O culto ao contraste e à religiosidade cristã em Anjo Negro (1946), de Nelson Rodrigues

Autores

  • Carlos Eduardo Silva Pinheiro

Resumo

O presente trabalho trata-se de uma análise da peça Anjo Negro, do jornalista e escritor brasileiro Nelson Rodrigues (1912-1980), redigida em 1946. Pretende-se identificar nessa tragédia moderna alguns elementos típicos do Barroco, movimento cultural de origem seiscentista cuja configuração estética apresenta uma constante oposição de objetos, conceitos e ideologias, a fim de retratar os conflitos da sociedade pós-renascentista.
Dividido em duas partes principais, o artigo apresenta, primeiramente, alguns apontamentos sobre o Barroco feitos por importantes pesquisadores da área literária, entre eles os críticos Alfredo Bosi e Antonio Candido e as psicólogas Camila Hallack Loures e Raquel Ruff Peixoto. Em seguida, um resumo geral da obra auxiliará a compreensão da análise elaborada à luz dos pressupostos teóricos apresentados no início.


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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Silva Pinheiro

Graduando em Letras – Língua Portuguesa, bolsista PIBIC no grupo de pesquisa Teatro Experimental do Negro, coordenado pela Profa. Dra. Denise Rocha, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

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Publicado

31-08-2016

Edição

Seção

GT4 - Africanidades e Brasilidades no Teatro Experimental do Negro: 100 anos de Abdias do Nascimento