Políticas de Composto

Autores

  • Gabrielly Merlo de Souza UFMG

DOI:

https://doi.org/10.47456/cadecs.v8i2.36072

Resumo

A compostagem, enquanto uma prática ecológica de reaproveitamento de restos de cozinha e de produção de solo orgânico, aparece como um componente central no ideal de regeneração ambiental dos moradores dos sítios ecológicos onde minha etnografia foi realizada. Compostar é tido como uma arte, ela é capaz de reunir diferentes organismos que, com interesses distintos, e às vezes antagônicos, participam ativamente do longo processo de “fazer solo”, reconstruir paisagens, regenerar ambientes degradados. Neste artigo lanço um olhar sobre o composto e seus múltiplos agenciamentos. O objetivo é apresentar como a arte de compostar oferece imagens vívidas de encontros multiespécies e de futuros ecológicos possíveis que, todavia, nos empurram para fora da noção ocidental naturalista sobre “o que faz o mundo natural” e “o que faz a política”.

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Biografia do Autor

Gabrielly Merlo de Souza, UFMG

Doutora em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFMG.

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Publicado

23-07-2021