Educação integral e institucionalização da infância: o que as crianças dizem da/na escola
DOI:
https://doi.org/10.22535/cpe.v2i42.12168Resumo
A recente tendência de ampliação da jornada escolar no Brasil na perspectiva da Educação Integral aponta para novos modelos e concepções de institucionalização da infância. Com base nessa perspectiva esse texto tem por objetivo analisar experiências vividas por crianças de 6 a 8 anos de idade que frequentam uma escola pública de Belo Horizonte por nove horas diárias. A partir de episódios etnográficos procura-se discutir os desafios de uma Educação Integral que leve em conta as diferentes dimensões de formação das crianças e suas linguagens. Tendo como base o referencial teórico dos Estudos da Infância nas ciências sociais reflete-se acerca da agência das crianças na escola, de suas relações com o tempo e de sua pertença a um território de vulnerabilidade social.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ALMEIDA, Ana Nunes de. Para uma Sociologia da Infância: jogos de olhares, Pistas para Investigação. Lisboa: ICS. Impressa de Ciências Sociais, 2009.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
CENPEC. Educação em territórios de alta vulnerabilidade social na metrópole. Relatório de pesquisa. São Paulo. CENPEC. 2011.
CORSARO, W.; HONIG, M;. QVORTRUP, J. The Palgrave Handbook of Childhood Studies. Palgrave Macmillan, May 2009.
DE MAUSE, Lloyd. Historia de la infancia. Madri: Alianza Universid, 1991.
FERREIRA, Maria Manuela. “- Tá na hora d’ir pr’à escola!”; “- eu não sei fazer esta, senhor professor!” ou… brincar às escolas na escola (ji) como um modo das crianças darem sentido e negociarem as relações entre a família e a escola. Revista Interacções. 2006, n. 2, p. 27-58.
MARCHI, Rita de Cássia. O “ofício de aluno” e o “ofício de criança”: articulações
entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Rev. Portuguesa de
Educação, v. 23, n. 1, p. 183-202, 2010.
MEDEIROS, Andréa Borges de. Crianças e narrativas: modos de lembrar e de compreender
o tempo na infância. Cad. CEDES [online]. 2010, v. 30, n. 82, p. 325-338.
MOLL, Jaqueline. Escola de tempo integral. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M.
C.; VIEIRA, L. M. F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo
Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. (CDROM)
PROUT, A. Reconsiderar a nova sociologia da infância. Braga: Universidade do
Minho; Instituto de Estudos da Criança, 2004.
QVORTRUP, J.; et al. (Eds.) Childhood matters: social theory, practice and politics.
Avebury: Aldershot, 1994.
QVORTRUP, Jens. Macro-análise da infância. In: CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison
(Org.). Investigação com crianças. Perspectivas e Práticas. Porto: Edições Escola
Superior de Educação de Paula Frassinetti, 2005. p. 73-96.
RAMOS, Graciliano. Infância. 38. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
RIBEIRO, Darcy. O livro dos CIEPs. Rio de Janeiro: Bloch, 1986.
RIZZINI, I. & RIZZINI, I. A institucionalização de crianças no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2004.
SACRISTÁN, J. G. O aluno como invenção. Trad. Daisy Vaz deMoraes. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz (orgs.). Crianças e Miúdos: Perspectivas sócio-pedagógicas da infância e educação. Porto: Asa Editores, 2003.
_____. Criança, Aluno, Cidadão: a (re)constituição do “Ofício de Criança”. (Conferência)
- 6º Seminário Internacional da OMEP/BRASIL. Culturas da Infância:
Criança, Educação e Práticas Sociais. Cuiabá, 2009.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
CENPEC. Educação em territórios de alta vulnerabilidade social na metrópole. Relatório de pesquisa. São Paulo. CENPEC. 2011.
CORSARO, W.; HONIG, M;. QVORTRUP, J. The Palgrave Handbook of Childhood Studies. Palgrave Macmillan, May 2009.
DE MAUSE, Lloyd. Historia de la infancia. Madri: Alianza Universid, 1991.
FERREIRA, Maria Manuela. “- Tá na hora d’ir pr’à escola!”; “- eu não sei fazer esta, senhor professor!” ou… brincar às escolas na escola (ji) como um modo das crianças darem sentido e negociarem as relações entre a família e a escola. Revista Interacções. 2006, n. 2, p. 27-58.
MARCHI, Rita de Cássia. O “ofício de aluno” e o “ofício de criança”: articulações
entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Rev. Portuguesa de
Educação, v. 23, n. 1, p. 183-202, 2010.
MEDEIROS, Andréa Borges de. Crianças e narrativas: modos de lembrar e de compreender
o tempo na infância. Cad. CEDES [online]. 2010, v. 30, n. 82, p. 325-338.
MOLL, Jaqueline. Escola de tempo integral. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M.
C.; VIEIRA, L. M. F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo
Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. (CDROM)
PROUT, A. Reconsiderar a nova sociologia da infância. Braga: Universidade do
Minho; Instituto de Estudos da Criança, 2004.
QVORTRUP, J.; et al. (Eds.) Childhood matters: social theory, practice and politics.
Avebury: Aldershot, 1994.
QVORTRUP, Jens. Macro-análise da infância. In: CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison
(Org.). Investigação com crianças. Perspectivas e Práticas. Porto: Edições Escola
Superior de Educação de Paula Frassinetti, 2005. p. 73-96.
RAMOS, Graciliano. Infância. 38. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
RIBEIRO, Darcy. O livro dos CIEPs. Rio de Janeiro: Bloch, 1986.
RIZZINI, I. & RIZZINI, I. A institucionalização de crianças no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2004.
SACRISTÁN, J. G. O aluno como invenção. Trad. Daisy Vaz deMoraes. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz (orgs.). Crianças e Miúdos: Perspectivas sócio-pedagógicas da infância e educação. Porto: Asa Editores, 2003.
_____. Criança, Aluno, Cidadão: a (re)constituição do “Ofício de Criança”. (Conferência)
- 6º Seminário Internacional da OMEP/BRASIL. Culturas da Infância:
Criança, Educação e Práticas Sociais. Cuiabá, 2009.
SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007.
Downloads
Publicado
31-12-2015
Edição
Seção
Artigos
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos publicados na Revista Cadernos de Pesquisa em Educação, estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0