Agronegócio forte, trabalhador duro: estudo de caso no corte de alho no alto Paranaíba - MG Autores Janaíne de Fátima Ribeiro Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaiba Ana Cláudia da Silva Cunha Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaiba https://lnkd.in/dKcbfTB4 Igor dos Santos Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM https://lnkd.in/dRhMKQnC Larissa Sousa Campos Universidade Federal de Viçosa - UFV https://lnkd.in/dTEAdmNV DOI: https://lnkd.in/d6Xcqifp Palavras-chave: produção de alho, trabalho rural, ergonomia da atividade, movimentos repetitivos, sobrecarga física Resumo O trabalho na agricultura expõe as pessoas que nele atuam aos mais diversos tipos de risco, seja pela natureza da atividade, realizada à céu aberto e com exposição às intemperes climáticas, seja pelas condições que são oferecidas a esses trabalhadores, o que lhes impôs alto grau de esforço físico em elevada intensidade. No corte do alho esse esforço físico se concentra nas mãos e punhos e leva à uma séria de consequências para a saúde das pessoas. Esse trabalho apresenta os resultados de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) de corte de alho na região do Alto Paranaíba- MG, uma das regiões de maior produção do país. No estudo foram realizadas observações diretas e entrevistas que permitiram identificar uma demanda, relacionada aos riscos presentes na situação de trabalho, suas causas e possíveis consequências. No diagnóstico buscou-se estabelecer as possíveis correlações entre os problemas bem como as prioridades. Por fim, foram elaboradas algumas recomendações de melhoria e alguns apontamentos de demandas de estudos futuros.
BJPE Brazilian Journal of Prod Engineering’s Post
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O estresse ocupacional dos agricultores familiares é pouco discutido no Brasil. Assim, como demais profissões, merece destaque na academia, principalmente por ser uma atividade com características peculiares. Link para leitura completa do artigo: https://lnkd.in/dVfGEF5V
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Janeiro Branco no Campo: Cultive Sua Saúde Mental 🌾 Assim como o solo precisa de cuidado para produzir uma boa colheita, a mente também precisa de atenção para florescer. 💚 No setor agrícola, enfrentamos desafios diários – prazos, clima, responsabilidades. Mas cuidar de quem está por trás das máquinas e do trabalho no campo é tão importante quanto cuidar da terra. Reserve um momento para você. Respire, converse, cuide-se. A saúde mental é o nosso maior insumo. Janeiro Branco: Plante o cuidado, colha bem-estar. #JaneiroBranco #SaúdeMentalNoCampo #BemEstar #Agronegócio #CuidarÉPreciso
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Compartilhando com os colegas de trabalho da Frísia Cooperativa Agroindustrial um pouco dos meus hábitos que me ajudam a cuidar da minha saúde mental!! Frísia no Janeiro Branco!! #logistica #agro #agroindustria #saudemental #janeirobranco #leanmanufacturing #segurancadotrabalho
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#APICULTURA #VAI #GANHANDO #ESPAÇO #EM #SOFALA Estamos focado em impulsionar a renda das famílias, dessa vez munindo pelas #Ferramentas suficientes para #Produzir #Mel Duma forma #Sustentavel. Apicultura é uma das actividade que merece maior atenção, pois é de grande valor que quando bem desenvolvida gere renda sustentável, e melhora a vida dos praticamentes dessa actividade. Ao entregar essas colmeias, objetivo é melhorar a segurança alimentar e a saúde da comunidade, estabelecendo as bases para um futuro mais resiliente e sustentável a longo prazo. O uso de colmeias KTB proporciona produção/produtividade de Mel de alta qualidade. #Colmeias_KTB #Apicultura #Sustentabilidade #SOFALA_BÚZI #ICEI #3R
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Está em curso na bacia do rio Paraopeba um “Estudo de Risco à Saúde Humana”. Como auditor desse estudo, ao longo de 3 anos e meio, eu acabei me tornando um especialista no tema. Não apenas pela lida com os documentos que baseiam a realização do estudo, não apenas pela produção constante de relatórios e notas técnicas, pelo aprendizado junto às mais de 100 comunidades que visitei desde Brumadinho até Três Marias. Eu me tornei um especialista também porque entendi que não poderia perder a chance de “estudar o estudo de risco”. Como cientista social, decidi ir a fundo e, analisando as premissas científicas de estudos desse tipo, entendi o latifúndio de incertezas e fragilidades metodológicas que os ampara. A quantidade e a qualidade de incertezas e fragilidades por trás de estudos desse tipo são, como veremos, suficientes para que jamais se volte a adotá-los em contextos de crimes socioambientais com tal abrangência de destruição. O “Estudo de Risco à Saúde Humana” é um fracasso retumbante, para não dizer um engodo. Começarei por três exemplos, relativos à metodologia supostamente científica desses estudos. 1) O risco para o consumo de batata pode ser calculado para a área onde a batata foi coletada ou pode ser calculado para uma área mais abrangente, numa combinação de resultados. É arbitrário: podemos ir de 2 metros a 20 quilômetros quadrados. Seja qual for o critério, o estudo se resume ao espaço, e tanto faz se pessoas se deslocam até a área em questão. O estudo não prevê deslocamento humano, que é a base da vida social, e pessoas são resumidas a ponto fixos no mapa, como se "fossem" suas casas. 2) A metodologia que embasa os “Estudos de Risco à Saúde Humana” simplesmente ignora qualquer indicador de vulnerabilidade social. Ou seja, não há fatores de vulnerabilidade incidindo no suposto cálculo de risco. Uma pessoa ribeirinha, com baixo orçamento, mas farto acesso aos peixes do Paraopeba se vê obrigada a seguir pescando, mesmo com a proibição e o medo, porque comprar o peixe no mercado é caro. O “cálculo de risco” opera como se não houvesse diferença entre essa pessoa e aquela que pode comprar peixe no supermercado. 3) Pela metodologia desses estudos, é impossível calcular riscos pregressos. O máximo que esse estudo permite é uma "fotografia" do momento da coleta. Estou há 6 anos consumindo peixe do Paraopeba, porque não tenho rendimento suficiente para comprar peixe no mercado, e nada pode ser dito a respeito dos, até aqui, 6 anos de exposição a substâncias tóxicas. O “cálculo” se dará em relação ao peixe que um dia será coletado, pois, pasmem, as coletas nem sequer começaram. Como já dito, a quantidade e a qualidade de tais incertezas e fragilidades deveriam ser suficientes para que não voltemos a adotar esse tipo de estudo em contextos de crimes socioambientais tão destrutivos, especialmente levando-se em consideração os custos bilionários de um estudo que, por fim, não vai se reverter em um mísero tostão às pessoas atingidas.
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Monitoramento inteligente para um manejo eficiente! Manter o olho atento na população de percevejos é essencial para garantir o melhor controle e a saúde da lavoura. Acompanhe suas áreas e colha resultados melhores! #Lavoro #GuardiõesdoAgro #Agronegócio
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Monitoramento inteligente para um manejo eficiente! Manter o olho atento na população de percevejos é essencial para garantir o melhor controle e a saúde da lavoura. Acompanhe suas áreas e colha resultados melhores! #Lavoro #GuardiõesdoAgro #Agronegócio
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Crónica panteísta. Ep.63. Da organização logística. Gerir a terra com ecologia. Tema para um livro. A logística do trabalho na terra implica várias dimensões, mais ou menos complexas. O transporte é mais complexo. Consumíveis como óleos, lâminas, combustível, proteções de trabalho são mais simples. O equipamento varia, tratores, giratórias, buldozers são hipercomplexos e exigentes, uma tesoura de poda, leva-se no bolso. A logística não é só transporte. É saber o que transportar, se temos equipamento suficiente e adequado. É o tempo disponível para a intervenção, que exige a estratégia desta, que será abordada em futura crónica. O equipamento podemos ter ou comprar porque o valor pago pelo trabalho pode suportar (por exemplo um carrinho de mão), podemos comprar de poupanças e amortizar nesse trabalho o mais possível, podemos alugar e ainda sub-contratar uma tarefa para a qual não temos nem o equipamento, nem a perícia. Exemplo está contado na crónica sobre o pessoal, no caso o nosso Frank de Digger, maquinista de tudo, com maior foco nas giratórias. Dormir e comer, são outras dimensões, que podem ir do muito simples (a marmita) ao muito complexo, com alojamentos distantes e em locais de mau acesso, estacionamentos exteriores e material em atrelados e carrinhas sujeitos a serem assaltados. Numa perspectiva mais de terreno-casa, também estão presentes, exceto no alojamento. Nestes casos a logística tem uma variabilidade alta, porque varia consoante a estação do ano e as tarefas tipicamente associadas, que vão do sozinho das sementeiras com baldes, sacos para o lanço e transporte de sacos de sementes às colheitas como as de varejo, com mais 4 ou 40 pessoas, carrinhas, baldes, varejadores, baterias, alimento, alojamento, Jesus... Tempo, equipamento, transportes, consumíveis, proteções, alojamento, alimentação, pessoal, seguros... Da qualidade logística depende a qualidade do trabalho. Do mal equipado, mal dormido e cansado, com fome, ao muito bem equipado, bem dormido e repousado, bem alimentado, vai uma diferença enorme de rendimento. A logística é isso, quanto melhor preparada, maior valor trazemos a cada minuto do nosso trabalho Partilha, poderás ajudar alguém!
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Nosso respeito e gratidão aos trabalhadores rurais, cuja dedicação diária não apenas sustenta o campo, mas também alimenta o desenvolvimento em todas as áreas. #oliversolutions #fretamento #transporte #diadotrabalhadorrural
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DIA DO TRABALHADOR RURAL | NR 31☺️ Neste 25 de maio, celebramos o Dia do Trabalhador Rural. . A data é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais, que são a força e a engrenagem que impulsionam o agronegócio brasileiro, que é cada vez mais protagonista na produção mundial de alimentos. Neste dia, não devemos apenas celebrar a importância do trabalhador rural, mas também disseminar a importância mitigação de riscos dessas pessoas em suas atividades laborais nas produções agrícolas e alimentos cultivados no Brasil e presentes em todo o mundo. Os cuidados com a saúde e a proteção contra incidentes e acidentes dos trabalhadores rurais devem ser intensificados, seja por empregadores quanto por trabalhadores. Por isso, as Boas Práticas Agrícolas são essenciais no campo. Elas regem não só os cuidados com o manejo das lavouras, mas também com a vida de quem é o responsável por protegê-las das pragas e doenças que as afetam. Equipamentos de proteção individual e de proteção pessoal são fundamentais e obrigatórios para reduzir/minimizar a exposição inadequada do profissional aos defensivos agrícolas e para a promoção da segurança do trabalho no campo. Além disso, o trabalhador deve manusear qualquer tipo de produto com cuidado e seguindo as recomendações da bula e rótulo. . Para que todo esse processo ocorra, é necessário realizar a adequação do Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR), uma ferramenta essencial para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores rurais. Por meio dele, é possível identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais presentes nas atividades rurais. Neste guia, você aprenderá os passos necessários para implementar um PGRTR eficiente! Agricultores e trabalhadores rurais são a força que impulsiona o setor e o país, já que a maioria dos brasileiros em ocupações laborais, estão no agronegócio.😎 Para seguirem sendo os protagonistas, as boas práticas agrícolas e da vida devem sempre ser colocadas em prática. Para isso, a integridade física e as boas práticas no campo devem estar sempre em pauta, não apenas no Dia do Trabalhador Rural. . #trabalhadorrural #nr31 #agricultura #pecuaria
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Universidade Federal do Espírito Santo (Oficial)
9moParabéns!!!