A EDUCAÇÃO PERMANENTE NO SERVIÇO SOCIAL NA ATUAL CONJUNTURA DE CONTRARREFORMAS
Resumo
O debate acerca da efetivação do processo de educação permanente no âmbito do Serviço Social é fortalecido a partir da Política de Educação Permanente elaborada pelo conjunto CFESS-CRESS em 2012, a qual defende a concepção de elaboração de conhecimento como um processo permanente de desconstrução e reconstrução de práticas e saberes na perspectiva de desenvolver uma prática profissional cada vez mais conectada com o projeto ético- político da profissão.
Este resumo é fruto dos estudos introdutórios que estamos realizando junto ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), considerando o atual contexto de contrarreformas[1], em especial a contrarreforma do ensino superior e a contrarreforma trabalhista nos governos de Temer e as tendências verificadas no governo de Bolsonaro, com o intuito de apreender como tais medidas repercutem no processo de efetivação da educação permanente no âmbito do Serviço Social. Brasileiro.
Logo, a nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar de que maneira a contrarreforma do ensino superior e a contrarreforma trabalhista no Brasil incidem na efetivação do processo de educação permanente no âmbito do Serviço Social Brasileiro no atual contexto de crise estrutural do capital e de contrarreformas.
Vale ressaltar a importância dessa discussão, tendo em vista que efetivar o processo de educação permanente no âmbito do Serviço Social é uma das estratégias que permitem possibilitar a qualidade dos serviços prestados à população usuária, bem como suprir a lacuna de estudos que abordam este tema no âmbito do Serviço Social.