Agência na sociologia: os diferentes usos do conceito de agência em Weber, Giddens e Latour

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DOI:

https://doi.org/10.47456/cadecs.v9i2.38407

Resumo

O presente artigo procura analisar a noção de agência na sociologia a partir de Weber, Giddens e Latour. Apesar da noção ou do conceito ser o mesmo, ele apresenta algumas diferenças significativas. Assim, podemos observar quais são os elementos intercambiáveis e suas especificidades em cada autor. A noção de agência tem sido utilizada de maneira ampla, muitas vezes perdendo o seu real significado a partir dos autores que são utilizados. O artigo está dividido em três partes. A primeira introdutória, apresenta o conceito de agência em Weber para demonstrar a questão da subjetividade na ótica sociológica. Já a segunda parte aborda a questão da agência em Giddens, demonstrando uma maior complexidade do conceito aonde a noção de ator competente ganha notoriedade. Na terceira e última parte é abordada o conceito de agência em Latour, aonde a agência é observada como uma construção de redes sociotécnicas a partir dos não-humanos. Os resultados apontam para uma heterogeneidade dos conceitos de agência na sociologia, sendo muito mais sofisticado o conceito de agência em Giddens para compreender a ação dos humanos, enquanto que a associação de não-humanos em Latour permite observar outras relações em redes mais amplas.

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Biografia do Autor

Alysson Hubner, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL)

Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); doutor em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); professor de sociologia do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL).

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Publicado

05-06-2022