Internacionalização da
Pós-Graduação: para que? Para quem? E como?[1]
Internationalization of
Postgraduate study: Why? For whom? And how?
Maria Lúcia T. GARCIA*
https://orcid.org/0000-0003-2672-9310
Eliza Bartolozzi FERREIRA**
https://orcid.org/0000-0002-4100-9875
1 Introdução
A |
internacionalização é
um tema que vem desafiando a pós-graduação no Brasil de forma mais acentuada
neste século XXI como estratégia obrigatória do país para integrar a economia global do conhecimento. Trata-se
de uma tarefa nada fácil haja vista a condição periférica de nosso país no
quadro da globalização econômica que aprofunda as desigualdades de todos os
tipos no mesmo compasso que estabelece arranjos institucionais mais afinados
com a dinâmica do mercado. Nessa esteira, a educação é incorporada a uma lógica
competitiva com centralidade no desempenho dos docentes e discentes medido
pelas avaliações de larga escala, instaurando uma “[...]
economia do raciocínio estatístico [...]” (Normand, 2021) e uma política
educacional de prestação de contas.
Essa é uma dinâmica
global que afeta a educação de muitos países, guardadas as especificidades e
temporalidades históricas, geográficas, sociais, culturais e econômicas. Assim,
existem fatos comuns em meio à diversidade das experiências internacionais, o
que leva a observar a circulação de políticas no âmbito global que transferem
conhecimentos e modelos para a organização e funcionamento do ensino em cada
país. Portanto, o debate sobre a internacionalização na pós-graduação é eivado
de contradições, envolvendo múltiplos atores e instituições situados em tempos
e espaços distintos e desiguais. Como consequência, a comercialização global
dos indicadores bibliométricos e os ranqueamentos institucionais operam como
dispositivos de concorrência e de moldura sobre qual é o conhecimento aceito
pela comunidade internacional e qual deve ser o perfil do pesquisador. Embora
haja um modus operandi global de gestão das políticas públicas, o poder
de decisão está nas mãos de poucos atores e instituições que, no geral, habitam
os países economicamente mais desenvolvidos.
Fato é que a política
de internacionalização é um dos eixos centrais para o desenvolvimento do
Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), sendo um critério fundamental para
atribuição do conceito de excelência acadêmica aos Programas de Pós-Graduação.
Conforme sublinham Neves, Lavarda e Martins (2019), o
Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020, desenvolvido pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), imputa a busca pela
internacionalização como uma das principais metas do SNPG e destaca que uma das
formas de se buscar a excelência e a aquisição de novos conhecimentos se dá
pela interação mais intensa entre instituições brasileiras e internacionais.
Isso representa o enfrentamento de questões históricas para as Instituições de
Ensino Superior, em especial, para a pós-graduação no Brasil.
A crítica aguçada de
Leher e Santos (2023) nos trazem uma importante reflexão sobre a Geoeconomia
política do conhecimento e os desafios para a internacionalização da
pós-graduação. Decodificando o título, a Economia do Conhecimento é
“[...] processo abrangente de mercantilização e monopolização do conhecimento e
da informação” (Oliveira; Filgueiras, 2020, p. 360). E geoeconomia política
aponta para a assimetria nas relações entre as economias centrais e periféricas
no uso da ciência, da tecnologia e da pesquisa e desenvolvimento. Ou seja, são
“[...] verdadeiros centros de atração, a partir dos quais o grosso da produção
científica e tecnológica vem gravitando” (Leher; Santos, 2023, p. 10). E isso temos
exemplos de sobra.
A
edição número 35 da newsletter Research
Trends, editada pela Elsevier traz uma visão geral sobre o
progresso da ciência em países em desenvolvimento nos cinco continentes, revelando
como os países estão amadurecendo cientificamente, vencendo barreiras
econômicas, culturais e de idioma para desenvolver projetos científicos de
qualidade, e de que forma este amadurecimento se reflita no seu desenvolvimento
econômico e social (Gráfico 1).
Gráfico 1.
Proporção de artigos publicados por área de conhecimento em países em
desenvolvimento e desenvolvidos.
Fonte: Huggett,
2013.
Entretanto, como
nos mostram Leher e Santos (2023)
A
geoeconomia política do conhecimento configura verdadeiros centros de atração,
a partir dos quais o grosso da produção científica e tecnológica vem
gravitando. Os EUA são a maior potência científica e tecnológica, o maior
centro de atração de ‘cérebros’ e de captação de recursos por meio de taxas
estudantis; a China é a principal potência emergente, assumiu a liderança em
áreas tecnológicas sensíveis e implementou agressiva política de formação de
novos cientistas nos principais centros e laboratórios do mundo para alcançar
níveis ainda maiores de soberania tecnológica; a Alemanha, Grã-Bretanha e
França seguem como potências científicas e tecnológicas em diversas áreas
industriais estratégicas (Leher; Santos,
2023, p. 10).
Esses dados aparecem retratados no Scimago (Scimago Journal & Country Rank[2])
(quadro abaixo):
Tabela 1. Scimago Journal &
Country Rank 1996-2021
Rank |
Country |
Documents |
Citable documents |
Citations |
Self-citations |
Citations
per document |
H
index |
1 |
United
States |
14408686 |
12662685 |
422381431 |
181255974 |
29,31 |
2711 |
2 |
China |
8254736 |
8081358 |
96129346 |
55619277 |
11,65 |
1112 |
3 |
United
Kingdom |
4235739 |
3564646 |
114382158 |
24729307 |
27 |
1707 |
4 |
Germany |
3663812 |
3352795 |
89183196 |
20651732 |
24,34 |
1498 |
5 |
Japan |
3191326 |
3035507 |
58822810 |
14431511 |
18,43 |
1171 |
6 |
France |
2521133 |
2325263 |
61010667 |
11895280 |
24,2 |
1352 |
7 |
India |
2353482 |
2177268 |
26332969 |
8967838 |
11,19 |
745 |
8 |
Italy |
2197985 |
1983062 |
48803041 |
11022920 |
22,2 |
1189 |
9 |
Canada |
2146402 |
1917712 |
58975462 |
9677796 |
27,48 |
1381 |
10 |
Australia |
1747456 |
1538304 |
43564203 |
8366775 |
24,93 |
1193 |
11 |
Spain |
1731575 |
1586734 |
36528228 |
7602845 |
21,1 |
1073 |
12 |
Russian
Federation |
1472666 |
1432179 |
12197559 |
4154321 |
8,28 |
675 |
13 |
South
Korea |
1400127 |
1350774 |
23272197 |
4247883 |
16,62 |
810 |
14 |
Brazil |
1233706 |
1165637 |
16948185 |
5324097 |
13,74 |
690 |
15 |
Netherlands |
1190268 |
1067013 |
38427592 |
5379405 |
32,28 |
1206 |
Fonte: Scimago Journal & Country Rank (https://www.scimagojr.com/countryrank.php)
Oliveira et al. (2022) apontam que China, Índia, Coreia do Sul, Brasil, Turquia e
Irã apresentaram taxa média de crescimento de cerca de 12,7% na produção
científica, acima da média mundial. No caso do Brasil, o crescimento da publicação
aparece retratada por Instituição de Ensino Superior e indicadores selecionados
(Tabela 2).
Tabela 2. Publicação por
Instituição de Ensino Superior e indicadores selecionados.
No relatório, a Clarivate (Cross; Thomson; Sinclair, 2018) apontou que entre 2011 e 2016, o impacto de citações do Brasil ficou
abaixo da média mundial, mas que mantida a tendência, até 2021 o Brasil terá
alcançado a média global de 1,0.
Se, de um lado
crescem as publicações, por outro, os sucessivos cortes no financiamento da
ciência no Brasil afetam diretamente as pesquisas. Parafraseando Nader (2014, não paginado), sem garantir
investimentos, você mata o/a pesquisador/a. Em 2014, Nader (2014) chamava a
atenção: “Enquanto nós investimos 1,1% do PIB [Produto Interno Bruto],
a China investe mais de 3%” (Nader, 2014, não paginado). Em 2017, Nader
continuava alertando que
[...] a ciência no país vive uma crise. A produção
científica está indo muito bem, com aumento do número de publicações e da
qualidade medida pelo impacto. No entanto, quando se olha o financiamento, ele
está inversamente proporcional. Com o contingenciamento, não temos como
sobreviver. E isso não vem deste ano. Vem de alguns anos (Nader, 2017, sem
paginação).
Iremos aqui dialogar com uma questão em particular do texto: o
financiamento da pesquisa no Brasil e seus impactos para as Universidades e
pesquisas no Brasil. Leher e Santos (2023) afirmam que
Nos
últimos cinco anos, o país vem conhecendo um encolhimento sistêmico das áreas
de C&T e de P&D. O Brasil reduziu seus dispêndios no setor,
passando de US$ 30 bilhões em 2013 para um patamar inferior a US$ 25 bilhões em
2018. Os gastos federais despencaram de US$ 4,23 bilhões em 2015 para US$ 3,17
bi em 2018. Somando todos os dispêndios, empresas, educação superior e governo
a queda foi de US$ 41,3 bi em 2015 para US$ 34.9 em 2017 (UNESCO, 2021), ano em
que a mãe de todas as medidas de austeridade começou a ter vigência
(Emenda Constitucional - EC 95/2016). A guerra cultural do governo Bolsonaro
agravou o problema. O orçamento do principal suporte para a infraestrutura da
pesquisa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia
(FNDCT) não reembolsável encolheu de US$ 600 milhões em 2014 para irrisórios
US$ 115 milhões em 2021 (Leher; Santos, 2023, p. 13).
Financiamento da Pesquisa no Brasil
O ataque à ciência no
país vem atingindo todas as áreas, mas incidiu de forma diferente entre as
áreas. Ribeiro et al. (2020) apontaram que pesquisas nas
áreas de linguística, letras e artes; ciências humanas e ciências sociais
aplicadas receberam, entre 2013 e 2021, receberam o menor recurso para o
desenvolvimento de pesquisas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq). Assim o
processo de desmonte da ciência no país requer olharmos algumas
particularidades que são históricas.
Se
olharmos os dados sobre a variação nas bolsas do CNPq entre 2015 e 2020 (Tabela
3), vemos que as Ciências Sociais receberam menos bolsas em todos os tipos
(Bolsas de Mestrado, Doutorado Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento
tecnológico).
Tabela 3. Percentual das bolsas do CNPq entre 2015 e 2020.
Grande
Área |
Bolsas
de Mestrado |
% M |
Bolsas
de doutorado |
%Dout |
Pq ou
DT |
% Pq ou DT |
Ciências
Exatas e da Terra |
13896 |
17% |
16423 |
20,7% |
24.252 |
20,4% |
Engenharias |
13511 |
16% |
13662 |
17,3% |
14.999 |
12,6% |
Ciências
Agrárias |
12770 |
15% |
11339 |
14,3% |
14.855 |
12,5% |
Ciências
Humanas |
12303 |
15% |
9189 |
11,6% |
13.639 |
11,5% |
Ciências
Biológicas |
11513 |
14% |
14004 |
17,7% |
17.802 |
15,0% |
Ciências
da Saúde |
6890 |
8% |
6153 |
7,8% |
12.317 |
10,4% |
Ciências Sociais Aplicadas |
6355 |
8% |
3381 |
4,3% |
7.944 |
6,7% |
Lingüística,
Letras e Artes |
3677 |
4% |
2985 |
3,8% |
4.463 |
3,8% |
Outra |
1925 |
2% |
1782 |
2,3% |
2.701 |
2,3% |
Tecnologias |
401 |
0% |
249 |
0,3% |
5.840 |
4,9% |
Fonte: CNPq. Dados cedidos por Odir Delagostin
(2022).
Em
tempos de pandemia, o CNPq anunciou corte orçamentário, afetando pesquisas
aprovadas ou em curso, além de ameaçar com a não abertura do Edital Universal
de 2020. A saída seria o mercado como
alternativa de recomposição de recursos financeiros para pesquisas, associada
ao desenvolvimento ou fortalecimento de áreas
estratégicas. O posicionamento indica que seriam estratégicas apenas as
pesquisas que respondessem aos interesses do mercado, este materializado nas
empresas ou indústria, englobando a concessão de bolsas.
Ou seja, este desmonte é um projeto que se inscreve em um
contexto mais amplo e complexo de agravamento da crise econômica.
Em outras palavras, a crise socioeconômica que o coronavírus intensificou não
pode ser dissociada dos efeitos cumulativos da aplicação das políticas
neoliberais, juntamente com o impacto da crise financeira de 2007/2008, que
ainda não foram superados. Insere-se, portanto, em uma crise capitalista
estrutural (Mészáros, 2009) que atinge o país desde 2015 (Garcia et al.,
2021).
É
em um contexto de retração de recursos e de ataques constantes à ciência de um
lado, e de outro a pressão pela internacionalização,
de competição de pesquisa com fronteiras de mercado (KIM, 2009), de mudanças na natureza do trabalho acadêmico, (resultando em processos
quantitativos de avaliação que se concentram menos no conteúdo dos resultados
acadêmicos e mais em onde são publicados e no número de citações que coletam)
(ENGWALL, 2008), de ranqueamento das Universidades (cujos indicadores giram em
torno de publicações, inovação e menos em formação) torna-se mister falar
em geoeconomia política do conhecimento
e os desafios para a internacionalização da pós-graduação. E pensar a questão da fuga de cérebros e como isto coloca em risco o desenvolvimento de
pesquisas (MCKIE, 2022).
Estudo feito por Negri e Koeller (2019), do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que o orçamento MCTI-PL em 2019 é
inferior ao praticado em 2001 (Gráfico 2) .
Gráfico 2. Evolução real do orçamento do MCTIC (na sua atual
configuração): projeto de lei e valores efetivamente liquidados (2000-2019)1
(Em R$ bilhões de 2019)
.
Assim, sob constante
ataque no governo Bolsonaro, a ciência sofreu com inúmeros cortes, não reajuste
de bolsas e reflexos nos Programas de Pós-Graduação e nas pesquisas.
Agora, após eleição de
Lula da Silva, e em um momento que o país tem um novo governo
democrático-popular, é preciso ser otimista e pessimista ao mesmo tempo. A
expectativa é avançar no debate sobre o investimento da ciência e da tecnologia
como projeto fundamental para a conquista da soberania do Brasil e por uma
inserção internacional horizontalizada e democrática. E, nesta direção, o
crescimento do número de bolsas e o reajuste indicam uma conquista demandada
pelas/os pesquisadoras/os. Mas é mister também pensar os limites postos em um
contexto de ataques à ciência e a assimetria do conhecimento entre os países e
o Brasil neste cenário.
É preciso avançar e
fortalecer a pesquisa em todas as áreas de conhecimento. Mas é mister
avançarmos na socialização e disseminação do conhecimento produzido.
Concordamos com Leher e Santos (2023) de que
As universidades brasileiras estão preparadas e
ávidas por novas práticas de internacionalização que consubstanciem uma nova
geoeconomia política do conhecimento fundamentada no valor de que o
conhecimento comprometido com o bem-viver não pode estar aprisionado pela
mercantilização e pela militarização da ciência (Leher; Santos, 2023, p. 19).
E esse conhecimento e
os processos que derivam dessa internacionalização precisam chegar à população.
Esse é o desafio!
Referências
CROSS, D.; THOMSON, S.; SINCLAIR, A. Research
in Brazil A report for
CAPES by clarivate analytics. Resource Document. Capes Clarivate report.
2018. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/17012018-capes-incitesreport-final-pdf.
Acesso em: 25 jul. 2022.
ENGWALL, L. The
university: a multinational corporation? In:
ENGWALL, L., WEAIRE, D. (eds.). The
university in the Market. Proceedings of a symposium in Stockholm. London: Portland Press, 2008.
GARCIA, M.L.T. et al. Internacionalização,
excelência na formação e novas parcerias em pesquisa: o caso da relação
Ufes-Coventry. In: WASSEM, J.; PEREIRA,
E. M. de A.; FERREIRA, E. B. (Org.). Novos
e velhos desafios da internacionalização da Educação Superior na contemporaneidade.
1. ed. São Paulo: Annablume, 2021, v. 1, p. 147-178
HUGGETT, S. The bibliometrics of the developing world.
Research Trends, [S.l.], v. 1, n. 35, Article 2, 2013. Disponível
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KIM, T.
Transnational academic mobility, internationalization and interculturality in
higher education. Intercultural Education, v. 20, n. 5, p. 395–405, 2009. Disponível
em: http://www.tandfonline. com/doi/ abs/10.1080/14675980903371241. Acesso
em: 30 jan.
2020.
MCKIE,
R. UK scientists fear
brain drain as Brexit rows put research at risk. The Guardian,
Londres, 27 fev. 2022. Disponível em:
NADER,
H. Marcha Mundial pela Ciência mobiliza pesquisadores. Publicado em: 24 abr. 2017. Disponível: https://fenafar.org.br/2022/05/14/marcha-mundial-pela-ciencia-mobiliza-pesquisadores/. Acesso em: 11 mar.2023.
NADER,
H. Financiamento ainda é o principal
desafio da ciência no Brasil. [Entrevista cedida a]
Mariana Torkania. Agência Brasil, Brasília (DF), 22 jul. 2014.
Disponível: https://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2014-07/financiamento-ainda-e-o-principal-desafio-da-ciencia-no-brasil. Acesso
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Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/5yrNfL58wF36k33TRwvtfkN/?lang=pt.
Acesso em:
18 fev 2023.
________________________________________________________________________________________________
Maria Lúcia T. GARCIA
Graduada em Serviço
Social (1982) e em História (1989) pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestra em
Psicologia Ufes (1995). Doutora em Psicologia Social pela USP (2001).
Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi
coordenadora da área de Serviço Social na Capes, compondo o Conselho Técnico
Científico do Ensino Superior entre 2014 e 2018, sendo membro suplente do
CTC-ES. Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Política Social da
Ufes entre 2018-2020 (março). Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq (2)
e da Fundação de Amparo à pesquisa do Espírito Santo (FAPES). Vencedora do
Prêmio Francisco Landi da área de Ciências Humanas e Sociais (etapa estadual) e
segundo lugar na etapa nacional (Confap).
Eliza Bartollozi
FERREIRA
Graduada em História. Mestra em Educação (Ufes). Doutora
em Educação (UFMG). Pós-doutoramento na École Normale Supérieure
de Lyon/França. Professora Titular do Programa de
Pós-Graduação em Educação e Diretora da Pós-Graduação da Ufes.
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[1] Reflexões derivadas de debates e
problematizações realizadas pelas pesquisadoras no Tema 1 do projeto Capes PrInt/Ufes.
* Assistente
Social. Doutora em Psicologia Social. Professora Titular do Departamento de
Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Política Social da
Universidade Federal do Espírito Santo. (Ufes, Vitória, Brasil). Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória (ES), CEP.:
29075-910. Bolsista CNPq e membro do grupo Fênix e do Observatório de
Políticas Públicas. E-mail: lucia-garcia@uol.com.br.
** Historiadora. Doutora
em Educação. Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em
Educação e Diretora da Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo.
(Ufes, Vitória, Brasil). Av.
Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória (ES), CEP.: 29075-910. E-mail: eliza.bartolozzi@gmail.com.
© A(s) Autora(s)/O(s) Autor(es). 2022 Acesso Aberto Esta obra está licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR), que permite copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, bem como adaptar, transformar e criar a partir deste material para qualquer fim, mesmo que comercial. O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
[2] Dados
disponíveis em: https://www.scimagojr.com/countryrank.php. Acesso em: 5 fev. 2023.