Parceria público-privada como estratégia para universalização do saneamento básico brasileiro: estudo de caso do esgotamento sanitário no Ceará Autores Isabel de Oliveira Xavier Universidade Federal do Cariri https://lnkd.in/dkE7aN2u Dimas de Castro e Silva Neto Universidade Federal do Cariri https://lnkd.in/dxPUU98Q DOI: https://lnkd.in/dGDSuDat Palavras-chave: Parceria, Público-Privada, Infraestrutura, Esgotamento Sanitário, Estruturação, Cagece, Concessão, Investimento, Riscos Resumo O saneamento básico é um direito constitucional brasileiro que envolve a prestação de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo dos resíduos sólidos, de forma efetiva e universal. No entanto, municípios brasileiros de pequeno e médio porte enfrentam dificuldades na implementação desses serviços devido aos altos investimentos requeridos. Para fomentar investimentos nesse setor, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conduziu um processo de apoio a concessões na infraestrutura brasileira através do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), o qual estruturou o projeto de parceria público-privada entre a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e empresas privadas. Aliado a isso, é aprovada a Lei n° 14.026 (2020), que estabeleceu a meta de universalizar o saneamento básico brasileiro até o ano de 2033. Portanto, este trabalho analisou, através de um estudo de caso explanatório, os aspectos contratuais de estruturação do acordo de concessão administrativa dos serviços de esgotamento sanitário no Ceará, com o objetivo de explanar os motivos que resultaram na escolha dessa modalidade. Após o estudo de caso, concluiu-se que a adequada alocação de riscos contribuiu para escolha da concessão administrativa para universalização dos serviços de esgotamento sanitário pelo estado do Ceará.
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Campo Grande News O clipping envolve todos os assuntos referentes ao setor saneamento. MS terá R$ 900 milhões para 100% de saneamento básico em 68 cidades Investimentos previstos para 2025-2029 visam cumprir as metas do novo marco do saneamento básico até 2033 Por Campo Grande News 28/01/2025 às 12h59 Com a meta de universalizar o acesso à água tratada e esgoto em 68 municípios de Mato Grosso do Sul até 2033, a empresa estatal Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) anunciou nesta terça-feira (28) um investimento de mais de R$ 900 milhões em obras de expansão do sistema de esgotamento sanitário para os próximos cinco anos. O plano de investimentos, previsto para o período de 2025 a 2029, busca atender às metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020), sancionado em julho de 2020. A legislação exige a universalização dos serviços até 2033, garantindo que 90% da população brasileira tenha acesso a tratamento e coleta de esgoto, e 99% tenha acesso à água potável. Dos R$ 900 milhões anunciados, R$ 472,4 milhões virão de recursos próprios da empresa, enquanto R$ 453,8 milhões serão captados por meio de financiamentos. Os detalhes do projeto foram apresentados pela diretoria da Sanesul durante um evento de encerramento do ano de 2024, em Campo Grande. https://lnkd.in/dS8-_cJt
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O novo marco do saneamento básico foi um passo decisivo para a qualidade e eficiência no Brasil, e conta com um aliado fundamental: a ANA, agora responsável por editar as normas de referência que irão regular esses serviços essenciais. #saneamento #tratamentodeagua #tratamentodeesgoto
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✍🏼 O último estudo publicado pelo Instituto Trata Brasil - Avanços do Novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil - indica que o país precisará investir R$ 509 bilhões para conseguir universalizar os serviços de saneamento básico e alcançar o que prevê a Lei 14.026/2020. Considerando as metas estabelecidas no Novo Marco Legal do Saneamento, que completou 4 anos na última segunda-feira (15/07), serão necessários investimentos na ordem de R$ 50 bilhões por ano para levar água tratada para 99% da população e esgotamento sanitário para 90% até 2033. Isso significa que o dinheiro destinado ao saneamento precisará mais do que dobrar. Nos últimos 5 anos, os investimentos no setor foram de R$ 20,9 bilhões por ano, em média, aponta o estudo. Leia a matéria completa em:
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Desafios do novo marco legal do saneamento básico. O novo marco legal do saneamento básico (Lei 14.026/2020) trouxe avanços significativos para o setor, com o objetivo de ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços de água e esgoto no Brasil. Entre os principais avanços, destaca-se a abertura para maior participação da iniciativa privada, o que promete aumentar os investimentos no setor, estimados em mais de R$ 700 bilhões até 2033. A meta do marco é garantir que 99% da população tenha acesso a água potável e 90% seja atendida por coleta e tratamento de esgoto até esse prazo. Além disso, o novo marco fortalece a regulação ao ampliar as responsabilidades da Agência Nacional de Águas (ANA), que passou a atuar também na definição de normas de referência para o saneamento. Essa mudança busca unificar padrões de qualidade e eficiência em todo o território nacional, corrigindo a fragmentação regulatória que existia entre os municípios. Contudo, apesar desses avanços, persiste a desigualdade de acesso aos serviços. Dados do Censo 2022 mostram que apenas 62,5% da população brasileira tem acesso à rede de esgoto, com grandes disparidades regionais. Regiões como o Norte e o Nordeste continuam muito abaixo da média nacional, com estados como o Amapá e Rondônia apresentando menos de 40% da população atendida por água potável e menos de 11% por esgotamento sanitário. Essas disparidades revelam o desafio de alcançar as metas propostas pelo marco legal. O contraste entre as áreas urbanas mais desenvolvidas e as regiões rurais ou menos populosas, onde a implementação de redes de saneamento é mais complexa e custosa, exige políticas públicas e investimentos direcionados para garantir que o marco beneficie de forma equitativa para toda a população. #infraestrutura #saneamento básico
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O Brasil ainda enfrenta grandes desafios em saneamento básico, com 15,8% da população sem acesso à água potável e 44,5% sem coleta de esgoto, impactando diretamente a saúde pública e gerando elevados custos ao SUS. Durante as recentes eleições municipais, notou-se uma ausência de propostas sobre saneamento básico, um tema essencial para a qualidade de vida que merecia mais atenção. Esses pontos são abordados no artigo "Consequências aos gestores públicos que não atenderem o marco do saneamento," publicado hoje (sexta-feira, 25) no JOTA. O texto é assinado por Isadora Cohen, sócia da ICO Consultoria e co-fundadora do Infracast, Luana Siewert Pretto, CEO do Instituto Trata Brasil, Pedro Henrique Machado, advogado e consultor da ICO Consultoria, e Thomás Furtado Danelon, diretor de acompanhamento do Centro de Assistência Jurídica Saracura. "A relevância dos investimentos em saneamento básico, a partir da reforma da Lei Federal 11.445/2007 e do Novo Marco do Saneamento Básico, vai além do potencial retorno econômico e da melhora na qualidade de vida de todos. Com a meta de alcançar até 2033 o acesso à água potável para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%, o novo marco impõe obrigações aos gestores e fortalece a atividade regulatória pela Agência Nacional das Águas (ANA). A uniformização das normas visa garantir que as ações dos gestores resultem em melhorias significativas, enquanto o apoio financeiro federal depende do cumprimento dessas normas. Assim, espera-se que o investimento em saneamento básico seja tratado como uma necessidade crucial e inadiável." Par ler o artigo na íntegra, acesse: https://lnkd.in/dnz3QN5Y
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O Brasil ainda enfrenta grandes desafios em saneamento básico, com 15,8% da população sem acesso à água potável e 44,5% sem coleta de esgoto, impactando diretamente a saúde pública e gerando elevados custos ao SUS. Durante as recentes eleições municipais, notou-se uma ausência de propostas sobre saneamento básico, um tema essencial para a qualidade de vida que merecia mais atenção. Esses pontos são abordados no artigo "Consequências aos gestores públicos que não atenderem o marco do saneamento," publicado hoje (sexta-feira, 25) no JOTA. O texto é assinado por Isadora Cohen, sócia da ICO Consultoria , Luana Siewert Pretto, CEO do Instituto Trata Brasil, Pedro Henrique Machado, advogado e consultor da ICO Consultoria, e Thomás Furtado Danelon, diretor de acompanhamento do Centro de Assistência Jurídica Saracura. "A relevância dos investimentos em saneamento básico, a partir da reforma da Lei Federal 11.445/2007 e do Novo Marco do Saneamento Básico, vai além do potencial retorno econômico e da melhora na qualidade de vida de todos. Com a meta de alcançar até 2033 o acesso à água potável para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%, o novo marco impõe obrigações aos gestores e fortalece a atividade regulatória pela Agência Nacional das Águas (ANA). A uniformização das normas visa garantir que as ações dos gestores resultem em melhorias significativas, enquanto o apoio financeiro federal depende do cumprimento dessas normas. Assim, espera-se que o investimento em saneamento básico seja tratado como uma necessidade crucial e inadiável." Par ler o artigo na íntegra, acesse: https://lnkd.in/dq2Y9JE7
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Novo marco legal do saneamento básico: veja as principais mudanças e metas Enquanto 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto, 35 milhões não têm sequer acesso à água tratada. Os dados são do Ranking do Saneamento Básico 2019, pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil para avaliar os dados do setor por aqui e que escancara a pouca evolução do país para universalizar o acesso às redes de água e esgoto. Com considerável impacto na qualidade de vida, esse déficit colabora com falhas na prevenção de doenças e com o alto índice de poluição dos rios. É nesse cenário preocupante e tão desfavorável à saúde pública que surge o novo marco legal do saneamento básico, uma iniciativa pública para estimular os investimentos privados na área, transformando essa triste realidade brasileira. O que é o novo marco legal do saneamento básico O marco legal do saneamento é como ficou conhecida a Lei 14.026 de 15 julho de 2020, que apresenta novas metas e novos objetivos para a questão no Brasil. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o saneamento é um direito básico da população, junto com a limpeza urbana por meio da destinação correta do lixo e da drenagem apropriada da água das chuvas. O que é o novo marco legal do saneamento básico Esses são os pontos que o novo marco legal do saneamento básico trata, com o objetivo de garantir melhorias das redes de distribuição de água e esgoto, assegurando a universalização desses serviços e atingindo as seguintes metas: Aumentar de 53,2% para 90% o total de pessoas com acesso à coleta de esgoto até 2033. Elevar de 83,6% para 99% o total de brasileiros com água tratada à disposição no mesmo período. As mudanças já estão valendo para os novos contratos com as empresas distribuidoras do serviço e também para os acordos em andamento, que tiveram até março de 2022 para se adequar.
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Cerca de 10 milhões de brasileiros estão à espera de saneamento básico Mesmo com avanços, o país não apresentou uma evolução significativa nos indicadores de saneamento básico. Até o momento, quase 10 milhões de brasileiros ainda esperam atendimento de qualidade em setores como coleta de lixo, fornecimento de água potável e tratamento de esgoto. A constatação é do Instituto Trata Brasil, ao divulgar a terceira edição do estudo Avanços do Novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2024 (SNIS, 2022). Os dados mostram que cerca de 579 municípios estão com dificuldades para oferecer saneamento básico a toda a população.
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A Crítica Sanesul intensifica investimentos para antecipar a universalização do saneamento em MS Essa iniciativa, ao atingir todos os 68 municípios atendidos, promete melhorar os índices de saneamento básico e também contribuir significativamente para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das regiões contempladas Por A Crítica 28/01/2025 às 11h06 A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), concessionária dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário, colocará em prática um ambicioso plano de investimentos entre 2025 e 2029, consolidando sua posição como referência nacional no setor de saneamento básico. Com investimentos estimados em mais de R$ 900 milhões para os próximos 5 anos, a estatal pretende atender às metas do novo marco legal do saneamento, que estabelece a universalização dos serviços até 2033. Além de garantir a continuidade no fornecimento de água potável, reforçando a segurança hídrica, especialmente durante períodos de estiagem nas localidades abastecidas por mananciais, o planejamento estratégico da empresa visa impulsionar a expansão do sistema de esgotamento sanitário. https://lnkd.in/dhWkdAic
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🔵 ANA aprova norma de referência sobre indicadores operacionais dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário Entrou em vigor nesta terça-feira, 1º de outubro, a Norma de Referência Nº09/2024, que dispõe sobre indicadores operacionais da prestação dos serviços de abastecimento de água e #esgotamento sanitário. Aprovada pela Resolução ANA nº211/2024, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 23 de setembro, a norma aborda diretrizes para a construção de padrões de qualidade e eficiência na prestação, na manutenção e na operação dos sistemas de #saneamentobásico. A NR nº09/2024 vem complementar a Norma de Referência nº 8/2024, que entrou em vigor em 20 de maio e contém diretrizes sobre metas progressivas de universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Com o novo #marcolegal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020, a ANA recebeu a atribuição regulatória de editar normas de referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico no #Brasil, que incluem: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. A mudança busca uniformizar as normas do setor para atrair mais #investimentos para o saneamento, melhorar a prestação e levar à universalização desses serviços até 2033. 🔗 https://lnkd.in/d_-qgMbj
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