A expansão do capitalismo disfarçado de modernização das relações de trabalho, estimulados pela pandemia do Coronavirus COVID -19

Autores

  • Deborah Christina Moreira Santos Jaime Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Resumo

A reforma trabalhista ocorreu no formato de contrarreforma, pois ansiava o crescimento econômico do país, em detrimento de direitos do trabalhador. Seus críticos avaliam tal situação como uma nítida demonstração da crise do capitalismo moderno que, diante da sua falida proposta de geração ampla de emprego, precariza direitos trabalhistas para se manter vivo, quando não, os retira, gerando grave social e econômica. A questão central dessa abordagem é destacar que a pandemia exasperou as más condições de trabalho já vividas e conscientizou o trabalhador precarizado de uma falácia. A temática é relevante, pois traz uma abordagem social, econômica e política, impondo uma reflexão acerca da relação Estado e sociedade, analisando o papel do poder público como garantidor do cumprimento de direitos fundamentais, frente aos interesses do sistema capitalista que evolui de maneira predatória em relação aos interesses trabalhistas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Deborah Christina Moreira Santos Jaime, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduada em Direito pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Especialista em Direito e Processo do Trabalho pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina (CEUT). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí e Doutoranda em Políticas Públicas (PPGPP) Universidade Federal do Piauí. Professora de Direito e Processo do Trabalho.

Downloads

Publicado

13-06-2023

Edição

Seção

Comunicações Orais - Mundo do trabalho