Tensões e conflitos na metrópole belo-horizontina: (neo)extrativismo, comunidades locais e áreas protegidas
DOI:
https://doi.org/10.24305/cadecs.v5i1.2017.17777Resumo
Belo Horizonte, terceira maior metrópole brasileira, possui em sua área periurbana comunidades locais que vivenciam tensões e conflitos: de um lado, a intensificação e expansão da mineração; de outro, a criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela. Esse artigo objetiva expor as tensões e conflitos experimentados por tais comunidades decorrentes das propostas sobre os usos futuros para a região e como elas se organizam e mobilizam para defender o acesso e uso do território e dos recursos. O texto foi composto a partir da análise de documentos oficiais, observações, entrevistas semi-estruturadas e registros fotográficos e está organizado em quatro partes. A primeira traz a contextualização regional da Serra do Gandarela e uma leitura da realidade das comunidades locais; a segunda discute os conflitos ambientais da/na Serra do Gandarela; a terceira evidencia as negociações para a resolução dos conflitos ambientais que culminaram na criação do PARNA da Serra do Gandarela; e a última aborda a eternização dos conflitos na região. Concluímos que o formato e o conteúdo do decreto de criação do parque contribuíram para a fragilização da proteção da sociobiodiversidade da Serra do Gandarela. Tais constatações revelam a complexidade e as contradições da preservação/conservação da sociobiodiver-sidade no contexto metropolitano.Downloads
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Referências
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Publicado
26-12-2017
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