As raízes platônicas do Mal como princípio moral e antropológico no cristianismo da Antiguidade Tardia

Autores

  • Ronaldo Amaral UFMS

Resumo

Um dos aspectos mais característicos do período denominado Antiguidade Tardia
é certamente aquele que acusa a emergência de certa atmosfera de desapego ou mesmo de desprezo à realidade mundana. Tal observação foi fartamente demonstrada e explicada pela historiografia do período, em função de um proclamado recuo ou arrefecimento do bem-estar humano causado pela mitigação das condições materiais da vida. De nossa parte, acreditamos
que essa justificativa não só não bastaria por si, mas seria mesmo ininteligível se não se levassem em conta as circunstâncias psíquicas e religiosas testemunhadas, por sua vez, por uma abordagem que contemple tanto as circunstâncias e as formulações do pensamento mais erudito quanto às percepções humanas e de sua sensibilidade. Tal é nosso empreendimento aqui.

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Publicado

30-08-2016

Como Citar

AMARAL, Ronaldo. As raízes platônicas do Mal como princípio moral e antropológico no cristianismo da Antiguidade Tardia. Revista Ágora, [S. l.], n. 23, p. 30–44, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/14057. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Estabelecidos e outsiders no Ocidente tardo antigo e medieval