Paisagens de águas e as memórias dos rios: Experiências de/nas beiras em Belém

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DOI:

https://doi.org/10.47456/cadecs.v12i1.45355

Resumo

Enquanto cidade localizada na Amazônia, Belém tem suas paisagens entremeadas pelas águas. Neste artigo, enveredo pelas discussões sobre experiências e imaginários tecidos nas beiras, seja em portos, rios ou canais desta metrópole fundada a partir destas áreas. A complexidade destas/nestas paisagens híbridas evoca imbricamentos cotidianos entre as águas, os ecossistemas que se desenvolvem ao seu redor e a interação de moradores e passantes. Deste modo, por meio de imagens etnográficas e narradas, apresento os contrastes entre alguns dos bairros da capital paraense no trato com estas águas, com o objetivo de evocar os debates em curso nestas diferentes dinâmicas urbanas. Assim, é possível observar como estes lugares têm sido produzidos, acomodando múltiplas existências junto às questões socioambientais que se intensificam e são percebidas e processadas de diversas formas na cidade, o que se torna perceptível quando observados os contextos de mobilização dos bairros e da gestão pública. Ao instigar reflexões a partir da referida temática, emergem questões sobre memórias do lugar e as relações que são criadas no e com o tempo. Desta maneira, elaboro reflexões acerca das construções processuais e convivialidades entre moradores destes bairros e as paisagens de águas: aquelas que acomodam rios em suas diversas formas.

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Biografia do Autor

Victória Costa, UFPA

Doutoranda em Antropologia Social no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Bolsista CAPES.

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Publicado

28-07-2024