Ícones 'versus' retratos imperiais nos 'Três tratados apologéticos contra a condenação das imagens sagradas', de João Damasceno: um debate sobre o sagrado e a autoridade política
DOI:
https://doi.org/10.17648/rom.v0i12.19937Palavras-chave:
Império Bizantino, Iconoclastia, Imperador, Imagens sagradas, João DamascenoResumo
O presente artigo pretende discutir os Três tratados apologéticos contra a condenação das imagens sagradas escritos por João Damasceno, procurando analisar suas obras a partir de uma percepção política, no intuito de demonstrar como o monge, por um lado, defende as imagens sagradas e critica a figura imperial por esta última ter instituído a iconoclastia e, por outro, legitima o imperador, sua imagem e seu poder como tal. Para tanto, faremos um panorama geral da eclosão da crise iconoclasta, para, em seguida, tratar das funções dos retratos imperiais para, por último, analisarmos as passagens dos textos de Damasceno relativas aos argumentos utilizados para defender os ícones e a autoridade imperial bizantina.
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