Precarização do trabalho e exercício profissional nos serviços de saúde

Autores

  • Herivânia de Melo Ferreira e Oliveira
  • Ana Paula Rocha Sales de Miranda
  • Fernanda Marques Souza

Resumo

O presente artigo discute como o atual cenário de crise no capitalismo contemporâneo e suas formas de reestruturação têm atingido incisivamente os profissionais de saúde, dentre os quais está o(a) assistente social. Para tanto, parte-se da hipótese de que a ofensiva do capital na contemporaneidade precariza e intensifica o trabalho em saúde, e ainda inflexiona duplamente o exercício profissional do(a) assistente social, tanto no que concerne às novas e velhas demandas, à infraestrutura disponível e à organização do trabalho, quanto aos vínculos empregatícios e à exploração do trabalho. Metodologicamente, o artigo é fruto de uma análise de conjuntura oriunda de uma revisão de literatura acerca do tema exposto, a partir da qual se infere que tais mudanças precarizam e intensificam o trabalho em saúde, levando ao seu aviltamento e incidem sobre o exercício profissional do (a) assistente social direta e indiretamente, o que lhe exige reflexão crítica e permanente sobre sua prática, planejamento de suas atividades, domínio das dimensões que atravessam seu exercício profissional, além de pesquisas que possam qualificar a discussão em termos teórico-práticos.

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Publicado

04-06-2018

Edição

Seção

Comunicações Orais - Serviço social: fundamentos, formação e trabalho profissional