RACISMO, CLASSISMO E SEXISMO: SOBRE A PERMANENTE DIMENSÃO PUNITIVA DO ESTADO NA FORMAÇÃO ESPACIAL

Autores

  • SILVIA CRISTINA DE SOUSA CARVALHO
  • TATIANA DAHMER PEREIRA

Resumo

Resumo: refletimos sobre tendência originária da formação urbano-industrial brasileira, exercida por ações estatais desde a estrutura colonial. Essa origem nos expõe dimensão fortemente punitiva e coercitiva sobre determinado público nas cidades, as pessoas negras. A formação social e espacial urbana brasileira, nos marcos de uma sociedade escravista colonial, desdobra-se em políticas institucionais naturalizadoras do racismo, do classismo e do sexismo, distantes das promessas do Estado protetor. Demarca características históricas muito específicas do perfil estatal para com as populações negras nas cidades brasileiras, em especial no Rio de Janeiro – onde o Estado permanentemente mais exerceu práticas discriminatórias e violentas do que protetivas.

Palavras chaves: Racismo; Urbano; Formação Social Brasileira; Escravismo.

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Publicado

21-05-2019

Edição

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Mesa coordenada Serviço social, direito à moradia e à cidade: nosso legado crítico e os desafios contemporâneos ...