Um critério energético para o desenvolvimento de vida em um exoplaneta
DOI:
https://doi.org/10.47456/Cad.Astro.v3n2.38561Palavras-chave:
astrobiologia, exoplanetas, desenvolvimento da vidaResumo
Este artigo faz uma revisão da hipótese PET (Proportional Evolutionary Time), recentemente proposta na literatura. Esta proposta sugere uma relação entre a quantidade máxima de energia incidente na superfície de um exoplaneta com o tempo necessário para o desenvolvimento de vida complexa. Como consequência, pode-se sugerir também uma relação entre a classificação espectral da estrela hospedeira e a probabilidade de que um de seus exoplanetas tenha atendido as condições energéticas para o desenvolvimento de vida. Além de apresentar esta hipótese, discutimos algumas possíveis extensões e aplicações. Como exemplo de um de nossos resultados, encontramos que já houve incidência energética suficiente no planeta Vênus capaz de viabilizar o desenvolvimento de vida complexa. O mesmo ainda não teria ocorrida em Marte. Também encontramos um possível contra-exemplo da hipótese PET. O exoplaneta GJ 887 b orbita uma estrela tipo M e recebeu energia suficiente para desenvolver vida complexa.
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