Análise das intoxicações exógenas por alimentos no estado do Espírito Santo

Autores

  • Priscila Anderson Ferreira
  • Barbara Almeida Soares Dias
  • Katrini Guidolini Martinelli
  • Lorrayne Belotti
  • Marcelle Lemos Leal
  • Erica Marvila Garcia

Resumo

Introdução: Erroneamente pode-se confundir a intoxicação exógena causada por alimentos com a intoxicação alimentar, isso porque as duas possuem similaridades nos sintomas e a mesma fonte de contaminação, o alimento. Objetivo: Analisar as notificações por intoxicação exógena causada por alimentos e/ou água, no Espírito Santo, no período de 2007 a 2016. Métodos: Estudo descritivo, baseados nos dados secundários do SINAN, dispostos na plataforma TabNet do Departamento de Informática do SUS. A análise foi realizada por meio da frequência absoluta e relativa e da taxa de incidência por intoxicação exógena. Resultados: Outubro (424), janeiro (399), dezembro (389), fevereiro (388) e novembro (387) apresentaram os maiores números de casos. A região Norte destacou-se por apresentar em 2014 (58,6/100.000) a maior incidência e em 2016 (29,1/100.000) a menor incidência dos casos. A zona Urbana apresentou cerca de 87% dos casos em 2016. Em 2012 mais de 80% das classificações finais foram por intoxicação confirmada, com 376 casos confirmado pela clínica. Conclusão: As intoxicações exógenas são mais frequentes nos meses de outubro, janeiro, dezembro, fevereiro e novembro, na região Norte, e na zona Urbana. Além disso, a confirmação clínica foi a mais utilizada no ES. Apesar desse perfil apresentado, a ausência do preenchimento de variáveis importantes da ficha de investigação comprometeu o aprimoramento e a dimensão desse resultado.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

Priscila Anderson Ferreira, Barbara Almeida Soares Dias, Katrini Guidolini Martinelli, Lorrayne Belotti, Marcelle Lemos Leal, & Erica Marvila Garcia. (2019). Análise das intoxicações exógenas por alimentos no estado do Espírito Santo. Revista Brasileira De Pesquisa Em Saúde Brazilian Journal of Health Research, 21(3), 68–76. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/28208

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