ESCOLA É LUGAR PARA POLÍCIA?
Resumo
Esta escritaexperiência objetiva apresentar fragmentos de uma pesquisa em andamento que problematiza as múltiplas formas de se viver e de aprender fabricadas por meio dos afetos engendrados na tessitura do currículo praticado nas escolas. Acompanha, portanto, os processos de aprenderensinar entrelaçados nas interações estabelecidas entre estudantes, professores e policiais professores que atuam no Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Em diálogo com Certeau, Larrosa, Ferraço, dentre outros autores, busca responder o seguinte questionamento: “Escola é lugar para Polícia?”. Como metodologia, utiliza a pesquisa cartográfica e as redes de conversações a fim de acompanhar movimentos de desterritorialização e mapear os processos inventivos curriculares. O estudo aponta que o encontro dos policiais professores com a escola provoca redes de afetos, de saberes, de aprendizagens e de solidariedades, favorecendo o intercâmbio de experiências que enredam novas formas de viver e pensar as relações sociais e o mundo.