NOTAS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA: BARREIRAS QUE SE TRANSFORMAM EM MUROS

Autores

  • Gildásio Macedo de Oliveira
  • Núbia Rosetti Nascimento Gomes

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar, a partir da perspectiva da sociologia figuracional de Norbert Elias, a estratégia da administração municipal de Vitória, em ampliar o tempo escolar para crianças da educação infantil, especialmente no que tange a participação/presença de crianças com deficiência no programa de tempo integral. Partimos nossa análise de um estudo[1], realizado no ano de 2016, em um centro municipal de educação infantil, que presta atendimento em tempo integral a um grupo de 20 crianças, com faixa etária de 3 e 4 anos, o qual utilizou como método a pesquisa-ação. Os dados revelam que a implementação da política de educação integral, de certo modo, alça as barreiras que impedem a inclusão educacional a verdadeiros muros. De tal sorte que o público-alvo da educação especial é invisibilizado por esta modalidade de ensino, desde sua entrada quanto na sua permanência.

 

Palavras-chave:  Educação Especial; Educação Integral; Educação Infantil.


[1] Dissertação de mestrado intitulada “ O programa Educação em tempo integral em uma escola de educação infantil no município de Vitória” apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES.

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Publicado

04-04-2019

Edição

Seção

Comunicação Oral - Eixo 1 Do Direito à Educação: políticas de acesso, permanência e qualidade social