INCLUSÃO ESCOLAR DE EDUCANDOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE LAGES – SC

Autores

  • Rosymeri Bittencourt dos Reis Rede Municipal de Lages – SC
  • Lurdes Caron Universidade do Planalto Catarinense

Resumo

No ensino regular, a inclusão de educandos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) concebe um campo em construção marcado pelos diferentes modos de compreendê-los em seu desenvolvimento, possibilidades, atitudes e modo de perceber o mundo que os cerca. Este artigo trata da Inclusão escolar de educandos com Transtorno do Espectro do Autismo na educação infantil do município de Lages – SC. Tem como objetivo identificar concepções de professoras de apoio de Centros de Educação Infantil de Lages sobre a inclusão de educandos com TEA. A fundamentação teórica contou com pesquisa em fontes bibliográficas e documentais. O estudo é de abordagem qualitativa. A metodologia fez uso de entrevista semiestruturada com quatro professoras de apoio à inclusão que, em suas turmas, tinham educandos com TEA. As respostas das professoras foram analisadas com base na metodologia de análise textual discursiva de Moraes e Galiazzi (2014). As categorias para análise foram: educação infantil, inclusão escolar, Transtorno do Espectro do Autismo. Esta última categoria, sem entrar no mérito das subdivisões do TEA. A partir das entrevistas constata-se que as professoras trabalham em uma perspectiva inclusiva; concebem a educação inclusiva como oportunidades a todos os educandos com TEA. No entanto, há necessidade de investir na formação continuada para professores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMY, M. D. Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Trad. Sergio Tolipan; prefácio à edição brasileira: Marta Midoriyoshima. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
ARAÚJO, U. F. de. O déficit cognitivo e a realidade brasileira. In: AQUINO, J. G. (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998. p. 31-48.
BAPTISTA, C. R.; BOSA C. et al. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002.
CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: do que estamos falando? Revista Educação Especial. Cadernos, Santa Maria, n. 26, 2005. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4395/2569>. Acesso em: 12 fev. 2018.
CUNHA, E. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar. Ideias e práticas pedagógicas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
CRUZ, T. Autismo e inclusão: experiência no ensino regular. Jundiaí: Paco Editorial, 2014.
CHIOTE, F. de A. B. Inclusão da criança com autismo na educação infantil: trabalhando a mediação pedagógica. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
DUARTE Jr., J. F. O que é realidade. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos).
DRAGO. R. Inclusão na educação infantil. Vitória: Wak Editora, 2011.
FERREIRA, M. E. C.; GUIMARÃES, M. Educação inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
KANNER, L. Autistisc disturbances of affective contact. Nervous Child / Pathology, v. 2, n. 3, p. 217-50, 1943. Disponível em: <http://mail.neurodiversity.com/library_kanner_1943.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2018.
MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS [recurso eletrônico] - DSM-5. American Psychiatric Association. Trad. Maria Inês Corrêa Nascimento et al.; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli et al. 5. ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Artmed, 2014.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2004.
MITTER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. A análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2014.
ORRÚ, S. E. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
ORRÚ, S. E. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. 3. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012.
ORRÚ, S. E. Aprendizes com autismo: aprendizagens por eixo de interesse em espaços não excludentes. Petrópolis: Vozes, 2016.
OMS. Organização Mundial da Saúde. CID-10. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10. ed. rev. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007.
PLETSCH, M. D.; LIMA, M. F. C. A inclusão escolar de alunos com autismo: um olhar sobre a mediação pedagógica. SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS EM DIÁLOGO, 1, Universidade do Rio de Janeiro, 21-23 out. p. 1-10, 2014. CAp-UERJ, Anais... Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <http://www.cap.uerj.br/_ site/images/stories/notícias/4-Pletsch_e_Lima.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2018.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 2007.
SILVA, A. B.; GAIATO, M. B.; REVELES, L. T. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
UNESCO, MEC-ESPANHA. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Corde, 1994.

Downloads

Publicado

30-06-2018

Como Citar

dos Reis, R. B., & Caron, L. (2018). INCLUSÃO ESCOLAR DE EDUCANDOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE LAGES – SC. Revista Educação Especial Em Debate, (05), 77–95. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/reed/article/view/20983

Edição

Seção

Artigos - Fluxo Contínuo