Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra
ética e estética
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-2023340101Palavras-chave:
Mímesis, ética, arte, ficção, históriaResumo
A proposta do artigo é a análise do livro Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de autoria de Mia Couto, tendo por problema a apreciação em duas dimensões: a face ética da morte e da relação entre homem e natureza, mediante análise bibliográfica, com recurso da hermenêutica. O exercício da mímesis não guarda relação com o falso, embora não esteja relacionado diretamente com a realidade. Justamente por isso, buscar a
resolução de ambos os problemas acaba por colocar a pessoa diante da tarefa histórico-filosófica, já que a obra de arte, como afirma Luiz Costa Lima, para dialogar com o interlocutor, guarda em si o verossímil. A linguagem romanesca é criadora de um mundo ficcional que, embora não exista no plano físico, contribui para perquirir em busca de uma ética que nos ajuda a compreender o mundo que nos circunda.
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