Agronegócio e migração na Amazônia: mobilidade, provisoriedade e permanência na BR-163
Resumo
O artigo centraliza a análise na região Oeste do estado do Pará, considerada região de “nova fronteira” da BR-163, mais especificamente nos municípios de Santarém e Belterra, refletindo como se estruturou o processo de teritotialização dos sojicultores na região. Para isso, foi realizado trabalho de campo com aplicação de entrevistas junto aos sojicultores e representações sindicais dos trabalhadores rurais instalados nos municipios de Santarém e Belterra. Os resultados demonstram que a instalação dos sojicultores implicou na reorganização das formas de uso e aproriação do território, assim como provocou o delocamento compulsório de cerca de 500 famílias de agricultores familiares residentes na região.
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Publicado
14-06-2016
Edição
Seção
Mesa coordenada Mobilidade do capital e deslocamentos forçados na Amazônia