Os projetos de assistência social em disputa e o padrão híbrido de gestão do SUAS

Autores

  • Robson Roberto Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22422/2238-1856.2017v17n34p225-252

Resumo

 

Este trabalho busca, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, analisar a construção da política pública de assistência social no Brasil, considerando os distintos projetos em disputa nessa área. Assim, procura demonstrar que –, como resultado do projeto neoliberal hegemônico de assistência social, que conserva aspectos de um projeto tradicional, e que colide e convive com um projeto que concebe a assistência como direito social e dever do Estado –, vem sendo construído desde o meado da década de 1990 um padrão híbrido de gestão, cujos principais traços de continuidade e rupturas são apresentados neste trabalho no período de construção do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

 

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Biografia do Autor

Robson Roberto Silva, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Serviço Social (2005) e mestrado em Política Social (2007), ambos pela Escola de Serviço Social (ESS) da Universidade Federal Fluminense (UFF). É especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e Competências Profissionais (2010) pela Universidade de Brasília (UNB). Doutor em Serviço Social pelo Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor Adjunto da ESS da UFF de Niterói, onde participa como pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Política Social e Desenvolvimento (GPODE). Tem experiência profissional em ensino na área de Fundamentos de Serviço Social e em pesquisa e extensão relacionadas às políticas sociais e aos espaços sócio-ocupacionais de atuação dos assistentes sociais. Sua produção acadêmica concentra-se nas áreas: avaliação e gestão de politicas sociais; seguridade social e política de assistência social; e Serviço Social.

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

Silva, R. R. (2017). Os projetos de assistência social em disputa e o padrão híbrido de gestão do SUAS. Temporalis, 17(34), 225–252. https://doi.org/10.22422/2238-1856.2017v17n34p225-252