Entre a longa-duração e a ruptura: a consciência mítica medieval apreendida pela dialética do eu e do outro no mesmo

Autores

  • Ronaldo Amaral

Resumo

Desejamos promover nestas páginas uma reflexão auxiliar à questão do problema da possibilidade de apreender o pensamento do homem histórico em suas singularidades espaço-temporais, uma vez afastado de nós pelas sedimentações de temporalidades constituídas por tantas outras percepções socioculturais e mentais que se imbricam. Contudo, não havendo a possibilidade de encontrar o pensamento e o modus desse pensar do homem do pretérito por ele e nele mesmo, só poderemos apreendê-lo a partir de nós, no interior de nosso próprio espírito, e por meio de uma dialética entre a alteridade e a identidade, quando sobretudo esta última poderá sobreviver ainda que obnubilada e ressignificada pela primeira. Uma análise a partir da literatura nos permitirá esse exercício de tentar compreender a visão de mundo, sentida e concebida, do homem medieval por sua consciência mítica.

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Publicado

16-12-2018

Como Citar

AMARAL, Ronaldo. Entre a longa-duração e a ruptura: a consciência mítica medieval apreendida pela dialética do eu e do outro no mesmo. Revista Ágora, [S. l.], n. 26, p. 134–147, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/18724. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Debates, polêmicas e conflitos: relações entre estabelecidos e ‘outsiders' no ocidente tardo antigo e medieval