La enseñanza de las comunidades sordas indígenas en Brasil y México: ambientes multilingües e inteculturales

Autores

  • Miroslava Cruz-Aldrete Universidad Autónoma del Estado de Morelos. MO/Mexico. Facultad de Humanidades.
  • Marilda Moraes Garcia Bruno
  • Luciana Lopes Lopes

DOI:

https://doi.org/10.22535/cpe.v0i43.13809

Resumo

Entre os muitos desafios enfrentados pela educação escolar nos últimos anos, o de proporcionar ambientes de aprendizagem adequados e que promovam satisfatoriamente o ensino nos contextos multilíngues de países como o Brasil e o México é um dos mais difícies. Esses países possuem diversidade de culturas e línguas em seu vasto território e um grande número de comunidades indígenas que mantém características culturais próprias e línguas diferenciadas. Este trabalho tem como objetivo apresentar características do ensino de crianças e jovens indígenas surdos no México e no Brasil e discutir os avanços e dificuldades encontradas no processo de escolarização desses estudantes.  Buscaremos caracterizar as comunidades indígenas, as línguas de sinais reconhecidas no territorio dos dois países e as políticas que regulamentam o ensino para essa população, apontando as implicações para o atendimento escolar. A presença de crianças e jovens surdos na educação escolar indígena tem apontado que a maioria das escolas ainda não está preparada para atender crianças com essas características. Nesses contextos, faltam recursos materiais e humanos, informações sobre a surdez e um diálogo com a gestão da educação no sentido de construir uma interface da educação especial na escola diferenciada indígena que considere as especificidades dos estudantes surdos.

RESUMEN

Entre los muchos desafíos que enfrenta la educación escolar en los últimos años, para proporcionar entornos de aprendizaje adecuados y con éxito, el reto más difícil de afrontar es la promoción de la educación en países multilingües y multiculturales, como es Brasil y México, en donde ademas existen diversos grupos originarios que exigen un respeto hacia su propia lengua y cultura. El objetivo de este trabajo es presentar las características educativas de los niños y jóvenes indígenas sordos en México y Brasil, la discusión se centra en los avances y las dificultades encontradas en el proceso de aprendizaje de estos estudiantes. Caracterizamos a las comunidades indígenas; las lenguas de señas reconocidas en el territorio de ambos países; y las políticas que garantizan el acceso a la educación del sordo. La presencia de niños y jóvenes sordos en la educación indígena, señala la problemática para atender de manera satisfactoria a estos alumnos, en la mayoría de las escuelas a las cuales asisten. Encontramos la falta de recursos materiales y humanos, y desconocimiento sobre la sordera. Es urgente buscar un diálogo que logre vincular la acción de educación especial con la escuela indígena para responder a las necesidades de los estudiantes sordos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miroslava Cruz-Aldrete, Universidad Autónoma del Estado de Morelos. MO/Mexico. Facultad de Humanidades.

Doctora en Lingüística la Universidad Autónoma del Estado de Morelos. MO/Mexico. Facultad de Humanidades.

Marilda Moraes Garcia Bruno

 

Referências

BLANCO, Rosa (2014). Inclusión educativa en América Latina: caminos recorridos y por recorrer. En: A. Marchesi, R. Blanco y L. Hernández (Eds.). Avances y desafíos de la educación de la educación inclusiva en Iberoamérica. Madrid: Fundación MAPFRE.

BRASIL. Censo Demográfico 2010: Carácterísticas gerais dos indígenas. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/95/cd_2010_indigenas_universo.pdf> Acesso em 29 de abr de 2016.
______. Censo Escolar da Educação Básica 2013: resumo técnico. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília : O Instituto, 2014. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2013.pdf> Acesso em: 14 abr. 2016.
______. Constituição Federal. Brasília: Gráfica do Senado, 1988.
______. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências. Brasília: 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm>. Acesso em: 10 abr. 2016.
______. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. MEC-SEESP, Brasília: 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2016.
CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas: Estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. Tradução de Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
COELHO, L. L. A constituição do sujeito surdo na cultura Guarani-kaiowá: os processos próprios de interação e comunicação na família e na escola. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados.
CONAFE - Consejo Nacional de Fomento Educativo. Discapacidad Auditiva. Guía didáctica para la inclusión en educación inicial y básica. México, 2011.
CRUZ-ALDRETE, M. Gramática de la Lengua de Señas Mexicana. Tesis de doctorado. El Colegio de México. México, 2008.
CRUZ-ALDRETE, M., E. SANABRIA Ramos & M.A. Villa-Rodríguez. “Los derechos lingüísticos de la comunidad sorda mexicana: mito o realidad”. En J.C. Cruz Cruz, M. Moreno-Bonett, R. M. Álvarez González & J. Torres Parés. La comunidad sorda y sus derechos lingüísticos (Coord.) México: UNAM, 2014.
CRUZ-CRUZ, J. C. & CRUZ-ALDRETE, M. “La formación de profesores para la atención del sordo, ¿una cuestión de educación especial o de educación bilingüe intercultural? En J.C. Cruz Cruz, M. Moreno-Bonett, R. M. Álvarez González & J. Torres Parés. La comunidad sorda y sus derechos lingüísticos (Coord.) México: UNAM, 2014.
CRUZ-CRUZ, J.C. & CRUZ-ALDRETE, M. “Integración social del sordo en la Ciudad de México: enfoques médicos y pedagógicos (1867 – 1900)”. Cuicuilco. Revista de la Escuela Nacional de Antropología e Historia. Vol. 20. Núm.56, enero- abril 2013. pp, 173- 201.
CHAMORRO, G. Terra madura, yvy araguyje: fundamento da palavra guarani. Dourados, MS: Editora da UGD, 2008.
DIARIO OFICIAL DE LA FEDERACIÓN. Ley General de Personas con Discapacidad. México: 10 de junio de 2005. Recuperado de http: //dof.gob.mx/nota_ detalle.php?codigo=2044351&fecha=10/06/2005.
DIARIO OFICIAL DE LA FEDERACIÓN. Ley General para Inclusión de las Personas con Discapacidad. México, 2011. Recuperado de http: //dof.gob.mx/nota_ detalle.php?codigo=5191516&fecha=30/05/2011.
DIRECCIÓN GENERAL DE EDUCACIÓN INDIGENISTA - DGEI. Educación pertinente e inclusiva. La discapacidad en educación indígena. Guía- cuaderno 2: Atención educativa de alumnos y alumnas con discapacidad auditiva. México, 2012.
FERREIRA, L. Por uma gramática de línguas de sinais. 2 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010.
GIROLETTI, M. F. P. Cultura surda e educação escolar Kaingang. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
INALI. Catálogo de las Lenguas Indígenas Nacionales. México, 2008.
INEGI. Las personas con discapacidad en México. Una visión al 2010. México Instituto Nacional de Estadística, Geografía e Informática, 2013.

INEGI 2011. Marco conceptual del Censo de Población y Vivienda 2010. México: INEGI, 2011.
JOHNSON, R. E., & C. ERTING. “Ethnicity and socialization in a clasroom for Deaf Children”. En Lucas, C. (ed.) The Sociolinguistics of the Deaf Community (pp. 41-85). San Diego, CA: Academic Press, 1989.
JULLIAN M.; CHRISTIAN G. Génesis de la comunidad silente en México. La Escuela Nacional de Sordomudos (1867 a 1886). Tesis de licenciatura. Sin publicar. México: UNAM, 2001.
LACERDA, C.B.F; GÓES, M.C.R. (Org.). Surdez: Processos educativos e Sujetividade. São Paulo: Lovise, 2000.
LEGUEN, O. “An exploration in the domain of time: From Yucatec Maya time gestures to Yucatec Maya Sign Language time signs”. En Ulrike Zeshan & Connie de Vos (Eds.) Sign Languages in Village communities. Anthropological and linguistic insights. Ishara Press. De Gruyter Mouton: Alemania, 2012. Pp.209-249
NASCIMENTO, A. C.; VINHA, M. A educação intercultural e a construção da escola diferenciada indigena na cultura Guarani-Kaiowá. In: BRUNO, M. M. G.; SUTTANA, R. (Orgs.). Educação, Diversidade e fronteiras da In/exclusão. Dourados: Editora da UFGD, 2012. p. 63-84
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: ARTMED, 1997.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
SECRETARÍA DE SALUD. Programa de Acción Específico 2007-2012. Arranque parejo en la vida. México: Secretaría de Salud, 2008a.
SECRETARÍA DE SALUD. Programa de Acción Específico 2007-2012. Tamiz auditivo neonatal e intervención temprana. México: Secretaría de Salud, 2008b.
SKLIAR, C. (Org.). Educação e Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
SMITH, HUBERT L., (productor y director). Living Maya. Serie de 4 videocassettes en color de 1hr.c/u. Kuxtal Flims. P.o.Box.150. Selma, Oregón. 97538, 1982.
SOUZA, I. R. C. S de. “Ainda não sei ler e escrever”: um estudo sobre o Processo de leitura e escrita nas escolas indígenas de Dourados, MS. 149 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2014.
SUMAIO, P. A. Sinalizando com os terena: um estudo do uso da LIBRAS e de sinais nativos por indígenas surdos. 2014. 123 f. Dissertação (mestrado). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2014.
VILHALVA, S. Mapeamento das línguas de sinais emergentes: um estudo sobre as comunidades linguísticas Indígenas de Mato Grosso do Sul. (Dissertação de Mestrado). 122p. Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, 2009.

Downloads

Publicado

30-06-2016