Só uma revolução pedagógica poderá salvar a ciência econômica de sua crise moral
DOI:
https://doi.org/10.18315/argumentum.v3i2.2203Resumo
Dimitris Milonakis tem se destacado, ao lado de Ben Fine, em apontar as falhas na metodologia econômica dominante, contribuindo para um debate que congrega um número cada vez maior de autores. De certa maneira ele antecipou, ao lado de outros expoentes como os americanos Mirowski e Krugman, por ele citados – mas igualmente os franceses Bernard Guerrien e André Orléans, os brasileiros Luís Carlos Bresser-Pereira e Leda Paulani, entre outros –, a decadência do instrumental ortodoxo (conservador) na ciência econômica e alertou para os riscos de uma política econômica orientada pela crença dogmática, e em muitos sentidos pseudo-científica, no livre-mercado. Neste seu último artigo – o primeiro publicado no Brasil – somos brindados com uma boa síntese do debate crítico ao mainstream por parte dos principais autores que têm se destacado na tarefa de desvendar a inconsistência de sua metodologia e os absurdos de sua ideologia. Evidentemente, como o próprio Milonakis mostra ser consciente, o mainstream não dá a menor bola para este tipo de evidência científica que traz elementos indiscutivelmente suficientes para provocar senão uma reviravolta, pelo menos uma cisão na maneira como se faz, se pensa e se reproduz a Economia em nossas sociedades. Por que isso não acontece?
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