BJPE Brazilian Journal of Prod Engineering’s Post

Partilho aqui este excelente artigo de opinião do Xavier Barreto, diretor do Centro de Ambulatório da ULS São João (Centro Hospitalar Universitário de São João) e presidente da APAH - Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, onde o mesmo aborda várias das questões mais colocadas acerca do modelo de gestão e funcionamento das Unidades Locais de Saúde, nomeadamente as Universitárias. No final, penso que tudo se resume a uma simples questão: "como prestamos, enquanto país e sociedade, os melhores cuidados de saúde aos cidadãos residentes em Portugal, hoje e nas gerações vindouras?" #sns #uls #gestão #saúde

Sempre trago aqui algumas dicas para colegas da Medicina ou profissionais de outras áreas da Saúde sobre capacitação, novos cursos e novidades. Hoje me sinto muito feliz em compartilha a dica, que é a plataforma AVASUS, com diversos cursos gratuitos e de qualidade sobre Fitoterapia, Musicoterapia e Terapia de Florais. Todas essas terapias eu tenho profundo conhecimento, faço uso em meu dia a dia e recomendo aos meus pacientes. Espero que esse recurso ajude você, colega, a integrar práticas complementares no cuidado com seus pacientes, ampliando suas opções terapêuticas. https://lnkd.in/g7amanPn #medicinaintegrativa #medicaintegrativa #profissionaisdasaúde #pesquisacientífica #inovaçãoemsaúde

Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica organizam seminário em Portimão

INICIAMOS O PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE LITERACIA EM SAUDE NA REGIAO AUTONOMA DOS AÇORES COM ENVOLVIMENTO DA SECRETÁRIA REGIONAL DA SAUDE, Drª Mónica Seidi e do DIR. REGIONAL DA SAUDE Pedro Paes Direção Regional da Saúde Um privilégio e um compromisso assumido totalmente por nós na Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. Nas palavras dos Senhor Diretor Regional da Saúde: «« "Somos criteriosos naquilo que queremos para os Açores e para os Açorianos e, por esse motivo, fazemo-nos acompanhar daquela que, nacionalmente, é referência maior no âmbito da literacia em saúde: a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS). A evidência é clara: o investimento na literacia em saúde economiza tempo, custos e vidas; pelo que, enquanto recurso fundamental para a melhoria do estado da saúde dos indivíduos e das populações, representa a grande oportunidade de transformação de paradigma no ecossistema da saúde. Na Região Autónoma dos Açores, reconhecemos na literacia em saúde o pilar central da saúde pública e, com efeito, o investimento em políticas favoráveis à saúde é uma evidência projetada e concretizada por via do Plano Regional de Saúde 2030, o qual prioriza a Estratégia Regional de Promoção da Literacia em Saúde. Assumir a transformação de paradigma pressupõe assumir uma abordagem global e positiva da saúde que potencia, por sua vez, o empoderamento individual e sistémico. Porém, sabemo-lo, as verdadeiras jornadas de transformação não acontecem de forma solitária, acontecem, isso sim, por via de dois princípios fundamentais: o princípio da visão integrada e o princípio do trabalho em parceria. No primeiro, partindo de uma visão sistémica que integra as áreas de maior ligação a cada ato de intervenção, identificam-se e potenciam-se sinergias. No segundo, que resulta do reconhecimento dos valores análogos, investe-se complementarmente em objetivos comuns. Somos criteriosos naquilo que queremos para os Açores e para os Açorianos e, por esse motivo, fazemo-nos acompanhar daquela que, nacionalmente, é referência maior no âmbito da literacia em saúde: a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) por via do Plano de Literacia em Saúde para a Região Autónoma dos Açores, antecipa a certeza do alcance do nosso objetivo: cidadãos com pensamento crítico mais desenvolvido e, por isso, com uma tomada de decisão mais responsável, informada, refletida e assertiva. A comunidade açoriana será aquela que integra a literacia em saúde como um valor, uma capacidade e uma prática. Queremos e teremos uma comunidade mais saudável, feliz e sustentável. Para tal, contamos com a SPLS enquanto recurso basilar ao alcance das nossas ambiciosas pretensões." Pedro Paes Diretor Regional da Saúde Direção Regional da Saúde Secretaria Regional da Saúde e Desporto MUITO OBRIGADA EM NOME DA EQUIPA DA SPLS Cristina Vaz de almeida Vânia Lima Helena Águeda Marujo Sara Ascenso Ana Veiga Vânia Costa Mariana Fonseca @ines ribeiro Filipa Pinto Nunes Maria Teresa Flor-de-Lima

…“É dentro desse espírito que me permito dizer que a dicotomia não se deve pôr entre investir nos cuidados primários, ou nos cuidados hospitalares. Também não deve haver dicotomia entre preencher as escalas de pediatria, ou fazer cirurgia cardíaca. A saúde dos algarvios melhora com bons cuidados primários e com bons cuidados hospitalares; não há bons cuidados primários se não houver boa resposta hospitalar, e vice-versa. O mesmo se pode dizer entre preencher escalas de urgência e ter cuidados diferenciados; uns e outros se harmonizam e potenciam. Desistir da cirurgia cardíaca, desbaratando uma oportunidade única, que é ter uma equipa de elite disponível; desistir da ampliação do CMRSul, de o tornar uma referência europeia; embrulhar o CORS para as calendas, com compromissos de terreno e de financiamento já assumidos; desistir do necessário investimento na Psiquiatria, verdadeira epidemia hoje em dia; serão erros crassos que contribuirão para perpectuar o atraso e a dependência do Algarve em relação aos ditos grandes centros, os quais, afinal, são menores que nós. O Algarve tem condições objectivas para estar entre os melhores. E merece!”… por: Horácio Guerreiro (ex Diretor Clínico, CHUA)

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NO CUIDADO INTEGRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O cuidar de forma integral é um dos grandes desafios e enfoques da humanização em todo o ciclo da vida do ser humano. As práticas integrativas seguem esta mesma linha de atenção, permitindo um olhar holístico sobre a pessoa, bem como de todo o seu processo de saúde-doença. O objetivo foi o de realizar uma revisão bibliográfica acerca do uso das práticas integrativas e complementares em saúde para um cuidado integral aos usuários. As práticas integrativas têm consolidado seu espaço junto às práticas em saúde, visto que, estimulam os mecanismos naturais de prevenção e recuperação da saúde, através de tecnologias eficazes e seguras. O uso das práticas integrativas precisa ser refletido criticamente para não se perder a essência original, que irá resgatar o cuidado humano integral, englobando as dimensões físicas, emocionais, sociais e espirituais, com o foco na restauração e vitalidade da saúde. Este estudo evidenciou que as práticas integrativas e complementares em saúde pode contribuir para a incorporação de novos saberes e práticas que podem contribuir para a construção de um cuidado integral. A criação de espaços para discussão para incluir essas práticas nos serviços de saúde também são importantes, para conseguir buscar maiores possibilidades na produção de um cuidado em saúde e aproximação/ conhecimento das políticas públicas ao contexto da população. Confira mais em: https://lnkd.in/evzjNHgA

Gestão de fluxo multiprofissional Demanda excessiva,fragilidade na qualidade do cuidado em saúde, ausência de seguimento das metas de segurança do paciente, riscos, eventos adversos, óbitos evitáveis,insatisfação do cliente, alto índice de média permanência, desospitalização insegura e reinternações caracterizam a Instituição com baixo valor e torna necessário intervenção de gestão de melhoria para maior confiabilidade. Benefícios: -Recursos utilizados de forma racional e eficiente. -Redução de média permanência -Qualidade na assistência prestada -Redução da variabilidade -Redução de riscos e eventos evitáveis -Valorização do trabalho Multiprofissional -Padronização operacional -Acompanhamentos de KPIs para garantia de sucesso -Aumento do NPS, ganho de experiência do paciente 📍A governança clínica representa um modelo de melhoria contínua da qualidade dos serviços e manutenção da excelência nos atendimentos. Foco no resultado de forma clara,ligado à geração de valor em saúde, a fim de que as incertezas diminuam e o processo decisório seja mais coerente. A decisão clínica no ambiente gerencial e organizacional, colocando o paciente e sua familia no centro do cuidado garantem valor com aumento da qualidade e eficiência! 📍O DRG é uma ferramenta de governança clínica com capacidade de transformar dados assistências e econômicos em informações a fim de aumentar a entrega de valor para o sistema de saúde pois as decisões são focadas no que realmente gera o fluxo necessário para o paciente. 📍A estratégia Kanban, uma tecnologia utilizada para gestão do cuidado caracterizada pela valorização do trabalho multiprofissional e o uso intensivo da informação, garante um plano terapêutico assertivo e gerenciado por toda equipe, propiciando uma decisão clínica precoce, um cuidado coordenado, efetivo e eficaz. Combina práticas de gestão de prioridades clínicas e ferramentas visuais que permitem a qualificação da coordenação do cuidado, através da priorização e do aperfeiçoamento da tomada de decisão clínica e da maximização do uso dos leitos, com forte ênfase em equipes multiprofissionais. Sua ação é potencializada pela horizontalidade do cuidado diário, isso é, a presença, discussão, definição de metas e ações cotidiana de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, SCIRAS, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêutico clínico para uma melhor coordenação da decisão clínica e a continuidade do cuidado. A previsão de alta definida na admissão coordena o cuidado assistencial, juntamente com as áreas de apoio( hotelaria e atendimento) em prol da redução de dias de internação. A equipe deve iniciar o planejamento da alta no primeiro dia, prevendo intervenções e recursos necessários, programando o cuidado de forma clara para toda a equipe a afim de garantir a alta sem eventos adversos, sem complicações, com paciente tratado e educado para continuidade do tratamento domiciliar de forma segura. Nathalia Garcia Correa

A atuação de um médico intensivista pediátrico e de um gestor médico, embora distintas em suas responsabilidades diárias, compartilham um objetivo comum: salvar vidas. No entanto, suas abordagens e impactos diferem significativamente, refletindo a complexidade e a amplitude do sistema de saúde. Um médico intensivista pediátrico está na linha de frente, lidando diretamente com pacientes jovens em estado crítico. Sua importância é inegável, pois ele aplica conhecimentos médicos especializados para estabilizar, tratar e monitorar crianças gravemente enfermas. Cada decisão, cada intervenção e cada cuidado prestado têm um impacto imediato e direto na vida dos pacientes. A dedicação, a habilidade técnica e a capacidade de tomar decisões rápidas e precisas são fundamentais para garantir a sobrevivência e a recuperação desses pequenos pacientes. Este profissional vive o drama e a esperança de cada caso, proporcionando um cuidado humano e personalizado que faz toda a diferença nos momentos mais difíceis. Por outro lado, o gestor médico opera em uma esfera mais ampla, onde a sua importância se manifesta através de decisões estratégicas que moldam a estrutura e o funcionamento das instituições de saúde. Utilizando análises de dados e fatos concretos, o gestor define políticas, otimiza recursos, implementa tecnologias inovadoras e desenvolve programas que podem salvar inúmeras vidas ao longo do tempo. A visão estratégica e a capacidade de liderança deste profissional criam um ambiente onde a qualidade do atendimento é maximizada, garantindo que os recursos disponíveis sejam utilizados da maneira mais eficiente possível. O impacto de suas decisões, embora menos visível no dia a dia, é profundo e duradouro, beneficiando um grande número de pacientes de forma sustentável. Em suma, enquanto o médico intensivista pediátrico salva vidas diariamente através do contato direto e do cuidado imediato, o gestor médico salva inúmeras vidas ao longo do tempo, através de estratégias e políticas que melhoram o sistema de saúde como um todo. Ambas as funções são essenciais e complementares, cada uma contribuindo de maneira única para a missão de salvar vidas e melhorar a saúde da população. Tenho orgulho de ter um pé em cada campo de atuação! Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

𝐔𝐋𝐒 𝐝𝐚 𝐋𝐞𝐳𝐢́𝐫𝐢𝐚 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐞𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐞𝐦 𝐯𝐚́𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐚́𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝟑.º 𝐭𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟒 No 3.º trimestre de 2024, a Unidade Local de Saúde da Lezíria (ULS da Lezíria) aumentou a atividade assistencial em diversas áreas de atuação em comparação a igual período homólogo de 2023. De destacar, também, o aumento significativo da cobertura de utentes com médico de família, a contratação de médicos e outros profissionais de saúde, assim como a evolução positiva a nível financeiro. Entre janeiro e agosto registaram-se 777 partos, verificando-se um aumento de 49 partos (+6,7%). Este número representa um recorde desde 2018, com um acréscimo de 94 partos face ao período homólogo desse ano. Por sua vez, foram efetuadas 98 022 consultas médicas hospitalares (+6,1%), das quais 29 336 foram primeiras consultas (+10,6%) e 68 686 subsequentes (+4,3%), enquanto nos Cuidados de Saúde Primários realizaram-se 268 843 consultas presenciais (+0,6%). De salientar, também, o crescimento de 20,7% no número de doentes intervencionados em cirurgia programada, o que equivale a mais 898 doentes operados, e o crescimento da taxa de ambulatorização para 71%. O número de sessões de hospital de dia também aumentou (13,9), assim como o número de hospitalizações domiciliárias (+21,6%). Na área dos Cuidados de Saúde Primários, realça-se que, a ULS da Lezíria já atingiu uma cobertura de utentes com médico de família de 82,8%, o que significa um aumento de 6,8% face a agosto de 2023. No que respeita ao desempenho assistencial nos Cuidados de Saúde Primários, a ULS da Lezíria encontra-se atualmente na 3.ª posição das 13 ULS da região de Lisboa e Vale do Tejo. De acordo com o Conselho de Administração, estes dados refletem “o empenho e a dedicação dos profissionais da ULS da Lezíria, que diariamente se esforçam para assegurar cuidados de saúde de excelência a todos os utentes”. Relativamente aos recursos humanos, no que respeita à carreira médica, de destacar que, até ao momento, em 2024 foram contratados 26 médicos em diversas especialidades e 201 prestadores de serviços médicos. Durante o ano, houve ainda 133 médicos a aderir à dedicação plena, dos quais 79 da especialidade de Medicina Geral e Familiar (92%), 53 das especialidades hospitalares (32%) e 1 de Saúde Pública (100%). Foram também contratados 42 enfermeiros, estando a ser reforçados todos os grupos profissionais, nomeadamente, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores, dos quais assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos, assistentes técnicos, informáticos, entre outros. Notícia completa em: https://lnkd.in/dDM_UzxS

Ao coordenar um pronto atendimento com uma volumetria alta de pacientes, resolvi fazer a pós em cuidados paliativos. O que motivou?  A quantidade excessiva de distanásia e mistanásia. Em 2018 quando terminei a pós-graduação, o convite para fazer gestão de leitos num hospital de 289 leitos, vislumbrei a oportunidade de implantar o serviço de cuidados paliativos. O desafio de uma anestesiologista que resolveu sair de seu habitat profissional delimitado por quatro paredes sem janelas com ar-condicionado, vivenciar na prática os cuidados paliativos associado à gestão. Dois anos com muito estudo, humildade intrínseca e mente aberta para compartilhar e solicitar auxílio quando necessário, a cultura de identificação e inclusão do paciente elegível aos cuidados foi nossa meta. A pandemia foi o grande desafio; e a pós pandemia significou reconstrução. Hoje buscamos melhorar alguns indicadores e o primeiro desafio foi melhorar a qualidade de finitude na instituição (objetivo conquistado). Hoje nossa meta é aperfeiçoar a comunicação de notícias difíceis com assertividade e afetividade e melhor controle do sintoma dor. Outro desafio: há 03 anos temos residência de pediatria e clínica médica e, de pronto cuidamos do programa de aulas de cuidados paliativos. Uma reflexão sobre como posso aplicar este conteúdo novo na minha realidade Uma oportunidade valiosa para transformar a prática clínica e os desfechos dos pacientes. Incorporar a Voz do Paciente implica em reconhecer cada paciente como um indivíduo, levando em consideração suas preferências, valores e experiências. A comunicação empática é central nesse processo, ajudando a entender não apenas o que os pacientes precisam, mas como se sentem. Com a conquista da melhoria da qualidade de finitude, o desafio agora é manter essas conquistas e buscar novos indicadores para aprimorar. Integrar o ensino dos cuidados paliativos nas residências médicas de pediatria e clínica médica é uma excelente maneira de reforçar esses conceitos nas futuras gerações de médicos. Ao continuar a aplicar esses conceitos, não melhoramos apenas a qualidade dos cuidados oferecidos, mas também contribuímos para uma cultura de respeito e dignidade em qualquer tratamento dispensado. O foco na comunicação eficaz, no controle da dor e no ensino contínuo garantirá que os cuidados paliativos sejam integrados de maneira significativa na prática clínica, beneficiando os pacientes e familiares em sua jornada.