Perfil e relações de trabalho de trabalhadores dos CRAS no estado do Espírito Santo: política de assistência social precária e contratos precários

Autores

  • Lutz Franthesco da Silva Rocha
  • Jeane Andreia Ferraz Silva
  • Adelis Kauana Gonçalves Pereira

Resumo

Este artigo apresenta e analisa o perfil e as relações de trabalho a que estão submetidos os trabalhadores dos CRAS no Espírito Santo. Realizara-se pesquisa bibliográfica e documental, a partir do Censo SUAS 2015. Tais dados são disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, com informações acerca dos “Recursos Humanos” dos CRAS. Tal permitiu observar quanto os trabalhadores do SUAS sofrem os mesmos processos das relações e condições de trabalho dos demais na sociedade capitalista, com particularidades por atuarem no âmbito do serviço público, objeto da chamada contrarreforma do Estado, tão bem caracterizada por Behring (2002). Evidenciam-se, ainda, algumas estratégias do neoliberalismo para as políticas sociais, quais sejam, a privatização, focalização e descentralização.

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Biografia do Autor

Lutz Franthesco da Silva Rocha

Psicólogo (Ufes). Especialista em Gestão de Políticas Sociais Públicas e Privadas (Faculdade Católica de Vitória). Mestrando em Política Social (UFES). Ocupante do cargo de Especialista em Desenvolvimento Humano e Social da Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (SETADES) do Estado do Espírito Santo. Coordenador do NUEP/SUAS-ES

Jeane Andreia Ferraz Silva

Graduação Serviço Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (1990). Mestre em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005). Doutor em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014). Professora adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo. Tesoureira da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS).

Adelis Kauana Gonçalves Pereira

Estudante de Psicologia (MULTIVIX). Foi estagiária de Psicologia e acompanhou as atividades do NUEP/SUAS-ES no período de 2016 a 2017.

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Publicado

04-06-2018

Edição

Seção

Comunicações Orais - Análise, avaliação e financiamento das políticas públicas