Agronegócio e migração na Amazônia: mobilidade, provisoriedade e permanência na BR-163

Autores

  • Solange Maria Gayoso da Costa Costa Universidade Federal do Espírito Santo - Vitória (ES)

Resumo

O artigo centraliza a análise na região Oeste do estado do Pará, considerada região de “nova fronteira” da BR-163, mais especificamente nos municípios de Santarém e Belterra, refletindo como se estruturou o processo de teritotialização dos sojicultores na região. Para isso, foi realizado trabalho de campo com aplicação de entrevistas junto aos sojicultores e representações sindicais dos trabalhadores rurais instalados nos municipios de Santarém e Belterra. Os resultados demonstram que a instalação dos sojicultores implicou na reorganização das formas de uso e aproriação do território, assim como provocou o delocamento compulsório de cerca de 500 famílias de agricultores familiares residentes na região.   

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Biografia do Autor

Solange Maria Gayoso da Costa Costa, Universidade Federal do Espírito Santo - Vitória (ES)

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (1982), graduação em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (1989), mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995) e doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professor associado II da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Política Social, atuando principalmente nos seguintes temas: política pública, política social, alcoolismo, politica social e dependência química.

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Publicado

14-06-2016

Edição

Seção

Mesa coordenada Mobilidade do capital e deslocamentos forçados na Amazônia