Pesquisa de SARS-CoV-2 em banheiros químicos em um evento regional, Mato Grosso do Sul, Brasil Autores Carolina Rangel de Lima Santos Universidade Federal da Grande Dourados https://lnkd.in/dC_95tNx Carmem Cícera Maria da Silva Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Brasil Kamily Fagundes Pussi Universidade Federal da Grande Dourados Vinicius Oliveira Ribeiro Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul https://lnkd.in/damPFt4U Leila Cristina Konradt Moraes Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul https://lnkd.in/diKKnvJF Valdemar Lacerda Junior Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Brasil https://lnkd.in/eHCGCS57 Herintha Coeto Neitzke Abreu Universidade Federal da Grande Dourados https://lnkd.in/dGH534qv DOI: https://lnkd.in/dhXGDcvN Palavras-chave: Monitoramento epidemiológico baseado em águas residuária, infecção viral COVID-19, cloreto de benzalcônio Resumo O SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, é transmitido principalmente por gotículas respiratórias, sendo que estudos com águas residuais também mostraram a presença do vírus. Os banheiros químicos são utilizados em diversos locais sem rede coletora de esgoto e contêm substâncias desodorizantes para reduzir o mau cheiro e inibir microrganismos. O objetivo deste estudo foi pesquisar o RNA de SARS-CoV-2, em amostras de tanques de banheiros químicos utilizados em um evento público na cidade de Itaporã/Mato Grosso do Sul (MS). Realizou-se um estudo transversal nos dias 8 a 11 de setembro de 2022, as amostras compostas foram realizadas ao final de cada dia do evento, totalizando quatro amostras coletadas em 38 banheiros químicos. O RNA foi obtido e submetido a RT-qPCR. As amostras continham uma grande quantidade de matéria orgânica. Nenhuma amostra foi positiva na RT-qPCR. O desodorizante ambiental utilizado nos tanques tem como princípio ativo o cloreto de benzalcônio. A detecção do SARS-CoV-2 águas residuárias é uma ferramenta valiosa para monitorar a presença e disseminação do vírus em uma comunidade, auxiliando na tomada de decisões de saúde pública e controle endêmico. Os benefícios superam os custos. É importante adaptar políticas de vigilância de acordo com cada comunidade.