Racismo Institucionalizado e Antirracismo na Universidade Federal do Espírito Santo

Autores

  • Simone Lima Azevedo

Resumo

A universidade pública, como todas as instâncias sociais, reflete o racismo estrutural da sociedade na qual está inserida. Assim, a universidade pública no Brasil é, histórica e tradicionalmente, branca, elitista e racista. O ingresso e a permanência do povo negro neste espaço de poder é produto da luta antirracista enquanto expressão da luta de classes. Tensionada por esse ingresso cada vez maior de negros em função das cotas raciais, a universidade tem se transformado política, estética e epistemologicamente pela presença negra, ao mesmo tempo em que permanece controlada por forças conservadoras e racistas. Neste texto, trazemos reflexões e apontamentos acerca dessa problemática tendo como lócus de observação a Universidade Federal do Espírito Santo.       

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Publicado

03-12-2020

Edição

Seção

Comunicações Orais - Educação e Política Social