Macunaíma: um discurso de ressignificação da identidade nacional brasileira a luz do pós-colonial

Autores

  • Vanessa Canedo Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Larissa Magalhães Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Adelia Miglievich-Ribeiro Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Resumo

Este trabalho analisa um clássico da literatura nacional “Macunaíma”, de Mário de Andrade, de formaa pensar a resignificação e reconstrução das identidades do homem/povo brasileiro. Para tanto, pretende-setrazer para a discussão os Estudos Pós-coloniais com ênfase à problematização da identidade por Stuart Hall,também ao “hibridismo” de Canclini e às discussões sobre “DissemiNação” de Homi Bhabha. As reflexões estãoestruturadas em quatro sessões: a primeira trata da apresentação crítica de “Macunaíma”, em seguida, faz-se umaanálise do “hibridismo” e das tensões e transformações do ideário do “homem brasileiro” e, na terceira sessão,discute-se a identidade como uma produção metafórica. Conclui-se os apontamentos das ideias de nação,frisando-se a cultura nacional como a “zona de instabilidade oculta” onde o povo vive, trabalha e habita. Assim,espera-se poder participar, nalguma medida, dos desafios epistemológicos que se colocam hoje ao pensamentosocial brasileiro como área de conhecimento consagrada na sociologia brasileira.

Biografia do Autor

  • Vanessa Canedo, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

    Graduanda em Ciências Sociais e integrante do Pivic-Ufes (2011-2012).

     

  • Larissa Magalhães, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

    Licenciatura e bacharel em Ciências Sociais. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais -PGCS/UFES.Bolsista Capes.

     

  • Adelia Miglievich-Ribeiro, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
    Dra. em Sociologia (PPGSA-IFCS-UFRJ). Professora do DCSO e docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PGCS) e Letras (PPGL). Bolsista sênior do Programa Cátedras Ipea/Capes parao Desenvolvimento (2010-2012).

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Publicado

26-08-2014

Edição

Seção

GT5 - Africanidades e Brasilidades: Desafios Epistemológicos