><a href="http://www.gilsonvolpato.com.br/" target="_blank">www.gilsonvolpato.com.br </a></strong>, que oferece artigos, dicas e reflexões sobre redação científica, educação e ética na ciência. O site dá acesso a aulas on-line do curso “Bases Teóricas para Redação Científica”, apresentado por Volpato na Unesp.</p><ul><strong><em>Ciência: da filosofia à publicação<br /></em></strong>Lançamento: 2012<br />Preço: R$ 110<br />Páginas: 377<br />Mais informações: <a href="http://www.bestwriting.com.br/" target="_blank"><strong>www.bestwriting.com.br</strong></a> </ul><strong>Fonte: Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/16655)</strong>Revista Gestão & Conexões2013-01-03XIII Conferência Anpei será no Espírito Santo, em junho de 2013
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/69
<img src="http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/newsletter/001/1_01.jpg" alt="" /><div><p>Já estão definidos a data, o local e o tema da XIII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica 2013. O maior encontro anual sobre inovação nas empresas do País vai discutir o tema <strong>“Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”</strong> entre os dias 3 e 5 de junho, em Vitória, capital do Espírito Santo. “A XII Conferência Anpei, realizada em Joinville neste ano, foi marcada por uma participação massiva de quase 1.900 pessoas. Assim como ocorreu com a Conferência de 2011, em Fortaleza, quando registramos 1.700 participantes, não foi algo trivial: a Conferência Anpei mudou de patamar”, comemora Carlos Calmanovici, presidente da Anpei.</p><p><br />A XIII Conferência Anpei será realizada no Centro de Convenções de Vitória. As empresas associadas com atividades industriais no Estado – Fibria, Samarco, Vale e Weg – já são parceiras da Anpei na realização do evento. A Anpei está em contato com outras empresas, que também integrarão os esforços para o êxito da Conferência no Espírito Santo.</p><p><br />A exemplo de anos anteriores, duas atividades estão garantidas na programação de 2013. Uma delas é o Workshop Sebrae. “Trata-se de uma atividade de grande importância para a Conferência porque permite aos pequenos empresários se engajarem na inovação. Vai promover a participação de micro e pequenos empresários da região, sob os auspícios do Sebrae nacional e local, às discussões propostas pela Anpei”, destaca Mario Barra, coordenador geral das últimas cinco edições da Conferência Anpei.</p><p><br />“Queremos acabar com essa áurea de mistério que cerca a palavra inovação, a ideia de que é algo muito complexo e fora da realidade da pequena empresa”, diz. “Mas também sabemos que inovação tem sido um termo muito usado e que corremos o risco de vê-lo banalizado. Para a Anpei, inovação tem um significado especifico e deve ser entendida como uma estratégia fundamental para a competitividade e sobrevivência das empresas”, acrescenta. O Sebrae vai organizar caravanas para levar os empresários do interior do Espírito Santo para a Conferência.</p><p><br />A segunda atividade já garantida na programação é a apresentação de casos comprovados de sucesso em inovação. Como em anos anteriores, as empresas serão convidadas para que submetam seus casos de sucesso aderentes ao tema da Conferência e que serão selecionados para apresentação. Os três melhores serão apresentados em plenária, como destaques. “Vamos manter a apresentação de casos, pois isso marca o DNA da Conferência: ser um evento voltado para a empresa. É o espaço para compartilhamento do conhecimento tácito do que foram os sucessos, e para a interação entre os participantes”, destaca.</p><p><br />Ao contrário de anos anteriores, a XIII Conferência Anpei deverá ter seu período de atividades encerrado por volta das 18h – nas edições anteriores, geralmente a programação terminava às 20h. “Por mais demandas que tenhamos de apresentações, queremos começar entre 8h e 9h e encerrar às 18h para sermos mais produtivos. Isso limita um pouco a programação, mas melhora a qualidade e o aproveitamento de quem está assistindo”, justifica Barra.</p><p><br />O coordenador geral ressalta, ainda, o engajamento das entidades locais à XIII Conferência Anpei, como o governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho (SECTTI), cujo titular é Jadir José Péla. O governador do Espírito Santo é Renato Casagrande (PSB), engenheiro florestal e bacharel em Direito. Casagrande foi deputado federal (de 2003 a 2007) e senador (de 2007 a 2010). Nesses períodos, se envolveu na votação de projetos de lei como os que geraram as leis da Inovação e do Bem, sendo muito atuante em relação ao tema da inovação.</p><strong>Fonte: http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/xiii-conferencia-anpei-sera-no-espirito-santo-em-junho-de-2013/</strong></div>Revista Gestão & Conexões2012-12-07Jornadas em Política e Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/68
<p> </p><p>Inscrições abertas para as Jornadas em Política e Gestão em Ciência, Tecnologia e Inovação (PGCTI) as quais dão início às comemorações dos 25 anos do Programa de Pós Graduação em Política Científica e Tecnológica, (PPG-PCT), do DPCT/Unicamp, propondo uma reflexão sobre os desafios do ensino e pesquisa em PGCTI.</p><p>Consolidado com um dos principais programas da sua área no país, tendo formado inúmeros profissionais que atuam nas esferas acadêmica, governamental e privada, o PPG-PCT propõe assim uma reflexão sobre experiências passadas e um olhar para o que poderia ser a PGCTI nos próximos 25 anos. Data: 06 e 07 de dezembro de 2012.</p><p> </p><table border="0" cellspacing="1" cellpadding="3" width="90%" align="center" bgcolor="#CCCCCC"><tbody><tr><td width="100" bgcolor="#FFFFFF"><span>Data de Início:</span></td><td bgcolor="#FFFFFF"><span>05-12-2012</span></td></tr><tr><td width="100" bgcolor="#FFFFFF"><span>Data de Encerramento:</span></td><td bgcolor="#FFFFFF"><span>07-12-2012</span></td></tr><tr><td width="100" bgcolor="#FFFFFF"><span>Contato:</span></td><td bgcolor="#FFFFFF"><span>jornadaspgcti@ige.unicamp.br</span></td></tr><tr><td width="100" bgcolor="#FFFFFF"><span>Arquivo:</span></td><td bgcolor="#FFFFFF"><span><a class="links" href="http://www.ige.unicamp.br/site/arquivos/20121130021220-Jornadas%20em%20PGCTI%20programa%20completo.pdf" target="_blank">20121130021220-Jornadas em PGCTI programa completo.pdf</a><br /><br /></span></td></tr></tbody></table>Revista Gestão & Conexões2012-12-04Trabalho, Fatores Psicossociais e Saúde Mental: uma visão transdisciplinar
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/67
<span>As dimensões subjetiva e social do trabalho influenciam não só a capacidade de inovação como também os vários níveis organizacionais (do individuo ao setor econômico), afetando a sociedade em aspectos relevantes da saúde pública, da previdência social, do direito trabalhista, do desempenho econômico e para o equilíbrio familiar.</span><br /><br /><span>Visando refletir sobre essas questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável de empresas e de outras instituições, o GAIA/DTSD/CTI irá promover em 29/Nov, das 9h00 às 17h00, o seminário <strong>“ Trabalho, Fatores psicossociais e Saúde mental: uma visão transdisciplinar ”</strong>, no auditório do "Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer", unidade de pesquisas do MCTI localizada em Campinas (SP).</span><br /><br /><span>Este evento reunirá renomadas instituições nacionais de diferentes áreas do conhecimento com interesse no tema, entre as quais FUNDACENTRO, Mackenzie/Administração, Ministério da Saúde, Ministério Público do Trabalho, SESI/Nacional, Tribunal Regional do Trabalho, UNICAMP/FCA, USP/Eng a Produção, USP/Saúde Pública, UNIFESP/Psiquiatria, entre outras.</span><br /><br /><span>Segue abaixo a programação preliminar.</span><br /><br /><span>As inscrições gratuitas já podem ser feitas através do link: </span><a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGZnZ3FSSVA3U0dXTTRJd0ZMelNYZkE6MA#gid=0" target="_blank">https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGZnZ3FSSVA3U0dXTTRJd0ZMelNYZkE6MA#gid=0</a><br /><br /><br /><strong>Coordenação GAIA/DTSD/CTI</strong>Revista Gestão & Conexões2012-11-13Seminário debate Globalização e Diversidade a partir de segunda (12), no CCJE
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/65
<p><em>Por Vítor Simões</em></p><p>Nos dias 12 e 13 de novembro a Ufes vai sediar o 7º Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea e o 1° Encontro Internacional de Práticas Gerenciais. O evento será realizado no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (<span class="glossary-term" title="Centro de ciências jurídicas e econômicas"><abbr title="Centro de ciências jurídicas e econômicas">CCJE</abbr></span>) e vai abordar o tema "Globalização e Diversidade: Novos desafios".</p><p>O encontro, previsto para ser realizado de forma bienal, tem a finalidade de propiciar à sociedade capixaba e, especificamente, ao meio empresarial, o intercâmbio de conhecimentos com profissionais qualificados e especializados nas diversas áreas de formação no campo da Administração provenientes de outras regiões do Brasil e do exterior. A organização é do Pós-Graduação em Administração da Ufes (PPGADM).</p><p>Entre os palestrantes estão os professores doutores Ales Popovic, da Faculdade de Economia da Universidade de Ljbljana (Eslovênia) e da ISEGI – Universidade Nova em Lisboa (Portugal), com pesquisas em Business Intelligence, gestão da informação e gestão dos processos de negócio; Peter Trkman, da Faculdade de Economia da Universidade de Ljubljana, com pesquisas na área de adoção da tecnologia, e-government e cadeia de suprimentos, de processos de negócios, informação e gestão de operações; Rafael Alcadipani da Silveira, mestre em Administração pela FGV-EAESP e PhD em Business Administration pela Manchester Business School, com pesquisas em Estudos Organizacionais; e a professora doutora em Psicologia Social Maria José Tonelli, que desenvolve pesquisas em Estudos Organizacionais.</p><p>Mais informações estão disponíveis no site do evento: <a title="http://www.tecnologiasdegestao.com" href="http://www.tecnologiasdegestao.com/">http://www.tecnologiasdegestao.com</a>.</p><strong>Fonte: Portal Ufes (http://portal.ufes.br/node/3145)</strong>Revista Gestão & Conexões2012-11-11Open Innovation Seminar terá 150 palestrantes
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/64
<div id="post-12711" class="post"><p>O 5º Open Innovation Seminar será realizado de 12 a 14 de novembro no hotel Transamérica, em São Paulo. É esperado um público de cerca de 2 mil pessoas. Promovido de pelo Centro de Open Innovation – Brasil em um processo de cocriação com instituições parceiras, o OIS 2012 já envolveu cerca de 500 pessoas em sua organização e conta com 150 painelistas, que se apresentarão em 15 palestras, 20 cursos e 10 arenas de inovação aberta.</p><p>As arenas são grupos de trabalho multidisciplinares compostos por profissionais de governos, universidades e empresas para buscar alternativas para grandes desafios brasileiros. São elas: Ciência sem Fronteiras; Mecanismos Públicos de Incentivo à Inovação; Ecologia Industrial; Cidades atrativas, sustentáveis e inteligentes; Institutos de Pesquisa e Intermediários de Inovação; Ecossistemas de Inovação; Centros de P&D de multinacionais no Brasil; Saúde, Bem Estar e Assistência Médica; e Transporte e Logística.</p><p>Entre os painelistas, há especialistas que são referências mundiais em suas áreas de atuação, como a pesquisadora indiana Saras Sarasvathy, que se tornou conhecida por desenvolver a teoria de Effectuation e é reconhecida pela revista Fortune Small Business como uma das 20 melhores professoras de empreendedorismo do mundo, e o belga Wim Vanhaverberke, líder europeu no estudo da inovação aberta.</p><p>O OIS também já tem confirmada a presença da chefe de inovação aberta do instituto alemão Fraunhofer, Sabine Brunswicker, do conselheiro do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da Dinamarca, Gert Vilhem Balling, e dos pesquisadores da universidade de Linkoping (Suécia), Henry Lopez Vega e Fredrik Tell. Além disso, participam o chefe de operações do Centro de Integração de Medicina, Tecnologia e Inovação dos Estados Unidos (Cimit), John Collins, o professor da Chalmers University of Technology, Jan Bosch, o chefe de Tecnologia da Saab, Pontus de Laval, e o chefe de operações do Lindholmen Science Park, Peter Ohman.</p><p>Grandes empresas brasileiras e multinacionais participam novamente. É o caso da Natura, O Boticário, Petrobras, Embraer, Telefonica, Johnson & Johnson, BR Foods, Saab, IBM, Stora Enso, Scania, Siemens, Rhodia, Dow, Ericsson e Volvo.</p><p>A presença do setor privado e sua atuação nos grupos de discussão será potencializada pelos parques tecnológicos de Guamá, Sorocaba, Itaipu, além do Tecnopuc e do Sapiens Parque. Presentes em cinco Estados, serão representados juntamente com incubadoras e núcleos de inovação tecnológica de todo o País.</p><p>Farão parte do evento embaixadas e representantes de 16 países: Suécia, Reino Unido, Índia, Coreia do Sul, Canadá e Alemanha e Austrália. Outros países, como Suíça, Finlândia, Dinamarca, Estados Unidos, Bélgica, Noruega, Holanda e Espanha, enviarão alguns de seus melhores pesquisadores.</p><p>Informações e inscrições: <a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/">www.openinnovationseminar.com.br</a></p><p><strong>Fonte: ANPEI (<a href="http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/open-innovation-seminar-tera-150-palestrantes/">http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/open-innovation-seminar-tera-150-palestrantes/</a>)</strong></p></div>Revista Gestão & Conexões2012-11-08O VII Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea e I Encontro Internacional de Práticas Gerenciais está chegando!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/63
<p><strong>O VII Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea e I Encontro Internacional de Práticas Gerenciais está chegando!</strong></p><p>Acesse o site, confira a programação e inscreva-se:</p><p><a href="http://www.tecnologiasdegestao.com/" target="_blank"><span>www.tecnologiasdegestao.com</span></a><br /><br /><em>Comissão Organizadora</em></p>Revista Gestão & Conexões2012-11-08Palestra "How to Publish" - 13/11/2012 - CCJE/UFES
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/61
<p>Pré-inscrição para a palestra "How to Publish", que será proferida em inglês (com tradução), pelo Prof. Peter Trkman. Dia: 13/11 - Horário: 8h às 12h.</p><p>ATENÇÃO!! Início das inscrições em 29/10/12 e encerramento em 07/11/12. Limite de 200 vagas.<br /> <br /><a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGtTYkhrV0V0dEZwQWVlZ0tDSzJaNWc6MA" target="_blank">Clique aqui</a> e garanta logo a sua inscrição!</p><p>“Peter Trkman, Ph.D., is an assistant professor at the Faculty of Economics of the University of Ljubljana. His research interests encompass technology adoption, e-government and various aspects of the supply chain, business process, information and operations management. He has participated in several national and international projects (both research and consulting) and published over 60 papers/book chapters.”<br /> <br />Local: Sala a ser definida no CCJE / UFES<br /> <br />Público alvo: professores e estudantes do stricto sensu, interessados em publicação internacional.</p><p> </p><p><strong>Fonte: <a href="http://www2.ccje.ufes.br/content/inscri%C3%A7%C3%B5es-para-palestra-how-publish-13112012-no-ccje">http://www2.ccje.ufes.br/content/inscri%C3%A7%C3%B5es-para-palestra-how-publish-13112012-no-ccje</a></strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-11-06Inovação aberta para crescimento sustentável
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/59
<h1></h1><h5 class="date">05/11/2012</h5><p><strong>Agência FAPESP</strong> – O 5º Open Innovation Seminar, que será realizado de 12 a 14 de novembro no hotel Transamérica, em São Paulo, definiu como tema central para a edição de 2012 o “Crescimento Sustentável apoiado em Redes de Inovação: Agenda Brasil”.</p><p>Os debates terão objetivos tais como “Reunir países parceiros para a construção de uma Agenda Brasil em torno do tema Global Open Innovation Networks”, “Estabelecer fóruns permanentes para os desafios da gestão da inovação aberta” e “Desenvolver ações de disseminação e educação em inovação aberta de forma a criar uma cultura de colaboração”.</p><p>A expectativa é reunir cerca de 2 mil pessoas, entre empresários, profissionais ligados à área de inovação da indústria, pesquisadores e representantes de governo.</p><p>Wim Vanhaverbeke (Universidade Hasselt, Bélgica), Jan Bosch (Universidade de Gotemburgo, Suécia), Gert Vilhelm Balling (Universidade de Copenhagen, Dinamarca) e Saras Sarasvathy (Universidade da Virgínia, Estados Unidos) serão alguns dos palestrantes.</p><p>Durante o 5º Open Innovation Seminar também serão realizados cursos para os participantes relativos à prática da inovação aberta, com temas como “Cultura de Inovação”, “Transferência de tecnologia”, “Design thinking e inovação”, entre outros. Os cursos, com instrutores nacionais e internacionais, serão realizados no segundo e terceiro dia do evento.</p><p>Mais informações e inscrições: <strong><a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/" target="_blank">www.openinnovationseminar.com.br</a></strong></p><p>Fonte: Agência FAPESP</p><p>(<a href="http://agencia.fapesp.br/16438">http://agencia.fapesp.br/16438</a>)</p>Revista Gestão & Conexões2012-11-04Bibliotecas Digitais
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/55
<p><a href="http://www.rtv.unicamp.br/webtv/?vd=292">http://www.rtv.unicamp.br/webtv/?vd=292</a></p><p> </p><p><strong>Fonte: RTV Unicamp</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-11-02Cursos - Open Innovation Seminar 2012 - 12 a 14 de novembro
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/51
<p><img src="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20120925_cursos.jpg" alt="" /></p><p><strong>Fonte: <a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20120925_cursos.jpg">http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20120925_cursos.jpg</a></strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-10-04Arenas de inovação aberta - Open Innovation Seminar 2012 - 12 a 14 de novembro
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/50
<p><img src="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20121001_arenas.jpg" alt="" /></p><p><strong>Fonte: <a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20121001_arenas.htm">http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/emkt/20121001_arenas.htm</a></strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-10-04Debate sobre Open Access
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/48
<p> </p><p><strong>Data:</strong> 10 de outubro de 2012 (quarta-feira)</p><p><strong>Horário:</strong> 14h00</p><p><strong>Local:</strong> <a href="https://maps.google.com/maps?q=-22.820536,-47.064964&num=1&t=h&z=18">Auditório da Faculdade de Engenharia Química</a></p><p>Para participar é necessário fazer sua inscrição na página: <a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGpSTldKTU1OTkxUSkRDNFdaOXR5cHc6MQ#gid=0">Inscrições - Debate Open Access</a></p><p>As inscrições são <strong>GRATUITAS</strong>, mas as vagas são limitadas.</p><p> </p><p>Fonte: APOGEEU <strong>(<a href="http://www.apogeeu.fee.unicamp.br/not%C3%ADcias/3133">http://www.apogeeu.fee.unicamp.br/not%C3%ADcias/3133</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-09-26Ciência e tecnologia à serviço da sustentabilidade
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/47
<p><strong>Globo Ecologia: Ciência e tecnologia à serviço da sustentabilidade</strong></p><p> </p><p><strong>PARTE 1:</strong></p><p><a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/investimento-em-pesquisa-parte-1/2149198/">http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/investimento-em-pesquisa-parte-1/2149198/</a> <span> </span></p><p> </p><p><strong>PARTE 2:</strong></p><p><a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/energia-solar-para-purificar-a-agua-parte-2/2149206/">http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/energia-solar-para-purificar-a-agua-parte-2/2149206/</a></p><p> </p><p><strong>PARTE 3:</strong></p><p><a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/instituto-de-pesquisas-ecologicas-parte-3/2149210/">http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/instituto-de-pesquisas-ecologicas-parte-3/2149210/</a></p><p> </p><p><strong>ÍNTEGRA:</strong></p><p><a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/ciencia-e-tecnologia-a-servico-da-sustentabilidade-integra/2149222/">http://redeglobo.globo.com/globoecologia/videos/t/edicoes/v/ciencia-e-tecnologia-a-servico-da-sustentabilidade-integra/2149222/</a></p><p> </p><p><strong>Fonte: Globo Ecologia</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-09-25Inovação Tecnológica em Saúde no SUS
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/46
<p> </p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – O Instituto da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (IS-SES) irá realizar, entre os dias 22 e 24 de outubro, o seminário “Inovação Tecnológica em Saúde no SUS”.</p><p>A inovação tecnológica em saúde pública, mais especificamente aquela direcionada para o SUS, não se baseia apenas na incorporação de tecnologias mais palpáveis, como equipamentos e medicamentos, mas também na definição de políticas, formas de fomento e modelos organizacionais. Estes e outros temas estarão em debate no evento.</p><p>Participarão das palestras, painéis e mesas: Alexander Precioso (Instituto Butantan), Amanda Guerra de Moraes Rego Sousa (Instituto Dante Pazzanese), Carlos Gadelha (Ministério da Saúde), Clarice Petramale (Ministério da Saúde), Constantino Sakellarides (Escola Nacional de Saúde Pública de Lisboa), Eliane Bahruth (Finep), Geciane Silveira Porto (FEA-USP-Ribeirão Preto), Guilherme Ary Plonski (FEA-USP), Herman Chaimovich (FAPESP), Jorge Bermudez (Fiocruz), José da Rocha Carvalheiro (IS-SES), Luís Eugênio Portela de Souza (Abrasco), Luiza Sterman Heimann (IS-SES), Maria Celeste Emerick (Fiocruz), Paulo Gadelha (Fiocruz), Ruy Baumer (Fiesp), Sérgio Muller (Secretaria da Saúde) e Sonia Venancio (IS-SES).</p><p>Mais informações: <strong><a href="mailto:inovacaosus@isaude.sp.gov.br">inovacaosus@isaude.sp.gov.br</a></strong></p><p>Inscrições: <strong><a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dHZEMjFXeEx6RE1hUDRhT1hiRFMyckE6MQ" target="_blank">https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dHZEMjFXeEx6RE1hUDRhT1hiRFMyckE6MQ</a></strong>.</p><p> </p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/16226">http://agencia.fapesp.br/16226</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-09-23IV Encontro Brasileiro de Editores Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/45
<p><strong>IV Encontro Brasileiro de Editores Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo</strong></p><p><strong>Data:</strong> 22 de setembro de 2012</p><p><strong>Local:</strong> Windsor Barra Hotel – Rio de Janeiro (RJ)</p><p><strong>Participantes:</strong> Diretoria da ANPAD, Coordenadoras de Área da CAPES e Editores de Periódicos Científicos de Administração, Contabilidade e Turismo</p><p> </p><p><strong>Objetivos: </strong></p><ol><li>Discutir a evolução do Qualis da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo para o triênio 2010-2012; </li><li>Avaliar o estágio de implantação das boas práticas ANPAD de publicação científica; </li><li>Discutir o processo de implantação do Portal Spell (<em>Scientific Periodicals Electronic Library</em>); </li><li>Promover trocas de experiências entre editores.</li></ol><p> </p><p><strong>Programação:</strong> <a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/IV_EnEC_Programacao.pdf">clique aqui</a></p><p> </p><p><strong>Palestras Disponíveis (formato mp3):</strong></p><ul><li><a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/2012_09_22_Eliane_Britto_CAPES.mp3">O Qualis da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo: indexação de periódicos e perspectivas para 2010-2012</a></li><li><a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/2012_09_22_Eduardo_Diniz_RAE.mp3">Experiência de Editoração Científica: Revista de Administração de Empresas (RAE)</a></li><li><a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/2012_09_22_Relato_RGO_Qualis_B2.mp3">Experiência de Editoração Científica: Revista de Gestão Organizacional (RGO)</a></li><li><a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/2012_09_22_Metadados_Spell.mp3">Marcação de Referências e Extração de Metadados para o Spell (<em>Scientific Periodicals Electronic Library</em>)</a></li><li><a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/2012_09_22_Boas_Praticas_ANPAD.mp3">Boas Práticas ANPAD de Publicação Científica: processo de implantação e atualização do documento de referência</a></li></ul>Revista Gestão & Conexões2012-09-23Inscrições abertas do 5º Open Innovation Seminar - 12 a 14 novembro
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/44
<p><strong>Terça-feira, 18 de setembro</strong> – Estão abertas as inscrições para o 5º Open InnovationSeminar – maior evento de inovação aberta da América Latina.</p><p>Com o tema “Crescimento sustentável apoiado em redes de inovação: agenda Brasil”, o evento reunirá palestrantes de diversos países entre 12 e 14 de novembro no hotel Transamérica, em São Paulo.</p><p>A expectativa é reunir cerca de 2 mil pessoas entre empresários, profissionais ligados à área de inovação da indústria, pesquisadores e representantes de governo.</p><p>A inscrição pode ser realizada pelo site: <a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/Inscricao.php">http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/Inscricao.php</a>.</p><p>Neste ano, o evento reúne países parceiros para a construção de uma agenda Brasil pela busca de parcerias internacionais para o desenvolvimento nacional. Além das palestras que serão realizadas no primeiro dia do evento, serão realizados também workshops colaborativos envolvendo profissionais de diversas áreas. A ideia é construir ambientes para a prática da inovação aberta estimulando a busca por parcerias para resolução de desafios comuns. Os temas das arenas foram propostos por diversas organizações e entidades ligadas ao evento e discorrem sobre questões como “Ciência sem Fronteiras: construindo redes internacionais para inovação”, “Mecanismos Públicos de Incentivo a Inovação: uma troca de experiência entre praticantes e proponentes”, “Mega Eventos: inovação e geração de negócios a partir da inserção do Brasil no calendário internacional de grandes eventos”, entre outros.</p><p>Durante o 5º Open InnovationSeminar também serão realizados cursos para os participantes relativos à prática da inovação aberta, com temas como “Cultura de Inovação”, “Transferência de tecnologia”, “Design Thinking e inovação”, entre outros. Os cursos, com instrutores nacionais e internacionais, serão realizados no segundo e terceiro dia do evento.</p> <p><strong>Edições anteriores</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>Desde 2008, o OIS reúne especialistas da chamada hélice tripla da inovação – governo, empresas e universidades – de diversos países e tem desempenhado papel de destaque na inserção do Brasil em uma rede global de inovação. Também tem sido apoiado por importantes entidades públicas, como ABDI, ANP, Finep, CNPq e INPI, além de associações, universidades e grandes empresas. Em 2011, mais de 60 organizações se envolveram no evento, que contou com cerca de 1,2 mil participantes.</p><p>De acordo como diretor executivo do Centro de Open Innovation – Brasil, Bruno Rondani, o tema da inovação aberta vem amadurecendo no Brasil desde a primeira edição do seminário. “No início, poucos profissionais sabiam o que é inovação aberta e o papel do evento era difundir o conceito. Hoje, alcançamos um público bastante grande e qualificado, o que permite um nível de discussão avançado. Isso tem demandado que o Open InnovationSeminar cumpra novas funções”, afirma. Além de palestras com especialistas de diversos países, o evento se transformou em um espaço para o desenvolvimento de networking, para colocar a inovação aberta em prática e para gerar e consolidar conhecimentos.</p> <p><strong>Sobre o OIC</strong></p> <p><strong> </strong></p> O Centro de Open Innovation – Brasil é uma comunidade de praticantes da inovação aberta. Lançada em maio de 2009, a organização foi criada com o objetivo de melhorar as práticas de inovação aberta no Brasil por meio de estudos teóricos e aplicados. O OIC tem como conselheiro Henry Chesbrough, pesquisador da Universidade de Berkeley (EUA) e criador do conceito de inovação aberta.<p class="tit"> </p><p class="tit"><strong>Fonte: <a href="http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/SobreEvento.php">http://www.openinnovationseminar.com.br/2012/SobreEvento.php</a></strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-09-19VII Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea e I Encontro Internacional de Práticas Gerenciais
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/43
<div>Nos dias 12 e 13 de novembro de 2012, o Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGADM/UFES) realizará o VII Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea e o I Encontro Internacional de Práticas Gerenciais.</div><div></div><div>A temática escolhida para esta edição foi: <strong>“Globalização e Diversidade: Novos Desafios"</strong>.</div><div></div><div>O tema a ser discutido no evento tem instigado empresários, gestores, pesquisadores e representantes de comunidades civis organizadas do mundo inteiro a refletirem sobre as características de uma sociedade global em que aspectos econômicos, tecnológicos, políticos, sociais, culturais e demográficos relacionam-se simultaneamente com duas lógicas interdependentes: o local e o global.</div><div></div><div>A articulação entre essas duas lógicas gera múltiplas implicações em que torna-se necessário lidar com diversidades, por vezes contraditórias, em que a homogeneização promovida pela globalização coloca-se frente a uma fragmentação promovida pelas características específicas de cada localidade. Toda essa dinâmica geram desafios gerenciais complexos que merecem ser discutidos e debatidos de forma ampla por diferentes atores sociais.</div><div></div><div><strong>Palestrantes convidados:</strong> <a href="http://www.tecnologiasdegestao.com/2012/palestrantes.php">http://www.tecnologiasdegestao.com/2012/palestrantes.php</a></div><div></div><div><strong>Fonte: <a href="http://www.tecnologiasdegestao.com/2012/">http://www.tecnologiasdegestao.com/2012/</a></strong></div>Revista Gestão & Conexões2012-09-11Acesso aberto, Google Acadêmico, indexação e fator de impacto: quais serão os futuros impactos, rupturas e transformações no mercado editorial de publicações científicas?
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/41
<p><strong>Editorial</strong></p><p><span>Na era do acesso aberto, os periódicos científicos ainda são regidos pelo domínio das bases de dados fechadas. O principal indicador de relevância científica de um periódico, sua medida de impacto, é produzido pela contagem de quantas vezes os artigos que publica são citados. Até aí, tudo bem, pois um periódico ser citado em trabalhos científicos é, de fato, uma boa medida de quanto ele contribui para a produção científica de uma área acadêmica. O problema é que os principais indicadores de impacto são medidos levando-se em conta bases fechadas, e não o que é produzido por toda a comunidade.</span><br /><br /><span> Em tese, essas bases de dados fechadas representam um clube seleto e guiado por altos padrões de qualidade. Ou seja, para um periódico fazer parte de tais bases seletas, precisa provar que possui processos editoriais rigorosos. Após ser severamente escrutinado, um periódico é avaliado e, se for considerado com qualidade suficiente, passa a fazer parte de uma determinada base, invariavelmente controlada por alguma empresa editorial com interesses comerciais, além dos objetivos meramente científicos. Uma vez inserido numa dessas bases, um periódico ganha prestígio, e seu impacto é medido pelos artigos que publica e que são citados em outros periódicos constantes nessa mesma base.</span><br /><br /><span> Até pouco tempo atrás, periódicos que não conseguiam entrar nessas bases de dados eram considerados irrelevantes para as medidas de impacto e nem eram capazes de calcular sua própria relevância. O Google Acadêmico pode estar mudando essa história. Por não indexar apenas os artigos que fazem parte dessas bases fechadas, o Google Acadêmico permite que qualquer periódico possa calcular seu próprio impacto, com base em qualquer artigo que tenha sido publicado eletronicamente. Como praticamente todos o são, independentemente de fazerem ou não parte de uma base fechada, as ferramentas de indexação do Google os localizam, identificam as suas listas de referências e indicam quais são os artigos com maior coeficiente de citação. Qualquer periódico pode, então, contar o índice de citação dos artigos que publica. Em alguns casos, periódicos sérios, e que não faziam parte das bases fechadas das editoras científicas mais importantes, podem descobrir que também são relevantes para as suas comunidades e, assim, reivindicar um destaque proporcional à sua importância medida em bases abertas.</span><br /><br /><span> Os crescentes questionamentos feitos às editoras científicas sobre a prevalência dos seus interesses comerciais em detrimento dos científicos, aliados à exposição de falhas em seus processos editoriais e também do viés que favorece periódicos nativos de alguns poucos países, parecem ainda não ser suficientes para arranhar o prestígio dos indicadores computados exclusivamente nas bases fechadas de periódicos dessas mesmas editoras. Entretanto, o crescimento do uso do Google Acadêmico e a ascensão da filosofia do acesso aberto podem sinalizar mudanças importantes que estão por vir.</span><br /><br /><strong>Eduardo Diniz</strong><br /><span>Editor chefe RAE - Revista de Administração de Empresas</span></p><p> </p><p><strong>Fonte: Newsletter RAE, julho/agosto 2012</strong></p><p><span><strong>(<a href="http://www.fgv.br/dcm/mkt/mktg/2012/rae/julho/index.html">http://www.fgv.br/dcm/mkt/mktg/2012/rae/julho/index.html</a>)</strong><br /></span></p>Revista Gestão & Conexões2012-09-01Call for papers 2013 and 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/39
<p>The <strong>Management & Connections Journal</strong> permanently receives articles and bibliographic notes for the composition of its semiannual editions and communicates themes of special issues for 2013 and 2014, as well as the deadlines for work submission according to the following schedule:<br /><br /><br /><strong>Special Issue: “<a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/Call_for_papers_colaboration_2013.pdf">COLABORATION FOR TECHNOLOGICAL INNOVATION: CHOICES AND DECISIONS THAT MAKE THE PARTNERSHIP WORK</a>”</strong></p><ul><li>Final date for submissions: 30 september 2013</li><li>Notification to author: Last week of october 2013</li><li>Online Publications: 3rd week of december 2013</li></ul><p> </p><p><strong>Special Issue: “<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Call_for_papers_making_of_everyday_life_2014_English.pdf">THE MAKING OF THE ORGANIZATIONAL EVERYDAY LIFE: TO ORGANIZE, TO PRACTICE, TO REPRESENT</a>”</strong></p><ul><li>Final date for submissions: 30 july 2014</li><li>Notification to author: Last week of october 2014</li><li>Online Publications: 3rd week of december 2014</li></ul><p> </p><p>Papers submitted must not have been published, accepted for publication, or presently be under consideration for publication elsewhere.</p><p>To be eligible for review the paper must be set up according to the <strong>Management and Connections Journal</strong>’s guidelines (available at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p><p>The papers could be written in Portuguese, English, Spanish and French.</p><p>The submission must be made through the Open Journal Systems at <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p><p>Suitable papers will be subjected to a triple blind review.</p><p>When submitting, it is extremely important that the author(s) clearly state that her/his submission is intended for the special issue.</p><p>Please address questions to <strong>Glicia Vieira</strong> (<a href="mailto:gestaoeconexoes@gmail.com">gestaoeconexoes@gmail.com</a>) and/or <strong>Letícia Fantinel</strong> (<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2012-08-20Chamada de Artigos 2013 e 2014
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/38
<p>A Revista <strong>Gestão & Conexões </strong>recebe permanentemente artigos e notas bibliográficas para a composição de suas edições semestrais e comunica os temas das <span style="text-decoration: underline;">edições especiais</span> para 2013 e 2014, bem como os respectivos prazos para o envio de trabalhos, conforme o seguinte calendário:</p> <p> </p><p><strong>Dossiê Temático: “<a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/Call_for_papers_colaboracao_2013.pdf">COLABORAÇÃO PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: ESCOLHAS E DECISÕES QUE FAZEM A PARCERIA FUNCIONAR</a>”</strong></p> <ul><li>Data final para submissões: 30 de setembro de 2013</li><li>Notificação aos autores: última semana de outubro de 2013</li><li>Publicação online: 3a. semana de dezembro de 2013</li></ul> <p> </p><p><strong>Dossiê Temático: “<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/98316742/Call_for_papers_reinventando_o_cotidiano_2014_Portugues.pdf">REINVENTANDO O COTIDIANO ORGANIZACIONAL: ORGANIZAR, PRATICAR, REPRESENTAR</a>”</strong></p><ul><li>Data final para submissões: 30 de julho de 2014</li><li>Notificação aos autores: última semana de outubro de 2014</li><li>Publicação online: 3a. semana de dezembro de 2014</li></ul><br /><p>Os artigos e notas bibliográficas submetidos à apreciação da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> deverão ser inéditos, não estando sob consideração para publicação em nenhum outro veículo de divulgação.</p> <p>As colaborações deverão estar de acordo com as normas editoriais da Revista <strong>Gestão & Conexões</strong> (disponíveis em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>).</p> <p>Os originais poderão ser redigidos em língua portuguesa, inglesa, espanhola ou francesa.</p> <p>Todas as colaborações deverão ser enviadas pelo sistema eletrônico de submissão e publicação SEER/OJS, disponível em <a href="/ppgadm">www.periodicos.ufes.br/ppgadm</a>.</p> <p>Os originais serão submetidos à avaliação anônima tripla (<em>triple blind-review</em>).</p> <p>Ao submeter o original, é extremamente importante que o(s) autor(s) indique que seu manuscrito destina-se às respectivas edições especiais em epígrafe.</p> <p>Informações adicionais deverão ser endereçadas à <strong>Glicia Vieira</strong> (<a href="mailto:gestaoeconexoes@gmail.com">gestaoeconexoes@gmail.com</a>) ou <strong>Letícia Fantinel</strong> (<a href="mailto:gestao.conexoes@gmail.com">gestao.conexoes@gmail.com</a>).</p>Revista Gestão & Conexões2012-08-19SciELO promove seminário sobre o uso de Redes Sociais na Comunicação Científica
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/37
<div id="parent-fieldname-text"><p>O pesquisador precisa lidar diariamente com o volume crescente de informação científica publicada. Um recurso crescente para encontrar informação relevante é o uso de redes sociais como filtros de conteúdo. Redes como blogs, Twitter, Facebook, e serviços mais especializados e acadêmicos como Mendeley e similares são usados para recomendar e discutir artigos e conteúdo científico em geral, expondo ao mundo a discussão que antes estava restrita ao laboratório ou aos corredores dos centros de pesquisa.</p><p>As facilidades oferecidas pelas redes sociais acrescentam também novas camadas de métricas de impacto da pesquisa muito mais dinâmicas, que vão além das citações, como compartilhamentos, número de acessos e outras, medidos no intervalo de dias a meses, que ajudam a preencher o vazio entre a publicação de um artigo e a contagem de citações tradicionalmente medida. Também geram novas possibilidades para a comunicação da ciência, criando formas de disponibilização de conteúdo que agilizam o processo de publicação, tornando-o mais próximo do público interessado, mais familiar e com grande alcance e facilidade de acesso. Este é um avanço sem volta, e compreender e acompanhar o seu uso pode trazer benefícios para todos: publishers, editores, pesquisadores, estudantes, instituições acadêmicas e o público interessado.</p><p>O Seminário de Introdução ao uso de Redes Sociais na Comunicação Científica será realizado respectivamente em São Paulo no dia 21 de agosto de 2012 e no Rio de Janeiro no dia 22 de agosto de 2012.</p><p>São esperadas as participações de profissionais de ciência da informação e comunicação científica, editores, pesquisadores, estudantes, bibliotecários, jornalistas e demais interessados.</p><p>A participação no Seminário é livre de custo, porém as vagas são limitadas. Inscrições disponíveis em: <span class="link-external"><a href="http://eventos.scielo.org/rs1" target="_blank"><span>http://eventos.scielo.org/rs1</span></a></span></p></div><p><strong>Adriana Luccisano<br />(Colegiado SciELO)<br /></strong></p><p class="discreet"><strong>Fonte: IBICT</strong></p><p class="discreet"><strong>Créditos da imagem:</strong> SciELO</p><p class="discreet">(<a href="http://www.ibict.br/sala-de-imprensa/noticias/scielo-promove-seminario-sobre-o-uso-de-redes-sociais-na-comunicacao-cientifica/image/image_view_fullscreen">http://www.ibict.br/sala-de-imprensa/noticias/scielo-promove-seminario-sobre-o-uso-de-redes-sociais-na-comunicacao-cientifica/image/image_view_fullscreen</a>)</p>Revista Gestão & Conexões2012-08-16USP planeja sistema centralizado de revisão e tradução de publicações
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/36
<h5 class="date">16/08/2012</h5><p><strong>Agência FAPESP</strong> – O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da Universidade de São Paulo (USP) pretende centralizar os serviços de revisão e tradução de artigos para acelerar o processo de publicação das revistas científicas editadas pelas universidade paulista.</p><p>Atualmente, cada corpo editorial das revistas científicas editadas pela USP é responsável por contratar seus próprios colaboradores por licitação, em um processo longo e moroso, que dificulta a aplicação da verba distribuída.</p><p>De modo a tornar mais ágil esse processo, o SIBi contratará empresas com qualidade internacional e passará a oferecer os serviços de revisão e tradução de artigos às publicações.</p><p>A iniciativa integra um conjunto de ações planejadas pela USP para ampliar o impacto de suas cerca de 200 publicações científicas, que é avaliado como um passo fundamental para aumentar o destaque da universidade paulista no cenário acadêmico internacional.</p><p>Uma das ações planejadas é aumentar o número de periódicos em sistemas de indexação com acesso <em>on-line</em>, como o <strong><a href="http://www.scielo.br/" target="_blank">SciELO</a></strong>, da Bireme/FAPESP, e o <strong><a href="http://isiwebofknowledge.com/translations/portugues-brasil/" target="_blank">Web of Science</a></strong>, da Thomson Reuters, que conta atualmente com 12 revistas produzidas pela USP.</p><p>Uma comissão formada por professores e bibliotecários estabeleceu critérios de qualificação fundamentados no reconhecimento e mérito de cada publicação em âmbito institucional, no Brasil e no exterior.</p><p>A ideia é estimular o aperfeiçoamento contínuo dos periódicos vinculados ao Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da universidade paulista.</p><p>“As ações são um modo de dar a orientação necessária às publicações menores e incentivá-las a crescer”, disse Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, diretora técnica do SIBi.</p><p>Os serviços editoriais oferecidos pelo SIBi serão diferenciados, orientando-se pelo perfil de cada revista.</p><p>Mais informações: <strong><a href="http://www.usp.br/sibi" target="_blank">www.usp.br/sibi</a></strong>.</p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/16043">http://agencia.fapesp.br/16043</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-16Anpei disponibiliza na íntegra texto do substitutivo ao projeto de lei que cria o Código Nacional de C,T&I
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/35
<p>O grupo de trabalho composto pela Anpei, por intermédio do Comitê Temático de Interação ICT-Empresa, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), via Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI) e Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) propôs novos requisitos para o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para aperfeiçoar os mecanismos de apoio à P,D&I no setor privado.</p><p>As propostas foram absorvidas em uma nova versão do Código, entregue ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, no dia 22 de julho, pelos Conselhos Nacionais dos Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Essas entidades elaboraram a primeira proposta, em tramitação no Congresso Nacional que deve ser substituída pelo texto aprimorado com as sugestões dadas pelo grupo de trabalho e entregue ao ministro.</p><p>De acordo com Naldo Dantas, secretário executivo da Anpei, as macro diretrizes sugeridas pelas entidades formam a agenda da indústria e complementam a proposta inicial elaborada pela academia. “Com as sugestões incorporadas ao Código, objetivamos favorecer o encadeamento produtivo, o desenvolvimento de projetos de P,D&I conjunto entre empresas, oferecer um custo de capital adequado e um fluxo de capital contínuo para que os projetos de P&D resultem em produtos e processos que, de fato, cheguem ao mercado”, explica.</p><p><strong>As alterações propostas pelas entidades</strong></p><p>Uma das mudanças inseridas na segunda versão do Código foi o conceito de inovação tecnológica, que agora abrange desde a pesquisa básica até a chegada da inovação ao mercado. “Hoje, o modelo no Brasil considera que o processo de inovação termina quando se dá o depósito da patente, porque temos essa ideia de que a universidade é o ator que inova”, lembra.</p><p>“O que vem depois da patente, como as fases de escalonamento, prova de conceito, testes em planta ou linha piloto, não é inovação para o nosso modelo atual. Contudo, essas etapas são as mais caras, de maior risco, e as empresas não contam com mecanismos de apoio para financiar essa fase do processo de inovação”, acrescenta. Com a medida, pretende-se colocar o Brasil em igualdade de competição com outros países que incentivam pesadamente essa segunda fase da inovação.</p><p>As entidades defendem que é impossível não envolver a Receita Federal nas discussões para reformulação do arcabouço legal sobre P,D&I no Brasil. Isso envolve, por exemplo, a proposta de equalização do custo do pesquisador incluída no Código. “Um pesquisador nos Estados Unidos custa metade de um no Brasil por conta da oneração sobre a folha de pagamento”, conta. Na França, por exemplo, o custo do doutor é pago integralmente pelo Estado no primeiro ano de contratação. “Aqui, nem na Lei do Bem a gente pode considerar o valor total que a empresa paga pelo pesquisador. Não podemos considera os encargos para fazer as deduções”, explica.</p><p>Outro elemento importante incluído no Código é o estímulo ao P,D&I cooperado entre organizações. “O atual modelo brasileiro é muito baseado na interação entre ICT e empresa, mas a inovação pós patente frequentemente demanda uma interação empresa-empresa”, justifica.</p><p>O Código também prevê, em sua segunda versão, a subvenção para bens de capital para centros de P&D. “Hoje, a subvenção só pode ser usada para a parte intangível do projeto; não é possível comprar equipamentos de pesquisa, o que é um gargalo, especialmente para as pequenas e micro empresas”, aponta.</p><p>Outro ponto inserido no texto são os incentivos a fundos privados de <em>angel</em>, <em>seed</em>e <em>venture capital</em>. “O Brasil tem uma estrutura muito dependente de recursos públicos, mas com o investimento privado há uma indução para a empresa levar sua inovação, de fato, para o mercado”, diz. Segundo Dantas, há dois modelos básicos de incentivos: concessão de isenção no ato do aporte, incentivando a formação de novos fundos, ou a isenção de tributos na venda da empresa que recebeu o aporte do fundo.</p><p>O Código também trata de ampliar a segurança jurídica para o ambiente de parques e incubadoras tecnológicas. Boa parte dos parques tem jurisdição federal, estadual e municipal, e é preciso criar uma estrutura jurídica que dê segurança para as empresas se instalarem nos empreendimentos. “Há uma série de requisitos para se atuar, como a forma de acesso, o tempo que a empresa pode ficar no parque. Tentamos trabalhar os mecanismos de forma a dar uma base mínima jurídica unificada, oferecendo abertura para os administradores dos empreendimentos negociarem com as empresas a partir desses requisitos mínimos”, comenta.</p><p>A outra modificação prevê mais estabilidade e uma estrutura profissional aos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) das universidades e institutos de pesquisa. “É obrigatório para as instituições ter um orçamento e um quadro de funcionários definidos para o NIT”, afirma.</p><p><strong>Material para download:</strong></p><p><strong>1 - </strong>Apresentação Código de CT&I - Naldo Dantas:<br /><a href="http://www.anpei.org.br/download/2012/2012_07_codigo_substitutivo.pdf">http://www.anpei.org.br/download/2012/2012_07_codigo_substitutivo.pdf</a></p><p><strong>2 - </strong>Emenda Substitutiva Global aos Projetos de LEI Nº 2.177/2011:<br /><a href="http://www.anpei.org.br/download/2012/projeto_codigo_nacional_CTI_2012_07.pdf">http://www.anpei.org.br/download/2012/projeto_codigo_nacional_CTI_2012_07.pdf</a></p><p><strong>Fonte: ANPEI </strong></p><p><strong>(<a href="http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/nova-versao-do-codigo-de-cti-tem-medidas-que-favorecem-industria/">http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/nova-versao-do-codigo-de-cti-tem-medidas-que-favorecem-industria/</a>)</strong></p><p> </p>Revista Gestão & Conexões2012-08-16Padrões de interação universidade-empresa no Brasil
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/34
<p class="dia"><strong>Dia</strong>: 20/08/2012</p><p><strong>Horário: </strong>Das 11:00 às 12:30</p><p><strong>Local</strong>: Auditório do departamento (sala D2-15).</p><span class="espacoRua"> </span><p><strong>Endereço:</strong> Av. Prof Luciano Gualberto, 530, Cidade Universitária, São Paulo - SP</p><p><strong>Palestrante: </strong>Prof. Dr. Renato de Castro Garcia, do departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica - USP.</p><p>Economista, graduado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991), Mestre (1996) e Doutor (2001) em Economia pela Universidade Estadual de Campinas. Seus trabalhos de pesquisa estão inseridos na área de Economia, com ênfase em Economia Industrial e da Tecnologia, atuando principalmente em temas como sistemas locais de produção e aglomerações de empresas, interações universidade-empresa, indústria brasileira, política industrial, estratégias empresariais e metodologia de análise regional.</p><span> </span><p><a href="http://www.observatoriousp.pro.br/padroes-de-interacao-universidade-empresa-no-brasil-transmissao-ao-vivo/">Clique aqui para assistir à transmissão ao vivo do evento.</a></p><span> </span><p><strong>Não é necessário realizar inscrição prévia.</strong></p><span> </span><p><a href="http://pro.poli.usp.br/institucional/localizacao/" target="_blank">Saiba aqui como chegar ao local do evento.</a></p><span> </span><p>Perguntas poderão ser enviadas por meio do e-mail <a href="mailto:oicusp@gmail.com">oicusp@gmail.com</a>.</p><p>Instituto de Estudos Avançados - USP - <a href="mailto:oicusp@gmail.com">iearesponde@usp.br</a></p><p><strong>Fonte: OIC - Observatório da Inovação e Competitividade</strong></p><p><strong>(<a href="http://www.observatoriousp.pro.br/agenda/">http://www.observatoriousp.pro.br/agenda/</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-15Natura Campus abre nova chamada
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/33
<p><strong>Agência FAPESP</strong> – Será lançada nesta quarta-feira (15/08) a Chamada de Projetos Natura Campus 2012 para colaboração em pesquisa junto a instituições de pesquisa.</p><p>De acordo com a Natura, o objetivo é receber e avaliar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que constituam oportunidades de inovação transformadora e formem redes de colaboração para a execução em parceria com tais entidades.</p><p>Em 2012, a chamada terá dois editais com diferentes áreas de pesquisa de interesse. O edital “Ciência, Tecnologia e Inovação” compreende “Ciências clássicas e avançadas em pele e cabelo”, “Tecnologias sustentáveis”, “Ciências do bem-estar e relações” e “Sentidos, Design e Experiências”.</p><p>O edital “Amazônia” integra as áreas “Cultura e sociedade”, “Conservação e biodiversidade”, “Florestas e agricultura” e “Design de produtos e processos”.</p><p>Para submeter o projeto, o pesquisador deve acessar o Portal Natura Campus, clicar no link correspondente à Chamada de Projetos Natura Campus 2012, preencher todos os campos do formulário de inscrição.</p><p>Como parte do processo da chamada, a Natura, em parceria com a Endeavor, preparou uma oportunidade para fomentar o espírito de empreendedorismo científico. Durante o período de submissão dos projetos, os interessados participarão de fóruns de discussão, terão acesso a conteúdos sobre empreendedorismo e inovação para aplicar esses conhecimentos aos seus projetos.</p><p>Em dezembro, os finalistas participarão de workshops presenciais sobre o tema, sessões de<em>coaching</em> e preparação para a etapa final de avaliação da chamada.</p><p>O período de inscrições vai até 22 de outubro. A etapa final será desenvolvida em dezembro e os projetos selecionados serão divulgados em janeiro de 2013.</p><p><strong>Mais informações</strong>: <strong><a href="http://www.naturacampus.com.br/" target="_blank">www.naturacampus.com.br</a></strong></p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/16038">http://agencia.fapesp.br/16038</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-15Ciclo de debates: Cenários de Inovação e Gestão em Saúde Pública
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/32
<p>O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) realizará o evento Ciclo de debates: Cenários de Inovação e Gestão em saúde Pública no dia 16 de agosto de 2012, de 08h30 às 12h e terá lugar no Auditório Carlyle de Macedo da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília.<br /><br />A atividade tem como objetivo estabelecer discussões acerca do processo de desenvolvimento e aplicabilidade de Inovações em Sistemas Nacionais em Saúde, contando com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Imperial College de Londres e Escola Nacional de Administração Pública de Quebec.</p><p><strong>Programação:</strong> http://apsredes.org/site2012/wp-content/uploads/2012/08/Cen%C3%A1rios-de-Inova%C3%A7%C3%A3o.pdf<br /> <br /><strong>Fonte: Inovação da Gestão do SUS</strong><br /><strong>(http://apsredes.org/site2012/2012/08/ciclo-de-debates-cenarios-de-inovacao-e-gestao-em-saude-publica/)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-15Ciência para o Desenvolvimento Global: da educação para a inovação – construindo as bases para a cidadania e o desenvolvimento sustentável
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/31
<p>O próximo Fórum Mundial de Ciência será realizado no Rio de Janeiro em novembro de 2013. Será a primeira vez que o evento terá lugar fora da Hungria. O fórum é organizado pela Academia de Ciências da Hungria em parceria com Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o International Council for Science (ICSU), a American Association for the Advancement of Science (AAAS), a Academy of Sciences for the Developing World (TWAS), o European Academies Science Advisory Council (EASAC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).</p><p>A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) compõe o comitê organizador para a reunião de 2013 cujo tema central será “Ciência para o Desenvolvimento Global Sustentável”.</p><p>A SBPC e a ABC em conjunto com diferentes parceiros (Andifes, Capes, CNPq, CGEE, Confap, Consecti, Unesco, MCTI) estão organizando reuniões temáticas com o intuito de promover uma ampla discussão nacional sobre o tema central, a serem realizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus, Porto Alegre e Brasília.</p><p>O primeiro encontro ocorrerá em São Paulo de 29 a 31 de agosto de 2012, na sede da FAPESP. O tema da reunião em São Paulo é “Ciência para o Desenvolvimento Global: da educação para a inovação – construindo as bases para a cidadania e o desenvolvimento sustentável”.</p><p>Trata-se de uma reunião focal onde cada participante foi selecionado em função da sua experiência no assunto a ser abordado. Não houve seleção de resumos, mas sim seleção dos temas a serem discutidos, os quais levaram à escolha dos participantes.</p><p>A programação foi elaborada pelas seguintes universidades públicas de São Paulo: Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do ABC (UFABC), além de membros da diretoria da FAPESP, do comitê do MCTI encarregado de apoiar os preparativos do Fórum Mundial de Ciências e membros da diretoria da SBPC.</p><p>A conferência de abertura será feita pelo professor Michael Clegg, presidente da InterAmerican Network of Academies of Science (IANAS).</p><p>Apesar do progresso científico-tecnológico exponencial observado em escala global nas décadas recentes; da melhoria global da qualidade de vida dos povos e sociedades, inclusive com redução agregada dos níveis de pobreza e de miséria; e dos avanços relativos nos níveis de educação e escolarização formais, esses avanços ocorrem de forma muito desigual no mundo contemporâneo, marcado por evidentes assimetrias e por vastas disparidades. Os níveis de consumo e de riqueza apresentam-se em escala de dezenas de vezes superior nas economias industrializadas em relação às de países de menor desenvolvimento relativo; há grande mobilidade para a mão de obra qualificada, e baixa ou nula mobilidade internacional para trabalhadores não qualificados; as metrópoles dos países em desenvolvimento apresentam desequilíbrios e problemas de sustentabilidade que foram equacionados ou bastante mitigados nos países industrializados e nas economias de serviços; os níveis de bem-estar social e especialmente de acesso à saúde são inaceitavelmente desiguais entre sociedades, regiões e países.</p><p>Nesse aspecto, embora a ciência e a tecnologia possam fornecer respostas para esses desafios e desequilíbrios - com importantes implicações éticas - é essencial para a redução dessas assimetrias e desigualdades e a potencialização dos benefícios e frutos da atividade científica a disseminação da educação de alto nível, indistintamente para todos os segmentos da sociedade. Somente a universalização da educação de qualidade permitirá às sociedades absorver, em toda sua extensão, os bens da cultura, da ciência e da civilização ainda hoje inacessíveis a muitos. A presente reunião preparatória do Fórum Mundial de Ciências elegeu o tema da educação para contribuir com esse debate e para indicar propostas para a superação desses desafios.</p><p>Os temas que serão discutidos na reunião de São Paulo são atuais e fundamentais para a gestão da ciência, tecnologia e inovação no país, na era da globalização e da economia do conhecimento. Ao final da reunião haverá a elaboração de um documento.</p><p>Programa: <a href="http://www.fapesp.br/wsf2013/program">http://www.fapesp.br/wsf2013/program</a></p><p>Inscrição: <a href="http://www.fapesp.br/eventos/wsf2013/inscricoes">http://www.fapesp.br/eventos/wsf2013/inscricoes</a></p><p> </p><p><strong>Fonte: <a href="http://www.fapesp.br/wsf2013/">http://www.fapesp.br/wsf2013/</a></strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-12Universidades e institutos de pesquisa devem criar ambiente propício para estudos inovadores
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/30
<h1></h1><p><strong>09/08/2012</strong></p><p><strong>Por Elton Alisson</strong></p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – Na Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), nos Estados Unidos, às sextas-feiras, um grupo rotativo de 50 professores de diferentes departamentos da instituição se reúne durante o almoço para debater pesquisas em andamento em diferentes áreas.</p><p>Periodicamente, duplas de professores da UCSF também realizam minicursos intensivos, com duração de duas semanas e voltados para grupos de até 12 estudantes, nos quais abordam lacunas do conhecimento em suas respectivas áreas de pesquisa.</p><p>As duas iniciativas, além da própria maneira como os edifícios e os programas de pesquisa desenvolvidos no novo campus da instituição foram planejados e construídos, integram um conjunto de medidas colocadas em ação pela UCSF nos últimos anos de modo a promover uma colisão aleatória de pessoas e ideias em suas dependências – e, com isso, criar um ambiente propício para o surgimento de pesquisas inovadoras.</p><p>O relato foi feito por Bruce Alberts, professor emérito do Departamento de Bioquímica e Biofísica da UCSF e conselheiro do presidente Barack Obama para assuntos de ciência e tecnologia, durante conferência no dia 3 de agosto no auditório da FAPESP com o tema “Scientific excellence: ways and means of difussion”.</p><p>Na avaliação de Alberts, que também é editor-chefe da revista <em>Science</em>, é preciso que as universidades e instituições de pesquisa se estruturem e organizem programas de pesquisa de modo a estimular a realização de estudos inovadores e ciência de excelência.</p><p>Uma das formas para fazer isso – que Alberts indicou com base em mais de 30 anos lidando com universidades e instituições de pesquisa e com política científica e tecnológica – é apoiar um conjunto de laboratórios de tamanho modesto, com no máximo 12 pesquisadores que sejam liderados por um pesquisador independente “excelente e inovador”.</p><p>Segundo Alberts, esses laboratórios devem ser agrupados e imersos em uma cultura de cooperação, nos quais tecnologias e equipamentos sejam compartilhados livremente, a exemplo do que ocorre hoje na UCSF.</p><p>“Nossos sistemas de recompensa a pesquisa devem mudar para incentivar fortemente a originalidade e a tomada de riscos e aceitar as falhas, que fazem parte do processo”, disse Alberts a uma plateia composta por pesquisadores e estudantes que lotou o auditório da FAPESP.</p><p>No fim do evento, o público formou fila para pedir dedicatória em exemplares do livro <em>Molecular biology of the cell</em>, escrito pelo bioquímico em 1983 e muito utilizado por estudantes e pesquisadores da área em todo o mundo.</p><p>Alberts contou que, no início do governo do presidente Bill Clinton, em 1993, quando presidia a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NAS, na sigla em inglês), houve um projeto de lei que defendia que para receber financiamento público toda proposta de pesquisa deveria demonstrar as aplicações práticas de seus resultados. “Essa medida foi vista como uma ameaça para a pesquisa básica”, relembrou Alberts.</p><p>Como resposta à medida, a NAS produziu uma série de folhetos e um <strong><a href="http://www.beyonddiscovery.org/" target="_blank">site</a></strong>, destinado a políticos, tomadores de decisão e ao público em geral, em que apresentaram estudos de caso de como uma pesquisa básica resultou em descobertas imprevisíveis.</p><p>Um dos estudos de caso elaborados pelos cientistas foi do Sistema de Geolocalização por Satélites (GPS, na sigla em inglês), cujas pesquisas iniciais em física contribuíram para o desenvolvimento da tecnologia.</p><p>“É a pesquisa básica, que muitas vezes não tem aplicação prática no início, que leva a caminhos imprevisíveis para as mais importantes descobertas já realizadas na ciência”, avaliou.</p><p><strong>Estratégias de pesquisa</strong></p><p>Na opinião de Alberts, há um número excessivo de pesquisas sobre determinados temas que não levam a estudos inovadores, enquanto há outras áreas de pesquisa experimentais ainda inexploradas que podem resultar em aplicações novas e surpreendentes.</p><p>Uma das formas apontadas para sair desse estado de inércia irracional – que segundo Alberts afeta todos os grandes sistemas, incluindo as universidades e institutos de pesquisa – é por meio de incentivos, entendidos como recursos financeiros para a realização de pesquisas em áreas na fronteira do conhecimento.</p><p>“Um desafio urgente para as universidades e agências de financiamento à pesquisa é desenvolver mecanismos especiais para selecionar os melhores jovens pesquisadores e proporcionar a eles os recursos de que necessitam para iniciar novas linhas de pesquisa, sem a exigência de resultados preliminares”, afirmou.</p><p>Alberts mencionou o exemplo dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, com a criação do <em>New Innovator Award</em>. Esse auxílio é voltado para pesquisadores com doutorado concluído há menos de dez anos, que podem propor uma abordagem altamente inovadora a um problema científico de alto impacto, sem a necessidade de apresentar resultados preliminares.</p><p>“Precisamos incentivar os cientistas a saltarem de áreas de pesquisa já excessivamente exploradas para outras, que ainda apresentam muitas lacunas e podem resultar em estudos inovadores”, disse Alberts.</p><p>Entretanto, segundo ele, como há um enorme número de experimentos que, em princípio, poderiam ser realizados em áreas de pesquisa ainda inexploradas e os recursos financeiros e humanos para isso são sempre escassos, é preciso desenvolver estratégias para decidir sobre qual problema científico atacar.</p><p>“Meu conselho aos jovens cientistas é que trabalhem problemas que são importantes para serem resolvidos e que ainda não foram intensivamente explorados. Mas problemas que também tenham outros cientistas qualificados tentando solucioná-los, com os quais possam interagir”, indicou.</p><p>De acordo com Alberts, algumas estratégias que têm funcionado bem na realização de pesquisas em diferentes áreas são identificar um problema científico importante e ainda não solucionado e inventar ou procurar novos métodos ou abordagens de resolução.</p><p>Já uma das estratégias que não têm obtido êxito é aperfeiçoar um determinado método ou abordagem e, posteriormente, procurar um problema científico para utilizá-lo. “Estratégia é tudo em pesquisa”, disse Alberts.</p><p>Editor-chefe da <em>Science</em> desde 2007, Alberts contou que uma das ações implementadas pela revista publicada pela American Association for the Advancement of Science (AAAS) para ajudar a estimular a inovação na pesquisa – de modo a ajudar a comunidade científica a avançar em questões críticas, como a disponibilidade e o gerenciamento de dados – é publicar, além de artigos científicos, notícias e comentários técnicos sobre pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo.</p><p>“Temos sessões na <em>Science</em> dedicadas a notícias da semana, resumos de eventos científicos, editoriais, cartas e resenhas de livros, que representam uma forma de tentar contemplar o que está acontecendo em diversas áreas da ciência”, disse.</p><p>“Os cientistas precisam saber o que está ocorrendo fora de suas áreas de estudo para se tornarem mais inovadores em seus campos de pesquisa”, afirmou Alberts.</p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/16006">http://agencia.fapesp.br/16006</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-09Scientific Excellence: ways and means of diffusion
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/29
<p> </p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – Bruce Alberts, editor chefe da revista<em>Science</em>, dará conferência na sede da FAPESP, em São Paulo, com o tema “Scientific Excellence: Ways and Means of Diffusion". A conferência será realizada no dia 3 de agosto de 2012, das 11h às 12h30.</p><p>Alberts é professor emérito do Departamento de Bioquímica e Biofísica da Universidade da Califórnia em São Francisco e conselheiro do presidente Barack Obama para assuntos de Ciência e Tecnologia.</p><p>Foi presidente da Academia Nacional de Ciências (NAS) dos Estados Unidos, de 1993 a 2005, e atua nos conselhos consultivos de mais de 25 instituições sem fins lucrativos, incluindo a Fundação Gordon e Betty Moore.</p><p>A conferência será proferida em inglês. A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas.</p><p>“O professor Alberts é um cientista de renome na área de biologia molecular, autor de <em>Molecular Biology of the Cell</em> (1983), livro muito utilizado por estudantes e pesquisadores em todo o mundo”, disse Eduardo Moacyr Krieger, professor emérito da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente da FAPESP.</p><p>“Alberts também teve uma atuação destacada em política científica, tendo cumprido dois mandatos como presidente da NAS. Participou ainda da criação do InterAcademy Panel (IAP), que reúne mais de 100 academias de ciências de todo o mundo, e do InterAcademy Council (IAC). No NAS, no IAP e no IAC, Alberts trabalhou muito para incentivar as academias de ciências nacionais a desenvolverem programas de educação da ciência”, disse Krieger.</p><p>Entre as distinções recebidas estão a de Commander of the Order of the British Empire (2005) e o Vannevar Bush Award (2010). Desenvolve também importante trabalho de divulgação da ciência.</p><p>Fundada em 1880 com US$ 10 mil oferecidos pelo inventor Thomas Edison, a revista <em>Science</em> é uma das principais publicações científicas no mundo. Por meio de suas edições impressas e on-line, atinge um público estimado em 1 milhão de leitores.</p><p>Publicada pela American Association for the Advancement of Science (AAAS), a <em>Science</em> é uma revista internacional, com cerca de 40% de seus artigos publicados por pesquisadores de fora dos Estados Unidos. O <em>2011 Journal Citation Reports</em>, da Thomson Reuters, destaca a <em>Science</em> como a segunda revista com maior fator de impacto, atrás apenas da <em>Nature</em>.</p><p>As inscrições para participar da conferência de Bruce Alberts podem ser feitas no endereço:<strong><a href="http://www.fapesp.br/eventos/alberts/inscricoes" target="_blank">www.fapesp.br/eventos/alberts/inscricoes</a></strong></p><p> </p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/15966">http://agencia.fapesp.br/15966</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-08-01Entendendo o Qualis: um estudo sobre a avaliação dos periódicos científicos brasileiros
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/28
<p>A comunicação feita por meio dos periódicos científicos contribui significativamente no desenvolvimento da ciência, sendo estes considerados os veículos de comunicação que auxiliam com maior rapidez na aquisição de novos conhecimentos e novas formas de pesquisa.</p><p>Os periódicos científicos são responsáveis também por contribuírem com informações acerca dos rumos da ciência propriamente dita, tornando os trabalhos publicados tangíveis e abertos à discussão da comunidade científica.</p><p>A ideia de que um conhecimento científico só adquire valor a partir do momento em que é difundido na comunidade e de que é necessário publicar as descobertas das pesquisas, a fim de se obter reconhecimento e registro de autoria, tem resultado no crescimento elevado da quantidade de publicações científicas.</p><p>Dessa forma, a avaliação das publicações científicas – em especial dos periódicos – torna-se então parte integrante do processo de construção do conhecimento científico.</p><p>No Brasil a avaliação dos periódicos é realizada pela CAPES por meio do Qualis que tem, dentre outras finalidades, indicar os veículos de maior relevância para cada área do conhecimento, tanto para os pesquisadores como para agências financiadoras e órgãos científicos.</p><p>O objetivo desta dissertação é entender o funcionamento do Qualis e como os seus critérios se fazem presente na rotina editorial dos periódicos científicos. Para tanto o trabalho aborda a área de Educação tanto na análise quanto no desenvolvimento da parte empírica da pesquisa, que engloba o desenvolvimento de um estudo etnográfico num período de sete meses e de entrevistas com quatro outros editores de periódicos científicos.</p><p>Observou-se neste estudo a contextualização do termo qualidade para a CAPES, para os editores e para as atividades que constituem a própria rotina editorial.</p><p>O estudo procura proporcionar um entendimento micro da visão do Qualis, a fim de auxiliar numa análise macro em torno da preocupação com a qualidade dos periódicos nas mais diversas áreas do conhecimento.</p><p>Com base na pesquisa foi possível observar que, embora o Qualis e a questão da qualidade sejam preocupações que permeiam todo o trabalho editorial dos periódicos científicos, as atividades relacionadas à avaliação feita pela CAPES situam-se internalizadas neste processo.</p><p>Neste sentido, o Qualis se apresenta como um importante indicador científico e também como uma política que auxilia a criar a ideia de qualidade dos periódicos científicos, pois condiciona a forma como as publicações atuam e funcionam.</p><p> </p><p><strong>Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Política Científica e Tecnológica/UNICAMP (maio de 2012).</strong></p><p><strong>Autora: Mônica Frigeri</strong></p><p><strong>Orientador: Prof. Dr. Marko Synésio Alves Monteiro</strong></p><p><strong>Link de acesso ao <a href="http://dl.dropbox.com/u/98316742/Frigeri_Monica_2012.pdf">arquivo (PDF)</a> </strong></p><p> </p>Revista Gestão & Conexões2012-07-27FAPESP e Thomson Reuters anunciam acordo para integração de bases de informação científica
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/27
<h1>FAPESP e Thomson Reuters anunciam acordo para integração de bases de informação científica</h1><h5 class="date">27/07/2012</h5><p><strong>Agência FAPESP</strong> – A FAPESP e a divisão de propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters anunciaram, no dia 25 de julho, um acordo para integrar a base de dados do Programa Scientific Electronic Library Online (SciELO) à Web of Knowledge, a mais abrangente base internacional de informações científicas.</p><p>A associação ampliará a visibilidade e o acesso à produção científica do Brasil e de outros países da América Latina, Caribe, África do Sul, Espanha, Portugal, permitindo a pesquisadores científicos analisar o conteúdo regional no contexto da produção científica internacional.</p><p>“Apoiada pela FAPESP desde 1998, a base SciELO é uma das primeiras iniciativas a oferecer acesso aberto à literatura científica. O acordo com a Web of Knowledge abre novos horizontes para a missão da SciELO de aumentar a visibilidade da ciência feita na América Latina, Espanha e Portugal”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.</p><p>“É nossa missão superar as barreiras de distribuição e divulgação que os periódicos científicos de países em desenvolvimento enfrentam, aumentando a acessibilidade à informação científica gerada localmente”, disse Abel Packer, coordenador da SciELO.</p><p>“Dar maior destaque à pesquisa feita na América Latina e em outras áreas em desenvolvimento por meio da Web of Knowledge significa que a contribuição de nossos pesquisadores será uma parte mais visível do discurso científico global”, completou.</p><p>Atualmente, a SciELO publica cerca de 40 mil novos artigos a cada ano, de mais de 900 periódicos científicos de acesso aberto da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Portugal, África do Sul, Espanha e Venezuela. A hospedagem dos dados desta base no portal Web of Knowledge é parte de um processo de expansão do conhecimento que destaca a produção científica, pesquisadores e centros de pesquisa regionais.</p><p>"A parceria com a SciELO não apenas irá aumentar o alcance da pesquisa científica de países em desenvolvimento, mas também trará uma nova profundidade a nossos próprios dados. Pesquisadores de todo o mundo terão novos insights a partir do impacto das pesquisas que emanam destas regiões", disse Keith MacGregor, vice-presidente executivo da Thomson Reuters.</p><p>Mantida pela Thomson Reuters, empresa provedora de informações com sede em Nova York, a Web of Knowledge oferece acesso às maiores bases de citações de artigos internacionais, abrangendo um período de mais de 100 anos de pesquisa em mais de 24 mil dos periódicos de maior impacto no mundo, assim como a milhares de anais de conferências acadêmicas e livros acadêmicos.</p><p>A SciELO é um programa da FAPESP para a publicação de periódicos científicos de acesso aberto na internet. Especialmente concebido para atender às necessidades da comunidade científica nos países em desenvolvimento, particularmente na América Latina e os países do Caribe, o modelo da SciELO compreende controle de qualidade e instrumentos para medir a frequência de uso e o impacto dos periódicos que publica.</p><p>A base foi lançada em 1998 pela FAPESP em cooperação técnica com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/OPAS/OMS). Desde 2002, o projeto também é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Desde seu lançamento, o modelo de publicação SciELO foi progressivamente adotado por instituições de pesquisa nacionais de países ibero-americanos e da África do Sul que compõem a Rede SciELO.</p><p>Mais informações: <strong><a href="http://www.scielo.org/" target="_blank">www.scielo.org</a></strong></p><p> </p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP</strong></p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/15943">http://agencia.fapesp.br/15943</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-26Thomson Reuters divulga novos fatores de impacto
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/25
<h1></h1><p> </p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – A Thomson Reuters divulgou o <strong><a href="http://wokinfo.com/products_tools/analytical/jcr/" target="_blank"><em>2011 Journal Citation Reports</em></a></strong>, com os fatores de impacto das principais revistas científicas no mundo.</p><p>A publicação, com edições separadas para “Ciência” e “Ciências Sociais”, reúne 10.677 periódicos de 2.552 editores em 82 países. Um total de 528 títulos receberam fatores de impacto pela primeira vez.</p><p>As revistas com maiores fatores de impacto em 2011 foram:<em>Nature</em> (36.280), <em>Science</em> (31.201) e <em>Proceedings of the National Academy of Sciences</em> (9.681).</p><p>Dezesseis títulos brasileiros apresentam fator de impacto 1 ou maior na edição para “Ciência” em 2011, três dos quais publicados por unidades da Universidade de São Paulo (USP).</p><p>A revista <em>Clinics</em>, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP está em segundo na relação. A <em>Revista de Saúde Pública</em>, publicada pela Faculdade de Saúde Pública, ocupa a quinta posição, e a <em>Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo</em>, a décima sexta.</p><p>Entre os periódicos brasileiros, o maior fator de impacto no relatório de 2011 ficou para a revista Memórias, do Instituto Oswaldo Cruz.</p><p>Os 16 periódicos brasileiros com maiores fatores de impacto segundo o 2011 Journal Citation Reports estão na tabela a seguir. A grande maioria tem conteúdo publicado e disponível gratuitamente na biblioteca eletrônica <strong><a href="http://www.scielo.br/" target="_blank">SciELO</a></strong> (Bireme/FAPESP):</p><p> </p><table class="tabela" border="1"><thead><tr><th><strong>Posição</strong></th><th><strong>Título</strong></th><th><strong>Editor</strong></th><th><strong>Fator de impacto 2011 </strong></th><th><strong>Link</strong></th></tr></thead><tbody><tr><td>1</td><td>Memórias do Instituto Oswaldo Cruz</td><td>Instituto Oswaldo Cruz</td><td>2.147</td><td><a href="http://memorias.ioc.fiocruz.br/" target="_blank">http://memorias.ioc.fiocruz.br</a></td></tr><tr><td>2</td><td>Clinics</td><td>Faculdade de Medicina - USP</td><td>2.058</td><td><a href="http://www.clinics.org.br/" target="_blank">www.clinics.org.br</a></td></tr><tr><td>3</td><td>Journal of the Brazilian Chemical Society</td><td>Sociedade Brasileira de Química</td><td>1.434</td><td><a href="http://jbcs.sbq.org.br/" target="_blank">http://jbcs.sbq.org.br</a></td></tr><tr><td>4</td><td>Jornal Brasileiro de Pneumologia</td><td>Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia</td><td>1.391</td><td><a href="http://www.jornaldepneumologia.com.br/" target="_blank">www.jornaldepneumologia.com.br</a></td></tr><tr><td>5</td><td>Revista de Saúde Pública</td><td>Faculdade de Saúde Pública - USP</td><td>1.328</td><td><a href="http://www.rsp.fsp.usp.br/" target="_blank">www.rsp.fsp.usp.br</a></td></tr><tr><td>6</td><td>Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</td><td>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</td><td>1.239</td><td><a href="http://www.rbccv.org.br/" target="_blank">www.rbccv.org.br</a></td></tr><tr><td>7</td><td>Revista Brasileira de Psiquiatria</td><td>Associação Brasileira de Psiquiatria</td><td>1.198</td><td><a href="http://www.rbppsiquiatria.org.br/" target="_blank">www.rbppsiquiatria.org.br</a></td></tr><tr><td>8</td><td>Genetics and Molecular Research</td><td>Fundação de Pesquisas Científicas de Ribeirão Preto</td><td>1.184</td><td><a href="http://www.geneticsmr.com/" target="_blank">www.geneticsmr.com</a></td></tr><tr><td>9</td><td>Brazilian Journal of Medical and Biological Research</td><td>Associação Brasileira de Divulgação Científica</td><td>1.129</td><td><a href="http://www.bjournal.com.br/" target="_blank">www.bjournal.com.br</a></td></tr><tr><td>10</td><td>Anais da Academia Brasileira de Ciências</td><td>Academia Brasileira de Ciências</td><td>1.094</td><td><a href="http://www.scielo.br/aabc" target="_blank">www.scielo.br/aabc</a></td></tr><tr><td>11</td><td>International Braz J Urol</td><td>Sociedade Brasileira de Urologia</td><td>1.065</td><td><a href="http://www.brazjurol.com.br/" target="_blank">www.brazjurol.com.br</a></td></tr><tr><td>12</td><td>Neotropical Ichtyhology</td><td>Sociedade Brasileira de Ictiologia</td><td>1.064</td><td><a href="http://www.scielo.br/ni" target="_blank">www.scielo.br/ni</a></td></tr><tr><td>13</td><td>Natureza & Conservação</td><td>Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação</td><td>1.049</td><td><a href="http://www.abeco.org.br/publicacoes/natureza-e-conservacao" target="_blank">www.abeco.org.br/publicacoes/natureza-e-conservacao</a></td></tr><tr><td>14</td><td>Jornal de Pediatria</td><td>Sociedade Brasileira de Pediatria</td><td>1.013</td><td><a href="http://www.jped.com.br/" target="_blank">www.jped.com.br</a></td></tr><tr><td>15</td><td>The Brazilian Journal of Infectious Diseases</td><td>Sociedade Brasileira de Infectologia</td><td>1.005</td><td><a href="http://www.bjid.org.br/" target="_blank">www.bjid.org.br</a></td></tr><tr><td>16</td><td>Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo</td><td>Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - USP</td><td>1.000</td><td><a href="http://www.scielo.br/rimtsp" target="_blank">www.scielo.br/rimtsp</a></td></tr></tbody></table><p> </p><p>Fonte: Agência FAPESP</p><p><strong>(<a href="http://agencia.fapesp.br/15874">http://agencia.fapesp.br/15874</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-12Royal Society pede ‘abertura inteligente’ de dados científicos para o público
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/24
<p><strong>Relatório diz que não só os artigos científicos, mas os dados por trás das conclusões têm de ser divulgados</strong></p><div class="ferramentas"><div class="autor">Carlos Orsi</div></div><div class="bloco_img_noticia"><img src="http://www.inovacao.unicamp.br/imagens/scipoen2.jpg" alt="" /><div class="cr_img">Reprodução/RS</div></div><div id="texto"><p>Relatório publicado pela Royal Society britânica em 20 de junho, intitulado <strong><a href="http://royalsociety.org/policy/projects/science-public-enterprise/report/" target="_blank">Science as an open enterprise</a></strong>(“Ciência como um empreendimento aberto”), pede que pesquisadores adotem uma política de “abertura inteligente” dos dados em que baseiam seus artigos e teorias, tornado-os acessíveis e compreensíveis não apenas para os colegas de área, mas também para o público em geral. <br /><br />“Muitas pessoas buscam se satisfazer da credibilidade das conclusões científicas que podem afetar suas vidas. Frequentemente, por meio do escrutínio da evidência subjacente”, diz a abertura do trabalho, que foi elaborado ao longo de um ano.<br /><br />Para que esse grau de abertura seja possível, no entanto, “serão necessárias mudanças que vão ao coração da empreitada científica”, afirma o texto, já que envolvem “muito mais do que uma exigência de publicação dos dados”. <br /><br />Para tornar reais os benefícios da abertura de dados, argumentam os autores do trabalho, é preciso que todas as informações que levaram às conclusões do estudo estejam acessíveis e sejam fáceis de localizar; e que sejam inteligíveis para quem quiser analisá-las. “A informação precisa ser acessível de um modo que se possa julgar sua confiabilidade, e a competência de quem a criou”.<br /><br />Para que esses critérios sejam preenchidos, é necessário oferecer o apoio de dados explicativos, ou "metadata". O relatório diz que o primeiro passo rumo a essa abertura inteligente será fazer com que os dados que dão base a artigos científicos estejam disponíveis, online, simultaneamente à publicação. “Estamos no limiar de um objetivo factível”, afirma o texto. "Que toda a literatura científica esteja online, que todos os dados estejam online, e que seja possível operar ambos em conjunto”.<br /><br />O relatório reconhece, no entanto, que ainda persiste, em alguns cientistas, uma cultura de “avareza” em relação aos dados levantados durante o processo de pesquisa. Mesmo admitindo que “é compreensível” que as pessoas que trabalharam duro para recolher os dados se sintam relutantes em liberá-los antes de publicar as implicações mais significativas, os autores afirmam que a “avareza com os dados” é um obstáculo sério ao processo científico.<br /><br />“Ela inibe a validação independente dos conjuntos de dados, a replicação de experimentos, o teste de teorias e a reutilização dos dados de modo inovador por terceiros”. O relatório recomenda que um período máximo de acesso exclusivo aos dados seja definido. “Uma dotação para pesquisa deve pré-especificar o prazo e as condições da liberação”.<br /><br /><span class="f_destaque">Ainda persiste, em alguns cientistas, uma cultura de “avareza” em relação aos dados levantados durante a pesquisa</span>Alguns periódicos científicos já impõem políticas de divulgação de dados para aceitação de papers, mas a obediência às normas ainda é pequena. Pesquisa publicada ano passado na <em>PLoS ONE</em> avaliou 50 periódicos da área biomédica, dos quais 44 exigiam algum tipo de divulgação pública dos dados por trás dos artigos publicados. <br /><br />De uma amostra de 500 papers analisados, publicados em 2009, 351 deveriam ter obedecido a algum tipo de norma de divulgação de dados brutos, mas apenas 143, ou menos da metade, aderiram integralmente à regra cabível. E somente 47, ou 13%, publicaram seus dados, na íntegra, na internet.<br /><br />Ouvido pelo serviço noticioso <em>NewsBlog</em>, da revista <em>Nature</em>, o principal autor do relatório, o geólogo Geoffrey Boulton, da Universidade de Edimburgo, citou, além das questões de incentivo – pesquisadores não recebem reconhecimento por divulgar dados, mas por apresentar papers – e da “avareza” de matriz cultural, uma terceira razão para explicar a ainda pouca transparência dos dados brutos no meio científico: a dificuldade em manipular o grande volume de informação gerado pelos estudos contemporâneos. <br /><br />Os custos, que envolvem desde a contratação de especialistas em tratamento de dados ao armazenamento das informações, pode consumir mais de 10% da verba disponível para um projeto.<br /><br />Boulton usa as respostas dadas por governos a pedidos de informação feitos pelo público como exemplos de como não divulgar dados. “Todos sabemos que alguns pedidos de Liberdade de Informação podem gerar pântanos de dados sem pé nem cabeça”, porque não são organizados de modo inteligível, acessável e utilizável – os três princípios que, segundo relatório da Royal Society, devem nortear a publicação dos dados científicos.</p><p> </p><p>Fonte: Inovação Unicamp</p><p><strong>(<a href="http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=1228">http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=1228</a>)</strong></p></div>Revista Gestão & Conexões2012-07-12Dossiê especial sobre publicações científicas e bibliotecas virtuais
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/22
<p>O número 139 da revista mensal eletrônica de jornalismo científico <a href="http://www.comciencia.br">ComCiência</a>, publicada pelo Labjor e pela SBPC, traz como tema desta edição "Bibliotecas virtuais".</p><p> </p><p><strong>Editorial</strong><br /><br /><span>- Bibliotecas virtuais</span><br /><span>Carlos Vogt</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&tipo=968" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&tipo=968</a><br /><br /><br /><br /><strong>Artigos</strong><br /><br /><span>- Internet, ciência e sociedade: o que mudou para pesquisadores e cidadãos?</span><br /><span>Lena Vania Ribeiro Pinheiro</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=976" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=976</a><br /><br /><span>- Acesso livre: uma nova crise no horizonte?</span><br /><span>Paulo Cezar Vieira Guanaes e Maria Cristina Soares Guimarães</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=971" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=971</a><br /><br /><span>- Índices bibliográficos na América Latina</span><br /><span>Diego Chavarro</span><br /><span>Tradução: Germana Barata</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=978" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=978</a><br /><br /><span>- Um caminho para a edição universitária – o Programa de Publicações Digitais da Unesp</span><br /><span>Marilza Vieira Cunha Rudge e Jézio Hernani Bomfim Gutierre</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=970" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=970</a><br /><br /><br /><br /><strong>Reportagens</strong><br /><br /><span>- As bibliotecas virtuais democratizam o acesso ao conteúdo científico?</span><br /><span>Por Francisco F. Zaiden</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=975" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=975</a><br /><br /><span>- Acesso aberto ao conhecimento científico tem apoio crescente de cientistas</span><br /><span>Por Cristiane Kämpf</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=974" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=974</a><br /><br /><span>- Bibliotecas virtuais aumentam acesso e visibilidade da produção científica</span><br /><span>Por Aline Naoe</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=973" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=973</a><br /><br /><span>- A importância da preservação dos acervos digitais</span><br /><span>Por Marta Avancini</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=977" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=977</a><br /><br /><span>- Qual o futuro das bibliotecas tradicionais?</span><br /><span>Por Monique Lopes</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=972" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=972</a><br /><br /><br /><br /><strong>Entrevista</strong><br /><span>- Abel Packer</span><br /><span>Um dos idealizadores da SciELO (Scientific Electronic Library Online) fala sobre desafios desta rede, custo de manutenção, publicações em língua portuguesa e faz projeções sobre o futuro das bibliotecas virtuais</span><br /><span>Entrevistado por Romulo Orlandini</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=entrevista&edicao=79" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=entrevista&edicao=79</a><br /><br /><br /><br /><strong>Resenha</strong><br /><span>- Avaliação de fontes de informação na internet</span><br /><span>A produção, uso e gestão da informação se transformaram com a internet, modificando paradigmas das bibliotecas e dos bibliotecários</span><br /><span>Por Maria Teresa Manfredo</span><br /><a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=resenha&edicao=79" target="_blank">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=resenha&edicao=79</a></p><p> </p><p><strong>Fonte: Revista ComCiência</strong></p><p><strong>(<a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=dossie&edicao=79">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=dossie&edicao=79</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-04Acesso aberto ao conhecimento científico tem apoio crescente de cientistas
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/21
<table border="0" width="600" align="center"><tbody><tr><td class="entrevista_autor"><strong>Por Cristiane Kämpf </strong><br /></td></tr><tr><td height="10"><img src="http://www.comciencia.br/comciencia/template//imagens/space.gif" alt="" /></td></tr><tr><td class="entrevista_texto" colspan="2"><p><span style="font-size: x-small;">“Há um turbilhão acontecendo fora do Brasil na área de editoração científica”. O autor desta afirmação irrefutável é Benedito Barraviera, presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (<a href="http://www.abecbrasil.org.br/" target="_blank">ABEC</a>). O “turbilhão” se refere ao movimento feroz e de amplitude viral que está ocorrendo no meio acadêmico internacional em defesa ao acesso aberto à informação científica produzida com financiamento público, porém publicada por editoras privadas em periódicos científicos com preços exorbitantes. O estopim que deu início ao movimento foi um <em><a href="http://gowers.wordpress.com/2012/01/21/elsevier-my-part-in-its-downfall/#more-3912" target="_blank">post</a></em> escrito em 21 de janeiro deste ano por Timothy Gower, um dos matemáticos mais conceituados e atualmente professor da universidade de Cambridge, na Inglaterra.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Gower tornou pública sua decisão de boicotar a gigante holandesa Elsevier, a maior editora de periódicos científicos do mundo, e enumerou suas razões: os preços exorbitantes cobrados pela empresa; a prática de venda casada de periódicos para as bibliotecas das universidades e a recusa à qualquer tipo de negociação – o que as obrigava a adquirir publicações que não eram de interesse; e o fato da empresa apoiar projetos de lei americanos como o Sopa (Stop Online Piracy Act), Pipa (Protect Intellectual Property Act) e Research Works Act (<a href="http://thomas.loc.gov/cgi-bin/query/z?c112:H.R.3699:" target="_blank">RWA</a>) (leia <em><a href="http://www.nerdices.com.br/wordpress/2012/03/01/sergio-amadeu-fala-sobre-pirataria-sopapipaacta-diversidade-cultural/" target="_blank">post</a></em> sobre Sopa e Pipa) – todos rechaçados por defensores da internet livre ao redor do mundo. O RWA, elaborado em dezembro de 2011, pretendia eliminar a divulgação online gratuita de pesquisas financiadas pelo governo americano, ou seja, com dinheiro público. O <em>post</em> de Gower cruzou o Atlântico em tempo real e resultou, no dia seguinte, na criação (desta vez pelo americano e também matemático Tyler Neylon) do <a href="http://thecostofknowledge.com/" target="_blank">manifesto</a> “The cost of knowledge”, um boicote contra a Elsevier<strong>, </strong>até o momento assinado por mais de 12 mil pesquisadores ao redor do mundo. Essa ação fez com que, em 27 fevereiro, a Elsevier <a href="http://www.elsevier.com/wps/find/intro.cws_home/newmessagerwa" target="_blank">retirasse</a> seu apoio ao RWA publicamente, assim como fizeram os próprios autores do projeto de lei, os deputados Darrell Issa, do Partido Republicano, e Carolyn Maloney, do Democrata – que receberam da Elsevier um apoio de U$ 29 mil dólares para se elegerem.</span></p><div><img src="http://www.labjor.unicamp.br/comciencia/img/bibliotecas_virtuais/rp_cris/01.jpg" alt="" /><br /><span style="font-size: xx-small;">Tim Gowers se posicionou abertamente a favor do acesso aberto ao<br />conhecimento científico e catalizou enorme movimento de mudança.<br />Crédito: World Mathematical Year 2000 Symposium</span></div><p><span style="font-size: x-small;">Aproximadamente 15 dias depois da morte do RWA foi criada uma <a href="https://wwws.whitehouse.gov/petitions/%21/petition/require-free-access-over-internet-scientific-journal-articles-arising-taxpayer-funded-research/wDX82FLQ?utm_source=wh.gov&utm_medium=shorturl&utm_campaign=shorturl" target="_blank">petição online</a> no site da Casa Branca, chamada OpenAccess2Research, que insta a administração Obama a tornar lei o acesso livre a todo periódico científico resultante de pesquisas financiadas com dinheiro público. O documento já recebeu mais de 26 mil assinaturas, acima da meta de 25 mil até 19 de junho, quando será enviada ao governo para análise. Também como consequência do manifesto, a agência financiadora de pesquisas <a href="http://www.wellcome.ac.uk/About-us/Policy/Spotlight-issues/Open-access/index.htm" target="_blank">Wellcome Trust</a>, da Inglaterra, anunciou que somente financiará pesquisas que tiverem seus resultados publicados em acesso aberto – passando a agir de maneira similar ao National Institute of Health (<a href="http://www.nih.gov/" target="_blank">NIH</a>) dos EUA. A internet está, portanto, claramente causando uma mudança completa do <em>modus operandi</em> da divulgação do conhecimento científico e, assim, redefinindo radicalmente o custo do conhecimento.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">“A maioria das editoras internacionais aderiram a certas alternativas de acesso aberto somente porque começaram a sofrer pressões da sociedade. Foram essas pressões e a internet que causaram algumas mudanças de comportamento”, analisa Barraviera, comentando o fato de que a editora Elsevier decidiu, após o manifesto, abrir o acesso a 14 periódicos na área de matemática. <a href="http://gowers.wordpress.com/2012/05/02/elseviers-recent-update-to-its-letter-to-the-mathematical-community/" target="_blank">Gower</a> considera que a editora poderia e deveria fazer muito mais, principalmente em benefício das bibliotecas universitárias, abolindo o sistema de venda casada de periódicos e baixando preços.</span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong>As bibliotecas (virtuais e reais) e a luta pelo acesso aberto</strong></span></p><p><span style="font-size: x-small;">A biblioteca da mais prestigiosa universidade privada americana, Harvard, também se posicionou, publicando em abril um <a href="http://isites.harvard.edu/icb/icb.do?keyword=k77982&tabgroupid=icb.tabgroup143448" target="_blank">memorando</a> no qual incitava seus 2.100 professores e pesquisadores a deixarem de publicar artigos em periódicos pagos, pedindo para que “levassem seus prestígios” para publicações de acesso aberto. A conta paga às editoras se tornou insustentável também para a Harvard, uma das mais ricas universidades do mundo, chegando a US$ 3,75 milhões anuais. <br /></span></p><div><img src="http://www.labjor.unicamp.br/comciencia/img/bibliotecas_virtuais/rp_cris/02.jpg" alt="" /><br /><span style="font-size: xx-small;">Interior da Widener, a principal biblioteca da Universidade de Harvard,<br />aberta em 1915, que contém 20% dos 15,6 milhões de livros da instituição<br />Crédito: Karen Robinson</span></div><p><span style="font-size: x-small;">A Public Library of Science (<a href="http://www.plos.org/" target="_blank">PloS</a>), que é, ao mesmo tempo, biblioteca e editora sem fins lucrativos, apoia a petição OpenAccess2Research. Em sua homepage foi divulgada mensagem do presidente da instituição, Peter Jerram, sobre “a oportunidade que se abriu com este momento do movimento pelo acesso aberto, no qual há a possibilidade de se influenciar políticas públicas em favor do acesso aberto e irrestrito ao conhecimento científico”.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">No Brasil o movimento pelo acesso aberto sempre contou, desde o início, com o engajamento de bibliotecas e bibliotecários, conforme afirma <a href="http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=79&tipo=entrevista" target="_blank">Abel Packer</a>, presidente da Scientific Electronic Library Online (<a href="http://www.scielo.br/" target="_blank">SciELO</a>), criada em 1997. “Isto porque o custo das revistas foi crescendo muito acima da inflação e os orçamentos das bibliotecas foram ficando apertados”, diz. A novidade é que, agora, o movimento conta com um apoio cada vez mais amplo da comunidade de pesquisadores e seus alunos, e a todos que se engajam via redes sociais.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">De acordo com Packer, a SciELO tem o objetivo de melhorar as publicações científicas brasileiras quanto à visibilidade, acessibilidade, uso e fator de impacto. Para ele, pode-se dizer que essa biblioteca virtual atua como um “metapublisher”, desenvolvendo três funções: indexação de periódicos (passam por sistema de controle de qualidade antes de entrarem na coleção), publicação dos periódicos na internet; e promoção da interoperabilidade, ou seja, da presença de sua coleção de forma mais ubíqua possível na internet – “estamos no Web of Science, Scopos, Google etc”, afirma referindo-se a bancos de dados científicos e ferramenta de busca internacionais. A SciELO também adota as licenças <em><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/" target="_blank">creative commons</a></em> para todos os artigos lá publicados, que podem ser compartilhados e adaptados para fins não comerciais contando que seus autores sejam citados. Packer acredita que o modelo de financiamento dos periódicos científicos no futuro terá o acesso aberto mantido, principalmente, via “taxa de processamento de artigo” ou <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC317385/" target="_blank">article processing charge</a><strong> – </strong>no qual o pesquisador paga diretamente à revista caso seu artigo seja aceito e, assim, os leitores têm acesso online imediato e gratuito ao material.</span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong>Acesso aberto, fator de impacto e número de citações</strong></span></p><p><span style="font-size: x-small;">Muitos periódicos científicos brasileiros são mantidos por uma gama de financiamentos – como é o caso da <em><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0074-0276&lng=pt&nrm=iso" target="_blank">Revista Memórias</a></em> <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0074-0276&lng=pt&nrm=iso"><em>do Instituto Oswaldo Cruz</em></a>, publicação com o maior fator de impacto no Brasil e também de acesso aberto, mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI). O fator de impacto é uma medida do prestígio e da visibilidade da revista.</span></p><div><img src="http://www.labjor.unicamp.br/comciencia/img/bibliotecas_virtuais/rp_cris/03.jpg" alt="" /><br /><span style="font-size: xx-small;">Reproduções da capa do Brazilian Journal of Physics, em 1999 (esq.),<br />e depois de se associar à Springer. Crédito: reprodução</span></div><p><span style="font-size: x-small;">Talvez objetivando exatamente aumentar o fator de impacto, alguns periódicos brasileiros tradicionais, como a <em>Revista Brasileira de Física</em> (<a href="http://www.sbfisica.org.br/bjp/" target="_blank">BJP</a> – <em>Brazilian Journal of Physics</em>) e a <em>Revista da Associação Médica Brasileira</em> (<a href="http://www.ramb.org.br/" target="_blank">Ramb</a>) trocaram o acesso aberto por editoras privadas. Segundo Luiz Nunes de Oliveira, editor do BJP e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), a decisão de se associar à<a href="http://www.springer.com/?SGWID=12-102-0-0-0" target="_blank">Springer</a>, tomada pela gestão anterior à sua, se deve ao desejo da publicação de se profissionalizar. Ele conta que a falta de um software adequado, por exemplo, causava descontrole no processo de avaliação dos artigos e não permitia encontrar um artigo pelo nome do autor. “Isto chegou num ponto em que as pessoas nem davam mais atenção para as mensagens que vinham do software. Outro problema era achar pessoas para fazer a parte gráfica, a arte, a comunicação, o marketing da revista – isso tomava muito tempo e provocava crises”, diz.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Ele reconhece ser uma desvantagem sair da SciELO (o contrato com a editora exige isto) e, portanto, deixar o acesso aberto, mas, por outro lado, diz que a editora Springer oferece, em seu ponto de vista, algumas vantagens. “Eles são muito agressivos na parte de divulgação da revista, no marketing, dentro e fora do Brasil. Então eles oferecem a revista para bibliotecas, divulgam artigos, promovem os melhores artigos do ano etc. Além disso, eles oferecem apoio para o trabalho administrativo, como cobrança de artigos atrasados, por exemplo, e também uma revisão do inglês para um número pequeno de artigos”, revela.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Perguntado se esse seria um modelo a ser seguido por outras publicações brasileiras, Nunes pondera que essa decisão deve levar em conta os leitores da revista – “se é uma comunidade internacional, pode ser interessante”, diz. A Sociedade Brasileira de Física (que edita a publicação voluntariamente e ainda tem que pagar extra para cópias da revista em papel) espera que o fator de impacto da revista aumente com a associação. A média de artigos recebidos também aumentou – foi de um por dia para quase dois. Para fazer o <a href="https://springerlink3.metapress.com/content/43q45067p194ph36/resource-secured/?target=fulltext.pdf&sid=kvjb0au2b4ohhwjyrxkl0plk&sh=www.springerlink.com" target="_blank">download</a> de um artigo da última edição da BJP no site da Springer, paga-se atualmente U$ 34,95.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">As revistas brasileiras de acesso aberto estão sendo cada vez mais seduzidas a ingressarem nas editoras internacionais, que prometem maior visibilidade em troca de conteúdo científico de qualidade. É o acredita Barraviera, que também é professor titular de infectologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), e editor da <em>Revista do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos</em>(<a href="http://www.cevap.org.br/" target="_blank">Cevap</a>). “Nossa revista já foi assediada por, pelo menos, três editoras privadas internacionais e acredito que o mesmo está acontecendo com várias publicações brasileiras com potencial. Com a explosão dos BRICs, viramos oportunidade de negócio para essas empresas”, diz. Este processo, pensa ele, tende a aumentar, já que no Brasil e nos países emergentes o mercado não está saturado como nos EUA e Europa. A falta de aopoio de autoridades políticas federais ao acesso aberto também é uma barreira à sua adoção no Brasil, identifica Abel Packer – ele defende que as agências brasileiras que financiam pesquisas com dinheiro público também deveriam adotá-lo. “O conhecimento científico é um bem público e, assim sendo, deve estar disponível. Se somente alguns têm acesso, se cria uma casta de beneficiados. O dia em que as sociedades científicas brasileiras saírem em defesa do acesso aberto, ele sem dúvida dominará no país”, finaliza.</span></p><p> </p><p><strong><span style="font-size: x-small;">Fonte: Revista ComCiência, no. 139 - 10/06/2012</span></strong></p><p><strong><span style="font-size: x-small;">(<a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=974">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=974</a>)</span></strong></p></td></tr></tbody></table>Revista Gestão & Conexões2012-07-04Acesso livre: uma nova crise no horizonte?
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/20
<p><strong>Por Paulo Cezar Vieira Guanaes e Maria Cristina Soares Guimarães </strong></p><p><span style="font-size: x-small;">O movimento do acesso livre à informação científica surgiu de uma reação contra os aumentos crescentes da assinatura de periódicos científicos na década de 1990, praticados por editoras comerciais, fato que provocou a chamada crise dos periódicos (leia <a href="http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=79&id=974" target="_blank">reportagem</a> nesta edição). A esse respeito, Briquet de Lemos informava em 2005 que uma análise de 123 bibliotecas filiadas à Association of Research Libraries, dos Estados Unidos, mostrou que os gastos com aquisição de periódicos, entre 1986 e 2004, subiram 273%. A crise forçou a busca por alternativas ao tradicional processo de divulgação de resultados de pesquisas e engendrou a entrada da internet no sistema de comunicação científica. Um dos marcos dessa mudança foi o lançamento do repositório de pré-<em>prints</em> criado por Paul Ginsparg, o <a href="http://arxiv.org/" target="_blank">arXiv</a>, em 1991, para abrigar trabalhos de matemática e física enviados por pesquisadores. Apesar de, no início, ter gerado desconfiança em pesquisadores no tocante ao sistema de avaliação dos textos submetidos, é, de fato, o primeiro modelo de repositório, o que marca uma vertente do movimento de acesso livre capitaneado pela comunidade científica.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Outro marco da união entre comunicação científica e internet foi a Convenção de Santa Fé, realizada em 1999 nos EUA, na qual se formulou e se pactuou a adoção da iniciativa de arquivos abertos (Open Archives Initiative), envolvendo o uso de software aberto para o desenvolvimento de aplicações para interoperabilidade entre sistemas e acesso livre para a disseminação ampla e irrestrita da informação científica. Sucederam-se várias reuniões sobre o tema em todo o mundo, destacando-se as de Budapeste, Bethesda, Berlim e Salvador, no Brasil, as quais contribuíram para a compreensão, definição, alcance e implementação do acesso livre em nível mundial.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">O movimento defende a disponibilização da literatura científica na internet, permitindo a qualquer usuário ler, baixar arquivo, copiar, distribuir, imprimir, buscar ou fazer um <em>link</em>para os textos científicos completos, capturá-los para indexação, utilizá-los como dados para software, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreiras financeiras, legais ou técnicas, a não ser as do próprio acesso à internet. A única restrição à reprodução e distribuição e a função do <em>copyright,</em> neste contexto, deve ser o controle do autor sobre a integridade de sua obra e o direito de ser adequadamente reconhecido e citado.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Essa literatura é digital, <em>online</em>, gratuita e livre de limitações de direitos autorais e licença de uso. Constitui-se de textos científicos e acadêmicos que divulgam resultados de pesquisas, avaliados por pares, e que são entregues por autores a editores e pelos quais esses autores não recebem qualquer compensação financeira. Inclui também textos científicos sem avaliação por pares que os pesquisadores queiram publicar <em>online</em> para receber comentários ou divulgar resultados de pesquisas para seus colegas.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Para sua disseminação, o movimento do acesso livre à informação científica criou duas estratégias: a Via Verde – criação de repositórios institucionais de acesso livre para a organização e divulgação da produção científica de instituições de pesquisa – e a Via Dourada – produção e distribuição de revistas científicas eletrônicas de acesso livre na internet, sem restrições de acesso ou uso.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Uma pesquisa divulgada pela <em>Nature</em> em 2010 divide a história do acesso aberto em três fases. Primeiro, vieram os anos pioneiros que compreendem o período 1993-1999, durante os quais a maioria dos periódicos em acesso livre se constituía em esforços "caseiros", criados por indivíduos e hospedados nos servidores de uma universidade, a exemplo do arXiv. Em seguida, vieram os anos de inovação, que viram o nascimento de editoras <em>online</em>, como a PLoS (Public Library of Science), de bibliotecas eletrônicas, como a <a href="http://www.scielo.br/" target="_blank">SciELO</a> (leia <a href="http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=79&tipo=entrevista" target="_blank">entrevista</a> com um dos fundadores da SciELO), no Brasil, e de toda uma infraestrutura de software que tornava muito mais fácil lançar uma revista digital, seja em termos econômicos ou tecnológicos. Todos esses projetos têm como principal característica proporcionar o acesso livre à informação científica.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">O movimento vem tendo como primeiro alvo tornar livre o acesso a 2,5 milhões de artigos científicos avaliados por pares e cedidos por seus autores, sem qualquer pagamento a editoras comerciais. Essas editoras publicam esses milhões de artigos anualmente em 25 mil periódicos científicos. Ocorre que essas empresas editoriais sempre estiveram de olho no movimento de acesso livre à informação científica, mas não em seus objetivos democráticos. Daí surgiram dezenas de modelos de gestão de periódicos científicos eletrônicos, dentre os quais se destaca o modelo “autor-paga”, no qual o autor ou a instituição que o financia arca com os custos de produção do periódico mediante o pagamento de uma taxa para publicação. Esse modelo substituía o secular “assinante paga”, no qual os custos eram suportados pelo usuário final, bibliotecas ou leitores.</span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong>Os lucros sobre o conhecimento</strong></span></p><p><span style="font-size: x-small;">Em janeiro deste ano, Timothy Growers, um matemático que em 1998 ganhou a Medalha Fields, o equivalente nesse campo ao prêmio Nobel, ao publicar um <em><a href="http://gowers.wordpress.com/2012/01/21/elsevier-my-part-in-its-downfall/" target="_blank">post</a></em> em seu <em>blog</em>protestando contra as práticas comerciais da editora Elsevier, reabriu a polêmica da cobrança exorbitante de assinaturas de publicações ao descrever os motivos pelos quais vinha fazendo um longo boicote às revistas científicas publicadas pela Elsevier. Esta editora holandesa possui mais de 2 mil títulos de periódicos científicos em seu extenso catálogo de publicações, que inclui revistas de alto impacto como <em>Cell</em> e <em>The Lancet</em>.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Em 2010, a Elsevier registrou um lucro de 1,16 bilhão de dólares, numa receita de 3,23 bilhões de dólares, o que equivale a 36% de margem de lucro, um exagero para o setor de publicações acadêmicas, agravado por ter sido num ano de crise econômica mundial. Os conglomerados editoriais Elsevier, Springer e Blackwell detêm 42% do mercado de publicações científicas.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">O <em>post</em> crítico motivou Tyler Neylon, colega de Growers, a lançar um <a href="http://thecostofknowledge.com/" target="_blank">boicote</a> <em>online</em> no qual os subscritores se comprometem a não submeter seus trabalhos ou trabalhar como pareceristas para revistas da Elsevier. Em 2 de junho de 2012, cerca de 12 mil pesquisadores em todo o mundo já haviam aderido ao boicote, confirmando o estado latente de beligerância entre acadêmicos e seus editores, conflito que vem se acentuando com o êxito das publicações eletrônicas de acesso livre. As queixas do professor Growers contra a Elsevier acabaram, assim, desencadeando uma nova crise, semelhante àquela que gerou a reviravolta no processo de comunicação científica com o advento do movimento pelo acesso livre à informação científica por meio de periódicos científicos eletrônicos e repositórios digitais. Growers, como a maioria dos pesquisadores, é favorável à livre circulação do conhecimento, por isso não concorda com (1) preços exorbitantes de assinaturas de periódicos científicos, (2) a prática de forçar a venda de revistas científicas em “pacotes” (a biblioteca deseja um título específico, mas é obrigada a comprá-lo como parte de um conjunto que inclui vários outros títulos que ela não quer) e (3) o apoio da Elsevier a uma lei do Congresso americano que proíbe o governo de exigir que pesquisadores que recebem verbas públicas sejam obrigados a dispor seu artigo em acesso livre.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">O mercado de publicações científicas, com valor estimado em US$ 7 bilhões anuais apenas para pesquisa em ciência, tecnologia e medicina no idioma inglês, compõe-se de três economias de publicação relativamente distintas: <em>revistas independentes,</em> <em>editoras de sociedades acadêmicas</em> e <em>editoras comerciais</em> – segmentos que publicam revistas de qualidade variável em praticamente todos os campos do saber, diferindo entre si na estrutura dos custos historicamente associados às suas atividades de publicação.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Desta forma, o preço cobrado por uma revista está mais associado ao segmento que o publica. Com base nos custos por página de uma publicação científica, calculados de acordo com taxas de assinatura pagas por bibliotecas, as editoras comerciais cobram de três a nove vezes mais do que sociedades acadêmicas em seis disciplinas que abrangem da ecologia à física. Em relação à qualidade, medida pela métrica citação, a revista pode custar dez vezes mais com editoras comerciais.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">A chave desse imbróglio passa também pelos direitos autorais. Na maioria dos países, inclusive o Brasil, ao submeterem artigos científicos a uma revista que escolheu, os autores cedem os direitos de reprodução e distribuição ao editor ou editora por escrito ou em concordância tácita a uma eventual estipulação feita pela revista em sua página de “instruções aos autores”. Preocupado em publicar, o autor não titubeia e concorda, pois ele busca prestígio, reconhecimento e prioridade, e não lucro. O movimento pelo acesso livre à informação científica propugna, em relação ao direito autoral, que a questão do <em>copyright</em> restrinja-se tão somente ao controle do autor sobre a integridade de sua obra e o direito de ser adequadamente reconhecido e citado. Vale dizer que, retirando a figura da editora comercial como detentora dos direitos econômicos do artigo científico e reconhecendo-se o autor como o detentor desses direitos, conforme preconizado na Declaração de Budapeste, o movimento pelo acesso livre fere interesses altíssimos de editoras comerciais, que também estão em busca de novos modelos de gestão sustentáveis para não perderem o bonde da história.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">No Brasil, a questão se complica ainda mais porque o Estado é o principal financiador da pesquisa científica, fato que por si só justifica a ampla e irrestrita publicação do resultado dessas pesquisas em meios que favoreçam o acesso à informação científica sem barreiras, por se tratar de um bem público. A publicação desses resultados de pesquisa em meios de acesso livre é o retorno à sociedade do financiamento que ela propiciou àquela investigação.</span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong>Conhecimento científico no Brasil</strong></span></p><p><span style="font-size: x-small;">O Brasil se ressente de políticas públicas efetivas para incentivar o acesso ao conhecimento. Em relatório publicado em 2010, resultado de pesquisa realizada entre 2007 e 2010, o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gropai), da Universidade de São Paulo (USP), estudou o financiamento público na produção de artigos científicos, investigação que se insere numa pesquisa maior chamada Acesso ao Conhecimento Científico no Brasil. Ao tratar do modelo brasileiro de acesso livre, o estudo destaca o Portal SciELO, que com um sólido padrão metodológico contribuiu para a elevação da qualidade de periódicos brasileiros. Aponta ainda iniciativas para o acesso livre, que considera discretas, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e Fapesp (<em>Fundação de Amparo</em> àPesquisa do Estado de São Paulo), concluindo que há “um altíssimo financiamento público à pesquisa científica no país”, realizada em universidades e centros de investigação públicos, mas o Estado brasileiro carece de políticas públicas – e de coordenação entre as existentes – que garantam e protejam o acesso à produção científica.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Sem deixar de frisar que as formas de bloqueio ao conhecimento devem ser combatidas – cabe mencionar aqui o caso da proibição de reprografia para alunos de ciências humanas, com a retirada do ar do blog <em>Livros de Humanas</em> da USP, em razão de ação judicial movida pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) –, o relatório cita ainda como componente desse modelo brasileiro a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Ibict, o Portal de Domínio Público do Ministério da Educação (MEC) – que não contempla revistas científicas – e <a href="http://www.periodicos.capes.gov.br.ez88.periodicos.capes.gov.br/index.php?option=com_phome&Itemid=68&" target="_blank">Portal de Periódicos da Capes</a>, o qual permite o acesso de pesquisadores brasileiros às publicações internacionais, apesar de as principais publicações desse portal pertencerem a conglomerados editoriais (Wiley e Elsevier, por exemplo) que “exercem poder monopólico sobre difusão de resultados – cujo financiamento foi em sua grande maioria público”, refere o estudo no item 5, Conclusões. O Portal de Periódicos da Capes gastou, em 2011, R$ 133 milhões na aquisição de conteúdo eletrônico, proporcionando acesso gratuito à comunidade acadêmica de 326 instituições brasileiras a 31 mil periódicos digitais e 150 mil <em>e-books</em>.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Garantir acesso à informação científica, mormente a veiculada em periódicos eletrônicos de acesso livre, deve estar, portanto, entre as principais preocupações do Estado, pois se traduzirá em qualificação e formação do cidadão, melhoria, em consequência, da qualidade de vida e do meio ambiente, além de promoção do desenvolvimento econômico e social. Isto no que diz respeito à contrapartida que o financiamento público deve extrair para a sociedade. Há que se ressaltar ainda a multiplicação da informação científica para os pares daqueles pesquisadores autores que publicam nesses periódicos de acesso livre, criando a possibilidade de a ciência dar um salto exponencial em termos de evolução, inovação, visibilidade e disseminação.</span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong><em>Paulo Cezar Vieira Guanaes </em></strong><em>é editor executivo do periódico </em>Trabalho, Educação e Saúde <em>da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fiocruz, e mestre em informação e comunicação em saúde (Icict/Fiocruz).</em></span></p><p><span style="font-size: x-small;"><strong><em>Maria Cristina Soares Guimarães </em></strong><em>é professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) e doutora em ciência da informação pela UFRJ.</em></span></p><p> </p><p><strong>Fonte: Revista ComCiência, no. 139 - 10/06/2012</strong></p><p><strong>(<a href="http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=971">http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=971</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-04Especialistas dão dicas para a publicação de artigos científicos
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/15
<p><strong>Por Karina Toledo</strong></p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – Editores de revistas científicas procuram trabalhos com resultados inéditos, escritos em inglês claro e conciso e que despertem interesse em seu grupo de leitores. Artigos que abordam temas quentes do momento levam vantagem, pois têm mais chance de serem citados em futuras pesquisas e de contribuírem para aumentar o fator de impacto do periódico.</p><p>Essas foram algumas das dicas apresentadas por Daniel McGowan, diretor do Grupo Edanz, durante o workshop “How to Write for and Get Published in Scientific Journals”, realizado no dia 16 de março pela FAPESP e pela editora científica Springer.</p><p>Desde 1990, o número de artigos submetidos para revisão teve um aumento 100% superior ao do número de novos periódicos, segundo dados do Grupo Edanz, empresa de consultoria na área. Com o crescimento da competição, de acordo com McGowan, “o mínimo que os editores esperam é ciência de qualidade e linguagem adequada”.</p><p>“A pesquisa brasileira é boa, mas vejo dois grandes desafios a serem superados pelos pesquisadores do país: a dificuldade com a língua inglesa e a falta de entendimento de como deve se estruturado um artigo científico. Muitos parecem não saber o que colocar na introdução, na discussão e na conclusão do trabalho”, disse McGowan à Agência FAPESP.</p><p>Durante sua <strong><a href="http://www.fapesp.br/eventos/2012/03/howtowrite/daniel.pdf" target="_blank">apresentação</a></strong> no workshop, McGowan explorou o tema e deu exemplos de como estruturar um resumo, como inserir tabelas, gráficos e figuras no texto, como formatar referências e escolher o título e como elaborar uma carta de apresentação ao editor. Deu também dicas sobre o tempo verbal mais adequado nas diferentes situações e recomendou aos cientistas redigir frases na voz ativa e deixar sempre o sujeito da oração perto do verbo.</p><p>“Grande parte das pessoas que vão ler o artigo científico também não tem o inglês como primeira língua. O que elas desejam é ler rapidamente, apenas uma vez e conseguir entender a lógica do pesquisador”, destacou.</p><p>Para McGowan, ex-editor associado da <em>Nature Reviews Neuroscience</em>, o primeiro passo para melhorar a qualidade da produção científica é a leitura do maior número possível de artigos publicados.</p><p>“Isso ajuda o pesquisador a saber se está fazendo as perguntas certas, usando os métodos adequados, interpretando os resultados no contexto apropriado, citando os estudos mais relevantes da área e escolhendo o periódico com o perfil indicado para sua pesquisa”, disse.</p><p>Como cada publicação tem regras próprias para estruturar o texto e citar referências, a redação do artigo só deve começar após estar definida a revista para a qual ele será submetido.</p><p>“O pesquisador deve ser honesto ao avaliar o grau de relevância e novidade da pesquisa e escolher um periódico com fator de impacto compatível. Ela traz um avanço incremental ou conceitual? Afeta a vida de uma pequena população ou de milhares de pessoas? Melhora o conhecimento sobre um fenômeno ou apresenta uma nova tecnologia?”, exemplificou McGowan.</p><p>O pesquisador deve ainda considerar fatores como o perfil do público a ser atingido, o prestígio da publicação e se ela trabalha como sistema de acesso aberto ou assinatura. “Acesso aberto permite alcançar um número maior de leitores e, portanto, gera mais citações. Mas também tem um custo muito maior”, disse.</p><p>Segundo McGowan, um artigo nunca deve ser enviado a mais de um periódico ao mesmo tempo. “Por outro lado, se um pesquisador demora muito para publicar suas descobertas, pode ocorrer de outro grupo publicar antes. Recomendo, portanto, entrar em contato com o editor caso não receba retorno após seis semanas. Se depois de dois meses ainda não houver resposta, sugiro cancelar formalmente a submissão e só então enviar para outra revista”, afirmou.</p><p>Outra dica do consultor é relatar no fim do artigo os financiamentos recebidos de agências de fomento ou de outras instituições e empresas, descrever possíveis conflitos de interesse e as limitações do trabalho, como tamanho pequeno da amostra por exemplo.</p><p>“Os editores percebem quando há falhas ou limitações na pesquisa, mas ainda assim podem publicá-la se os resultados forem interessantes. Não mencionar esses fatores, porém, pode ser um motivo para rejeição”, disse.</p><p><strong>Pesquisa brasileira</strong></p><p>Na abertura do workshop, o vice-presidente da editora Springer, Paul Manning, contou que o motivo que levou a empresa a abrir um escritório no Brasil foi o crescimento expressivo da produção científica do país.</p><p>“A Springer surgiu na Alemanha no século 19 e foi para Nova York após a Segunda Guerra, pois era onde a ciência estava acontecendo. Nos anos 1970, fomos para o Japão pelo mesmo motivo. Agora, percebemos que havia muita coisa interessante aqui no Brasil”, disse. A Springer atualmente está presente em 20 países.</p><p>Segundo dados apresentados pelo diretor da Springer Brasil, Harry Blom, a produção científica brasileira cresce a uma taxa de 17% ao ano – enquanto a média mundial é de 3% – e já corresponde a 55% da produção científica da América Latina.</p><p>Mariana Biojone, editora da Springer Brasil, apresentou as ferramentas gratuitas oferecidas no site da empresa para apoiar pesquisadores. Uma delas é o Author Mapper, que mostra os temas mais pesquisados do momento e em quais centros. “Isso pode ajudar o cientista a encontrar colaboradores para seu projeto”, afirmou.</p><p>As apresentações do evento estão disponíveis em: <strong><a href="http://www.fapesp.br/6848" target="_blank">www.fapesp.br/6848</a> </strong></p><p> </p><p><strong>Fonte: Agência FAPESP (<a href="http://agencia.fapesp.br/15344">agencia.fapesp.br/15344</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-04Preço de periódicos científicos é insustentável, anuncia Harvard
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/13
<p><strong>Memorando aos professores pede para que optem por publicações de acesso livre</strong></p><p><strong>Por Carlos Orsi</strong></p><p>Em memorando aberto aos docentes, o Conselho Consultivo da biblioteca da Universidade Harvard anunciou que a situação das coleções de periódicos tornou-se “fiscalmente insustentável”, por conta dos elevados preços cobrados pelos editores das publicações acadêmicas, e exorta os pesquisadores da universidade a escolher opções de acesso gratuito para divulgar seus trabalhos.</p><p>“O custo anual, para Harvard, dos periódicos desses provedores <em>[expressão que o memorando usa para se referir aos editores que elevaram seus preços]</em> aproxima-se de US$ 3,75 milhões (cerca de R$ 6 milhões). Em 2010, um valor comparável dava conta de todos os custos de tudo que a biblioteca compra”, prossegue o texto, que afirma ainda que algumas assinaturas chegam a custar US$ 40.000 ao ano (R$ 75.000).</p><p>“O preço do conteúdo online de dois provedores subiu cerca de 145% nos últimos seis anos, o que excede, e muito, não apenas a inflação, mas também os índices de preço da educação superior e da biblioteca. Essas publicações, portanto, reclamam parcelas cada vez maiores do orçamento geral da coleção”, <strong><a href="http://isites.harvard.edu/icb/icb.do?keyword=k77982&tabgroupid=icb.tabgroup143448" target="_blank">informa o memorando</a></strong>. A manutenção das assinaturas, na visão do conselho, ameaça os esforços da biblioteca para se manter atualizada em diversas áreas, “já comprometidas”.</p><p>Harvard é uma das universidades mais ricas do mundo, com uma dotação de US$ 27,6 bilhões (R$ 52 bilhões).</p><p>O memorando sugere que os estudantes e professores de Harvard passem a dar preferência a periódicos de acesso gratuito na hora de publicar seus artigos científicos e encorajem as associações profissionais de seus campos de estudo a publicar periódicos próprios .</p><p><span>Reportagem do jornal britânico </span><strong><a href="http://www.guardian.co.uk/science/2012/apr/24/harvard-university-journal-publishers-prices" target="_blank"><em>The Guardian</em></a></strong><span> lembra que mais de 10.000 pesquisadores já se uniram a um </span><strong><a href="http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=1144" target="_blank">boicote à editora holandesa Elsevier</a></strong><span>, em protesto contra as políticas de preço e de restrição de acesso da empresa. No início do ano, em resposta à forte pressão da comunidade acadêmica, a Elsevier retirou o apoio que vinha dando a um projeto de lei que tramitava no Congresso americano, e que impunha barreiras à divulgação gratuita de artigos científicos.</span></p><p>Ouvido pelo diário britânico, o diretor da Biblioteca de Harvard disse esperar que outras universidades tomem atitudes semelhantes. Ele se referiu à situação como um “paradoxo”. “Nós, os professores, fazemos a pesquisa, escrevemos os artigos, revisamos os artigos de outros pesquisadores, participamos de conselhos editoriais, tudo de graça, e então compramos de volta os frutos de nosso trabalho a preços exorbitantes”.</p><p>Em nota enviada ao <em>Guardian</em>, a Elsevier diz que o memorando de Harvard não cita nenhuma editora pelo nome, e que mantém “uma boa relação com as bibliotecas de Harvard”. “Acreditamos que Harvard continuará a ver o valor de publicar nos periódicos Elsevier”, afirma o texto.</p><p> </p><p><strong>Fonte: Revista Ensino Superior Unicamp (<a href="http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/noticia.php?id=110">http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/noticia.php?id=110</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-03The article of the future is now live!
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/11
<p>The Article of the Future project - an ongoing initiative aiming to revolutionize the traditional format of the academic paper in regard to three key elements: presentation, content and context.</p><p>Learn what we are doing and why by viewing the video below.</p><p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=1dXkmgkYuEg&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=1dXkmgkYuEg&feature=player_embedded</a></p><p> </p><p><strong>Fonte: Elsevier (<a href="http://www.articleofthefuture.com/about">http://www.articleofthefuture.com/about</a>)</strong></p>Revista Gestão & Conexões2012-07-03Cientistas precisam saber escrever, afirma editor
https://periodicos.ufes.br/ppgadm/announcement/view/10
<p><strong>Por Fabio Reynol, de Palmas (TO)</strong></p><p><strong>Agência FAPESP</strong> – O Brasil deixa de publicar muitos trabalhos científicos de alta qualidade em revistas de grande impacto simplesmente por não redigir adequadamente. A afirmação foi feita por Carl Webster, do Centro de Pesquisa em Aquicultura da Universidade do Estado do Kentucky, Estados Unidos, no 5º Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência 2012), realizado em Palmas (TO) de 1º a 5 de julho</p><p>Webster, que ministrou um curso sobre redação de artigos científicos durante o evento, é o editor responsável pela <em>World Aquaculture Magazine</em>, revista da Sociedade Mundial de Aquicultura (WAS, na sigla em inglês).</p><p>O primeiro passo, segundo Webster, é selecionar o assunto a ser tratado de acordo com a publicação. “Dizer que a amônia apresenta toxicidade para o pirarucu, por exemplo, não é novidade alguma, mas se você fizer um artigo sobre a fisiologia ou histologia relacionada ao assunto, o interesse será grande”, disse.</p><p>Segundo Webster, saber dividir uma pesquisa em partes que possam interessar a diferentes periódicos científicos e relacioná-las entre elas é um dos atributos mais valorizados pelos revisores.</p><p>O organizador do curso, José Eurico Possebon Cyrino, professor associado do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), concorda. Em vez de focar os artigos em espécies exclusivas do Brasil, Cyrino recomenda selecionar detalhes da pesquisa que sejam comuns a outros peixes, o que pode fazer toda a diferença durante uma seleção para publicação.</p><p>Cyrino, que coordena atualmente três projetos apoiados pela FAPESP na modalidade Auxilio à Pesquisa – Regular, após ter concluído diversos outros, é o responsável pela publicação dos anais do Aquaciência e aponta para uma deficiência na formação do pesquisador em todo o país, a redação científica.</p><p>“É preciso mostrar aos graduandos e pós-graduandos a importância de se escrever bem um artigo científico, sob o risco de o trabalho não ter a repercussão que merece”, alertou Cyrino ao ministrar o curso que dividiu com Webster.</p><p>Webster, por sua vez, ressaltou a alta qualidade da pesquisa brasileira em aquicultura, apesar das dificuldades na escrita. “O Brasil faz um ótimo trabalho de investigação na área, e poderia publicar muito mais”, afirmou.</p><p>A despeito das dificuldades dos brasileiros, a qualidade de um trabalho pode suplantar as barreiras linguísticas, de acordo com ele. “Não descarto um artigo potencialmente bom por estar mal escrito, todavia um <em>paper</em> bem escrito faz muita diferença na hora da escolha”, disse.</p><p>Webster aconselha aos que dominam pouco o inglês a sempre submeter o artigo a um colega fluente antes de enviá-lo a uma revista. Adaptar o artigo a cada publicação é outra dica. Por esse motivo, não é aconselhável enviar para uma revista um artigo originalmente escrito para outra. Cada uma possui peculiaridades e objetivos que precisam ser observados.</p><p>Pelo mesmo motivo, o cientista aconselha a leitura atenta das normas de cada publicação. “Muitos trabalhos são rejeitados por não observar regras básicas estabelecidas pelos editores”, apontou.</p><p><strong>Sem tradutor automático</strong></p><p>Segundo Webster, na hora de escolher a publicação é importante verificar o fator de impacto, que é o indicador de citações que o veículo teve durante o período de dois anos. Publicar em revistas de reputação ruim pode afetar negativamente o trabalho.</p><p>No entanto, o fator de impacto não é tudo, pois é necessário ver se o trabalho é adaptado àquela revista. “Um fator de impacto alto provoca em vários países uma avalanche de trabalhos submetidos à revista e muitos deles não têm muito a ver com a proposta da publicação”, pontuou.</p><p>Webster alertou para a necessidade de sempre restringir cada artigo a um único tema central. “Uma pesquisa pode apresentar inúmeros experimentos, contanto que tenha um único foco”, aconselhou. Por outro lado, quanto aos parâmetros é preferível que sejam abundantes e componham um banco de dados que apoiem a pesquisa.</p><p>Cyrino propôs aos participantes a aquisição de bons dicionários em inglês, de preferência ilustrados. Desse modo, fica mais fácil encontrar partes anatômicas dos animais, por exemplo. O professor da USP apresentou uma extensa lista de livros de apoio voltados à escrita científica.</p><p>Entre suas dicas finais, Cyrino desaconselhou o uso de tradutores automáticos encontrados na internet e chamou a atenção para um equívoco comum em submissões internacionais, a titulação de doutorado.</p><p>“Se você não fez doutorado nos Estados Unidos ou no Reino Unido, não escreva a sigla PhD em sua titulação, mas doutor em ciência”, recomendou. Segundo Cyrino, o título PhD pressupõe fluência na redação científica na língua inglesa e, caso o autor não apresente essa habilidade no texto, ele frustrará bastante o avaliador.</p><strong>Fonte: Agência FAPESP (<a href="http://agencia.fapesp.br/15832">http://agencia.fapesp.br/15832</a>)</strong>Revista Gestão & Conexões2012-07-03