“ESTAMOS JUNTOS, ESTAMOS VIVOS E SOMOS MUITOS : DESASTRE E RESISTÊNCIA – A VOZ DOS ATINGIDOS EM MARIANA (MG)
Resumo
Resumo: A abordagem dos desastres pelas Ciências Sociais vem representando o desafio de problematizar a sua interpretação hegemonizada, considerando sua forte apropriação pelas chamadas ciências duras. Tal esforço tem permitido desvelar a existência de uma disputa pela sua apropriação e a presença de estratégias discursivas e práticas que marcam os posicionamentos dos diferentes atores sociais envolvidos, evidenciando diversidade e complexidade. Este artigo pretende abrir reflexões em torno de uma forma específica de resistência e denúncia, originada do sofrimento social que tem marcado a experiência de grupos específicos, tendo por foco os afetados pelo rompimento da Barragem de Fundão – Mariana (MG).
Palavras-chaves: Desastre; Vulnerabilização Social; Estratégias de Resistência; Jornal A Sirene; Mariana (MG).