Estruturas da arte sequencial

do mapeamento à consolidação da narrativa em quadrinhos

Autores

Palavras-chave:

Artes, artes visuais, Quadrinhos, Arte Sequencial, História da Arte

Resumo

Este estudo pretende apresentar uma parte introdutória da pesquisa iniciada no mestrado em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo que analisa o fenômeno da Arte Sequencial (histórias em quadrinhos) e suas derivações no mundo e na história da arte como forma específica de representação artística; para isso, tomaremos como ponto de partida deste estudo o desdobramento da arte sequencial em comparação com  tradição da pintura e suas transformações até a segunda metade do século XX. A partir de um mapeamento e coleta de dados teóricos e visuais, é possível constatar similaridades estéticas nas diferentes práticas da pintura, muito antes da monumentalização das Histórias em Quadrinhos provocada por Roy Liechtenstein nos anos de 1960, como, por exemplo, esquemas composicionais sofisticados, cena a cena, bem como a utilização “ou não” de técnicas tradicionais, como a perspectiva e o escorço, rigorosamente aplicados na construção de cada página. Compreender esse desdobramento da história das histórias em quadrinhos em tempos e contextos específicos pode contribuir para desmistificar a Arte Sequencial  como uma “mídia”, e não uma forma de representação artística passível de análise iconográfica e iconológica, simplória, de consumo popular, constantemente atribuída ao público infantojuvenil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Victor Silva Fernandes, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestrando do PPGA-UFES. Tem experiência na área de Artes e Desing, com ênfase em Desenho e ilustração (digital e tradicional).

Referências

ANGELO Agostini. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa203/angelo-agostini/>. Acesso em: 18 de agosto de 2021. Verbete da Enciclopédia.

BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade Técnica. Porto Alegre, RSL & PM Editores, 2018.

DANTO, Arthur C. Pop Arte e Futuros Passados. In: DANTO, Arthur C. Após o Fim da Arte. Arte Contemporânea e os Limites da História. São Paulo, SP: Editora Odysseu, 2006.

EISNER, Will. Nova York: A Vida na Cidade Grande. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2020.

___. Quadrinhos e Arte Sequencial. São Paulo, SP: WMF Martins Fontes, 2015.

GOMBRICH, Ernest. História da Arte. Rio de Janeiro, RJ: Editora LTC, 2000.

: Wilhelm Busch lançava Max e Moritz. Deutsche Welle, 2005. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/1865-wilhelm-busch-lan%C3%A7ava-max-und-moritz/a-48997. Acesso em 8 julho 2021.

JONES, Gerard. Homens do Amanhã: Geeks, Gângsteres e o Nascimento dos gibis. São Paulo, SP: Editora Conrad, 2005.

MANUEL de Araújo Porto-Alegre. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura

Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa18773/manuel-de-araujo-porto-alegre>. Acesso em: 19 de agosto de 2021. Verbete da Enciclopédia.

Downloads

Publicado

09-08-2023

Como Citar

Fernandes, J. V. S. (2023). Estruturas da arte sequencial: do mapeamento à consolidação da narrativa em quadrinhos. Revista Do Colóquio, 13(21), 26–40. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/40962

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)