Itinerary of the Dead Body and the Outsourcing of Care:
Death as a Business
DOI:
https://doi.org/10.47456/cadecs.v12i1.47378Abstract
This paper addresses upon the care of dead bodies, focusing on the delegation of responsibilities from the family and community to third-party services. Social transformations throu- ghout the 20th century led to the growth of the funeral market in Brazil, especially from the 1980s onward. The research on which this article is based aims to trace the itinerary of the dead body to show how care for the deceased is carried out through outsourced services, from the moment of death to the final destination, whe- ther burial or cremation. The article provides a contextualization of studies on the topic and presents data from ethnographic resear- ch conducted in a cemetery located in the municipality of Nova Friburgo, in the mountainous region of the state of Rio de Janeiro, Brazil. This study highlights the commodification of death, asso- ciated with the production of consumer goods, which seeks to dis- sociate the phenomenon of death from suffering.
References
ARIÈS, P. 1981. O homem diante da morte. São Paulo: Ed. Unesp.
ARIÈS, P. 2003. História da morte no ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A.
BIOPARQUE BRASIL. 2024. Disponível em: https://www.bioparquebrasil.com.br/en/.
Acesso em: 13 jun. 2024.
BRASIL. Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde. Unidade de Pronto-Atendimento.
Procedimento operacional: preparo do corpo pós morte.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SERGIPE. 2015. Parecer técnico nº
65/2015. Disponível em: https://www.coren-se.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/ PARECER-T%C3%89C-N.-065-2015-TANATOPRAXIA.pdf. Acesso em: 02 jun. 2024.
ELIAS, N. 2001. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
FEIRA FUNERÁRIA. 2024. A feira: 9ª feira funerária. Disponível em: https://www.feirafu- neraria.com.br/feira2024/#feira. Acesso em: 26 mar. 2024.
FUNERAL HOME. 2024. Disponível em: https://www.funeralhome.com.br/servicos.
Acesso em: 14 jun. 2024.
GLASER, B.; STRAUSS, A. 1965. Awareness of Dying. Chicago: Aldine.
GRUPO SAF: Serviço de assistência familiar. 2024. Disponível em: https://saf.com.br/.
Acesso em: 24 mar. 2024.
HERZLICH, C. 1993. Os encargos da morte. Rio de Janeiro: UERJЛMS.
HOWARTH, G.; LEAMAN, O. (ed.). 2001. Encyclopedia of death and dying. Londres: Routledge.
ILLICH, I. 1975. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
KALENDARZ LINDNER. 2010. Edycje [Edições]. Disponível em: http://kalendarzlind- ner.pl/editions/. Acesso em: 10 jun. 2024.
LAPLANCHE, J. 1991. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes. LAQUEUR, T. W. 2015. The Work of the Dead: A Cultural History of Mortal Remains.
Princeton: Princeton University Press.
LIMA, C. P. 2016. O morrer: uma análise sociológica. Revista M: Estudos sobre a mor- te, os mortos e o morrer. Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 284-290. Disponível em: http://seer.unirio.br/revistam/article/view/8159/7025. Acesso em: 10 ago. 2022.
MAUSS, M. 2003. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades ar- caicas. In: MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif.
MENEZES, R. A.; MACHADO, R. M.; SILVA, N. R. 2021. Final de vida e rituais fúnebres: perspectiva socioantropológica. In: CORDEIR, F. R.; FRIPP, J. C.; OLIVEIRA, S.
G. (org.). Final de vida: abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Moriá Editora.
MENEZES, R. A.; MACHADO, R. M. 2019. Visibilização contemporânea do processo do morrer: novos rituais e sensibilidades. Tempo da Ciência, Toledo, v. 26. n. 51,
p. 12-29, jan./jun.
MENEZES, R. A. 2004. Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos.
Rio de Janeiro: Garamond.
MENEZES, R. A.; GOMES, E. C. 2011. Seu funeral, sua escolha: rituais fúnebres na contemporaneidade. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 54, n.1, p. 89-131. Disponível em: https://revistas.usp.br/ra/article/view/38585/41443. Acesso em: 05 jun. 2024.
MORAIS, I. A. L. 2009. Pela hora da morte: estudo sobre o empresariar da morte e do morrer: uma etnografia no Grupo Parque das Flores, em Alagoas. Recife. Tese (doutorado em Antropologia). Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/497/1/arquivo1088_1.pdf. Acesso em: 06 jul. 2024.
NEVES, M. F. A. 2014. Por onde vivem os mortos.: O processo de fabricação da morte e da pessoa morta no segmento funerário de Porto Alegre. Porto Alegre. Disser- tação (mestrado em Antropologia Social). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/101638. Acesso em: 10 ago. 2022.
PORTAL R7. 2024. Transformação inusitada: As cinzas de Jô Soares se tornam dia- mante. Disponível em: https://noticias.r7.com/santa-catarina/nd-mais/transforma- cao-inusitada-as-cinzas-de-jo-soares-se-tornam-diamante-16082024/?utm_sour- ce=whatsapp&utm_medium=share-bar&utm_campaign=r7-topo. Acesso em: 15 ago. 2024.
RODRIGUES, L. O. 2022. Secularização. Mundo Educação, [São Paulo]. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/secularizacao.htm. Acesso em: 10 ago. 2022.
STRAUSS, A. L. 1963. The Hospital and its Negotiated Order. In: FREIDSON, E. (ed.).
The Hospital in Modern Society. Londres: Collier-Mac-Millan.
SUZUKI, H. 2013. Death and Dying in Contemporary Japan. London: Routledge, 2013.
THE DIAMOND. 2024. Disponível em: https://www.thediamond.com.br/empresa/. Aces- so em: 15 ago. 2024.
TRADII, L. 2016. Death and dying in contemporary Japan. Mortality, [S. l.], v. 21, n. 4,
p. 399-400. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/135762
75.2016.1206517. Acesso em: 10 ago. 2022.
VERAS, L. 2015. Aqui se jaz, aqui se paga: A mercantilização da morte, do morrer e do luto. Curitiba: Appris.
VERAS, L.; SOARES, J. C. 2016. Aqui se jaz, aqui se paga: a mercantilização da mor- te. Psicologia & Sociedade, Recife, v. 28, n. 2, p. 226-236.
Downloads
Published
Issue
Section
License
O Caderno Eletrônico de Ciências Sociais detém os direitos autorais dos artigos nele publicados mediante submissão dos autores .O envio espontâneo de qualquer colaboração implica automaticamente a cessão integral dos direitos autorais ao Cadecs.



