ÁREAS PERIFÉRICAS COMO ESPAÇOS DE SEGREGAÇÃO E RESISTÊNCIA E A FORMAÇÃO POLÍTICO-CULTURAL NOS MOVIMENTOS FUNK E HIP HOP

Autores

  • Andréia Ribeiro Cunha Universidade Federal Fluminense

Resumo

Nossa pesquisa pauta-se na análise de áreas periféricas e a formação dos movimentos Funk e Hip Hop nas últimas décadas na sociedade brasileira, buscando as diferentes geografias produzidas nas metrópoles por esses movimentos político-culturais juvenis. Através de versos musicais analisamos a polissemia e pluralidade territorial que insurge das periferias metropolitanas por meio da ressignificação de espaços urbanos públicos e privados, destacando o cotidiano urbano, o contraste sócio-espacial e as resistências geradas por mulheres e homens a partir dessas condições. Evidenciamos as discussões acerca das questões de identidades raciais, de classe e de gênero trazidas nas canções e ações, por meio do diálogo com os sujeitos produtores dos movimentos, salientando a importância desses atores nos processos de transformação do território e sua luta pelo direito à cidade.

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Publicado

05-12-2019

Edição

Seção

GT-6: Território e ativismos sociais urbanos